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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Uma lição sobre administração

rocza - transparência, em polonês

Bóg - Deus, em polonês

book - livro, em inglês

plata - dinheiro, em espanhol

srebro - prata, em polonês

cérebro - órgão vital para o homo sapiens

złoto - ouro, em polonês

zeloso - aquele que bem administra um bem ou uma atividade economicamente organizada.

1) Uma pessoa que administra uma atividade economicamente organizada precisa ser zelosa e prudente em relação à atividade à qual se dedica. Afinal, zelo vale ouro.

2) Uma pessoa zelosa precisa apreender a realidade e tomar a melhor decisão possível de modo que as coisas possam fluir bem, em relação ao fluxo de caixa. E isso implica usar o cérebro para promover a capitalização financeira da empresa, posto que dinheiro chama dinheiro - mas isso não pode ser tomado como se fosse religião, pois livro-caixa não pode ser lido como se fosse uma crença de livro, posto que isto pode ser adulterado.

3) No livro-caixa da empresa, ele precisa fazer os registros do modo mais transparente possível, pois é a transparência que faz as fundações da empresa estarem ancoradas em rocha sólida. Afinal, o que ele faz é servir aos seus semelhantes de modo que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo. Como é uma vocação, um chamado ao serviço, então ele é administrador porque atendeu a esse chamado. Trata-se de um sacerdócio.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de junho de 2017.

Para uma sociedade guerreira como a romana, o Deus Marte era muito importante

martes - terça, em espanhol

wtorek - terça, em polonês (se você for atento, a palavra lembra vitória)

1) Na Roma Antiga, o culto ao Deus Marte, o Deus da Guerra, ocorria todas as terças-feiras.

2) Qual era o objetivo de se querer obter os favores do Deus Marte? Obter a vitória.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de junho de 2017.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Notas sobre nacionidade e repercussão geral - da experiência comunitária como subsídio para aquilo que não se sabe

1) Não é só na sua família em que há alguém lá fora coletando dados de modo a tomar o país como um lar junto com o Brasil - a mesma experiência está se repetindo em outras famílias também. Essa experiência, se for relevante, tem repercussão geral - e por haver repercussão geral, o estado dessa questão está sendo debatido. Podemos ver isso por meio dos depoimentos de pessoas nascidas no Brasil que foram para os EUA e outros lugares - elas estão tomando esses lugares como um lar em Cristo junto com o Brasil.

2) Quando não se tem na família gente com tal experiência, você recorre à experiência pública como subsídio. E só aí é que você se arrisca.

3) O problema do debate público está na impessoalidade. Há quem tem má consciência que pode te levar a uma pista falsa. Por isso, é importante que se tenha uma reserva em casa, como fonte segura. O google não é substituto para a fonte confiável.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de junho de 2017.

Antes de tomar o país como um lar, colete dados de experiência prévia e observe o estado da questão sendo debatido

1) É muito bom estar na rua colhendo dados diretamente da experiência relevante. Mas há momentos em que estamos correndo o risco de arrombar portas abertas - para se fazer uma experiência de campo segura, você precisa observar quem começou o caminho antes de você, pois antes de você há um estado da questão sendo debatido, o qual precisa ser conhecido previamente.

2) Por exemplo, para se tomar o Chile como um lar, você vai precisa conhecer a experiência prévia. Se há alguém na família que esteve lá, esta é a melhor fonte, pois a família constitui a Igreja doméstica, a pequena comunidade dos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. E esta é a pedra angular de uma experiência segura e proveitosa - e científica também.

3) Se alguém na família fez amizade com os locais, use esses locais como referência. Com o tempo, você vai criando toda a infraestrutura para poder estar lá e comparar com o que há no Brasil - e aí você vai passando essa experiência a quem realmente necessita dela.

4) O ser que é reservado é um colonizador - e a colonização, para produzir resultados, necessita de segurança e apoio logístico de quem é local. Ele não sai conquistando, como faz o extrovertido - e ele vai servindo, pois sabe que a verdadeira riqueza está nas conexões que você consegue fazer de modo a poder se expandir de maneira discreta e sem fazer muito alarde. O mundo que vivemos é um mundo traiçoeiro - e como disse Sua Santidade, o Papa Emérito Bento XVI, devemos viver como os primeiros cristãos.

5.1) A questão de tomar o país como um lar junto com a sua terra de origem parte da ética das catacumbas. Há um fundo de mistério que precisa ser respeitado, pois há coisas que não compreenderemos no começo, mas a graça divina vai revelando as coisas com o desenrolar do tempo. 
 
