Pesquisar este blog

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Do montanismo como heresia que preparou o caminho para o catarismo e para o neomontanismo

1) Tempos atrás, escutei que o montanismo se aproveitava da crucificação dos Cristãos como uma máscara para se edificar uma heresia gnóstica: que a crucificação deve ser usada como uma forma de nos libertarmos de nosso corpo, uma vez que a vida é sofrimento e que não merece ser vivida.

2) Os montanistas anteciparam por séculos o catarismo. Eles relativizavam o martírio dos cristãos, a ponto de instaurar um verdadeiro caos, uma verdadeira confusão, a ponto de matar a fé verdadeira.

3) Quem afirma que o padre Hamel estava criando cobra está relativizando o martírio desse santo, acusando-o de montanista. Quando na verdade o montanista de nossos tempos é aquele que prega mentiras e difamações e fica a criar intriga na rede social, a ponto de destruir a fé verdadeira, que continua viva, por conta da hermenêutica da continuidade, defendida por todos papas pós-conciliares.

Notas sobre o barbarismo de banho tomado

1) Tal como o Olavo fala, o conservantismo faz da polidez uma camisa-de-força, a ponto de edificar o politicamente correto.

2) É possível perfeitamente ser bárbaro usando terno e gravata, freqüentando missa tridentina diária e usar jargões intelectuais escritos no francês e no inglês. O segredo desse barbarismo de banho tomado e bem comportado é o fato de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de dizerem que a Santa Igreja de Deus morreu no Concílio Vaticano II. É como afirmar, de maneira camuflada, que Deus está morto, tal como os niilistas dizem.

3) Além da esquerda que se diz de direita e que adota farda, há ainda essa esquerda que se direita se esconde na Santa Igreja Católica e na Causa Monárquica. Tal como falei, o conservantismo não é fácil de ser diagnosticado, mas uma vez feito isso, combatê-lo se torna muito mais fácil: basta expô-los ao rídículo. Assim, eles nunca chegarão ao poder e cometer as mesmas atrocidades que os petistas costumam praticar.

4) Além da condenação ao Concílio Vaticano II, eles defendem a monarquia valendo-se de coisas foras de Ourique. Muitos deles, por não conhecerem a História de Ourique, estão presos ao quinhentismo - e raciocinam a História do Brasil nos mesmos parâmetros que os republicanos raciocinam.

5) É por essas e outras razões que a restauração da monarquia só vai começar a partir do momento em que a cultura de fingimento neste país começar a acabar. Precisamos de homens de carne e osso, que vivam a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus. Essa polidez, esse barbarismo de banho tomado precisa acabar e já.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de julho de 2016 (data da postagem original).

Sobre o neomontanismo dos conservantistas

1) O que querem os conservantistas, ao dizerem que Padre Hamel criava cobra, ao ceder um terreno aos islâmicos de modo a construírem sua mesquita 16 anos antes do martírio? Relativizar o martírio do padre, que morreu enquanto celebrava missa, enquanto estava in persona chirsti?

2) Quando denunciei essa canalhice no meu mural vieram postagens inbox justificando o injustificável e gente me acusando de louco e de que preciso de um psicólogo.

3) É como falei: essa gente não suporta 5 linhas de argumento racional, muito menos uma produção intelectual de quase 2400 artigos feitos neste mural, entre os anos de 2009 a 2016. Se há uma coisa que não sou é louco - sei muito bem o que é o certo e o que é errado. E não sou imbecil a ponto de falar a primeira asneira que me vem à cabeça, fundada no fato de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

4) Escrever é liberdade, que é prerrogativa de servir à verdade, coisa que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus. Assim como a palavra da boca de um padre não deve ser servida vazia na homilia, os meus dedos, ao digitar as teclas do teclado do computador, não devem servir palavras vazias. Já me acusaram de louco, de radical anacrônico e que meu lugar é o Vaticano, quando disse que poucos são os brasileiros de verdade porque poucos são os crismados, reproduzindo o que minha catequista falou, com as minhas próprias palavras. Disseram ainda que tinha de fazer exame de consciência. Ora, eu faço exame de consciência antes e depois de escrever, submeto meus textos aos párocos de minha paróquia e ainda me chamam de louco?

5) No fundo, o que vocês querem mesmo é que um muçulmano corte a cabeça de vocês todos, da mesma forma como os montanistas se ofereciam à crucificação de modo a relativizar o martírio, fundado na defesa da verdadeira fé. Acho que estamos vivendo um revival desta época tenebrosa.

Notas sobre o conservantismo e a vitimização

1) Tal como os protestantes, os conservantistas da sola traditio deturpam tudo. Transformam uma denúncia, fundada no dever de falar a verdade, numa difamação. Isso é tudo voz vazia - no dia do juízo final, vocês todos irão para o inferno.

2) Difamação seria se dissesse: fulano de tal é isso. Se apenas digo e não provo, estou difamando. Além do mais, acusação ad hominem é prova de maldade.

3) Quando digo que conservantistas são terroristas porque relativizam a santidade de um mártir e mostro um exemplo, uma prova, então isso não é difamação, mas a confirmação de que estou falando a verdade, pois há um exemplo in contrario que não está conservando a dor de Cristo. O ônus da prova cabe a quem acusa - eu acusei e provei.