5.2) Quem é humilde sempre respeitará o que não pode ser compreendido - até porque a fé é necessária antes de se ter uma boa razão para explicar essas coisas para quem as desconhece. E a melhor prova de fé que se pode ver é a coisa te lembrando de que isso não pode ser esquecido, posto que isso se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de junho de 2017.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Notas sobre nacionidade, gratidão e sobre a razão pela qual o apátrida nascido nesta terra é ingrato

de cujus - aquele de cuja sucessão se trata (terminologia jurídica)

dziękuję - obrigado (em polonês)

1) Quando uma pessoa prudente e responsável falece, ela deixa uma lei pessoal que regerá a sucessão de seus bens, no momento de sua morte. É a lei pessoal do de cujus, cujo instrumento, para a execução da última vontade, é o testamento.

2) Se alguém que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento receber um legado - um bem específico, por força de testamento -, isso é um indício de que você recebeu por liberalidade uma liberdade dentro das forças herança recebida. Por isso, você dirá ao Pai que se encontra no Céu: dziękuję. Afinal, você foi um bom amigo - e ele por generosidade te dará algo útil e que você vai cuidar dele como se fosse seu, por força da memória do amigo falecido.

3) São coisas como essas que fazem o país ser tomado como se fosse um lar em Cristo.

4) Quando se fala que o apátrida nascido nesta terra é ingrato, isso pode ser explicado por conta da secessão que houve em 7 de setembro de 1822 e de toda uma falsificação histórica conseqüente (e inconseqüente) que foi criada de modo a renegar a missão que herdamos em Ourique. Se o apátrida é infiel no macro, imagine no micro? Os legados todos serão dissipados.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de junho de 2017.

terça-feira, 13 de junho de 2017

Como são manipulados os símbolos culturais de uma nação? O caso do dia dos namorados no Brasil

1) O fato de Santo de Antônio de Pádua ser "santo casamenteiro" é parte do folclore popular, pois parte de uma narrativa simbólica tomada como se fosse verdade (tomada como se coisa, no pensamento de Dürkheim). Mas essa narrativa simbólica, até onde pude ver, não se funda em fatos que decorreram da vida de Santo Antônio. Ela é uma lenda - deve haver algum fundo de verdade, ainda que isto não esteja fundado em algum lastro documental. Muitos historiadores ainda estão investigando a vida de Santo Antônio com base em indícios documentais, mas não conheço, até onde sei, prova inequívoca, documentalmente falando, de que ele fosse de fato santo casamenteiro.

2) Embora o namoro seja a primeira etapa do casamento, essa narrativa foi construída em cima de uma narrativa popular, pois aqui Santo Antônio é mais popular do que São Valentim. Mais grave ainda é o lema da campanha: amor com amor se paga, em que se confunde de propósito a benevolência com a concupiscência, que é própria do comércio.

3.1) O fato de São Valentim não ser popular aqui - segundo o pai de João Dória, que criou o dia dos namorados - não quer dizer que ele seja menos santo do que Santo Antônio.

3.2) Na verdade, São Valentim é um verdadeiro herói da cristandade porque deu sua vida para que os namorados pudessem se casar e constituir uma família. E como morreu de maneira heróica, ele deveria ser lembrado, pois sua causa foi justa, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, mas não é. Isso se explica porque as virtudes heróicas não são aqui cultivadas, como bem apontou o professor Olavo de Carvalho. E isso faz com que esse legado seja voltado para o nada, para os vermes, o que fomenta apatria.

4.1) Quando digo para os cientistas políticos estudarem a simbólica e a forma como os marketeiros manipulam isso, isso nos permite ver como as coisas são sutilmente construídas com base em algo voltado para o nada.

4.2) Descristianiza-se - ainda que sob uma roupagem de cristianismo - de modo a fomentar paixões concupiscentes e não benevolentes, o que estimula o amor ao dinheiro e não o amor a Deus. E onde se ama mais o dinheiro do que a Deus, o Estado tende a crescer, pois tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

5) O pai de João Dória era socialista. E certamente sabia muito bem manipular a simbólica e os aspectos culturais - e isso ele deve ter aprendido com Gramsci. Isso explica o comportamento marketeiro do filho, que é socialista fabiano.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de junho de 2017.

Crônicas do marketing político (ou da mentira repetida até tornar-se verdade, segundo Goebbels)

1) João Dória, o atual prefeito de São Paulo, é marketeiro.

2) Ele aprendeu com o pai - o pai inventou o dia dos namorados no Brasil.

3) O dia dos namorados aqui não é celebrado no dia de São Valentim, como o ocorre em todos os lugares do mundo, até mesmo nos EUA, uma nação que não é católica. Como a data aqui foi criada por meio de propaganda, então ela nasceu descristianizada, destituída de uma razão de ser verdadeira, fundada no martírio de alguém que deu a vida para que os amantes pudessem se casar e constituir uma família.

4) Lula falou, quando assumiu a presidência, que presidente deve ser marketeiro. As campanhas eleitorais são dirigidas por marketeiros. E o atual prefeito de São Paulo, capital, é especialista nisso.

José Octavio Dettmann