4) Se o exemplo apontado ficou ofendidinho e se sentiu difamado, então o choro é livre. O que você fala, conservantista, pode e será usado contra você, diante do tribunal da razão - e eu estou de olho nas suas intrigas e maledicências. Não darei contraditório e ampla defesa a quem faz sola traditio, uma vez que gente como você só conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. O que vocês defendem é indefensável.

A exortação a um irmão pede pessoalidade e não impessoalidade

1) Se tiver que exortar alguém, eu devo fazê-lo em reservado, fora da rede social. As minhas circunstâncias não me permitem que eu use o celular. Por isso mesmo, sou obrigado a me valer de uma máxima que há na Pseikörder: roupa suja, fundada no conservantismo, se lava em público, não importa onde isso ocorra, pois é heresia, pecado contra a bondade de Deus.

2) O facebook é uma rede de impessoais que favorece o relativismo moral - é um microcosmos do mundo, pois estou nele mas não faço parte dele. Na rede pessoal, a pessoa pode ter até 20 anos de amizade comigo - numa bela tarde de verão, está tudo acabado, ao toque de um botão. É horrível, mas estou acostumado a isso. Por isso que não faço da minha amizade pessoal condescendência criminosa. Por isso que não tenho amigos reais - chutá-los por conta do conservantismo é difícil, mas necessário, pois é preciso fazer isso sem se prender a sentimentos. Há quem diga que sou frio - se isso é frieza, então para mim isso se chama amor pela verdade.

3) Sou adicionado, bloqueado e desamigado todos os dias na rede social, sem me dizerem as razões por que me adicionam. Nas poucas vezes em que tomo a decisão de adicionar alguém, eu sempre tento dialogar primeiro e expor as razões por que adiciono.

4) Rede social é uma arma e sei atuar neste ambiente. Foi a única liberdade que me sobrou e nela me agarrei com todas as forças. Tenho coragem para falar o que é necessário - podem me xingar do que for, pois eu deleto tudo o que um conservantista fala. Vocês não suportam nem 5 linhas de argumento racional - muito menos quase 2400 artigos de trabalho feito com base no amor à verdade.

5) O país não é grande o bastante para nós todos. E vocês, que não passam de apátridas da pátria do Céu, vazarão, sem dó, nem piedade. Não mexam com o Dr. Pseikone - vocês não sabem como é ter-me como inimigo. Perguntem ao meu professor de Tributário, o Dr. Aurélio Pitangas Seixas Filho, e vocês verão o que um pseikone só pode fazer com milhões de apátridas.

É preciso tocar o terror nos terroristas psicológicos de facebook

1) Há quem diga que sou louco e preciso de um psicólogo. Eu já lido com isso há muitos anos e isso já me é elogio.

2) Eu respondo: eu não preciso de psicólogo, mas da graça de Deus - é só isso e me basta. Pois frente à loucura dos homens, há a loucura do amor.

3) Na Internet, com esses terroristas do conservantismo, eu é que toco o terror. E não tenho medo de resolver no braço, se isso for realmente necessário.

4) Tal como fiz com o meu professor de Tributário, em que rodei a baiana na frente de todos, não hesitarei de humilhá-los publicamente, não importa onde estejam, pois vocês devem ser desalojados de tudo aquilo que é santo, já que relativizam a moral. Não tolero hipocrisia e vou reduzi-los a pó. Seus ternos e gravatas, bem como suas missas tridentinas diárias, não passam de puro teatro, pois vocês não conservam o essencial: a verdade, coisa que decorre da dor de Cristo.

Amizade pessoal não quer dizer condescendência criminosa

1) Amizade pessoal não é escusa para defender ou justificar posturas criminosas, como falar mal do Santo Padre, ainda mais na rede social - e deixar algo escrito revela caráter, péssimo caráter. Mesmo que eu falasse offline, em privado, estaria pecando contra Deus, por desobediência - quando fico de queixinha com um irmão de paróquia, eu racionalizo minha estupidez, a ponto de edificar uma ordem contra aquilo que se edificou na fé verdadeira.

2) Eu me abstenho de criticar o Papa publicamente - se tivesse razões para criticar o Papa, escreveria uma carta de próprio punho, e sempre de maneira caridosa, respeitosa.

3) Estou ficando farto de ver isso, essa maledicência demoníaca na minha timeline. Um dia a casa cai, como caiu hoje e ontem.

4) Helleno tem razão. A internet é um perigo, ainda mais com gente que se faz de católico de modo a praticar posturas conservantistas, perigosas. Estou atento a isso - e estou disposto a ir pras vias de fato, se isso for necessário, pois isso não se faz. Não serei civilizado com estes bárbaros de facebook, mesmo que usem terno e gravata ou que tenham o hábito de ir à missa tridentina todos os dias, pois a hipocrisia dessa gente passa dos limites.

5) Escrever sobre isso para os outros é errado. É mais sensato falar ou escrever sobre isso em reservado. Faça isso no diário, diante de um ouvinte onisciente - e depois diga isso para o seu confessor. Fora disso é botar melancia no pescoço - é querer aparecer.