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sábado, 7 de novembro de 2015

O combate ao conservantismo é urgente e necessário

1) Pode ser que você se sinta magoado com certas coisas que faço, que podem ser arrogantes, duras, pouco delicadas.

2) Eu teria o maior prazer em te explicar tudo o que falo, se tivéssemos tempo para isso - mas a situação em que nos encontramos é muito urgente, e tudo o que fizer fundado nisso será bom e necessário, ainda que haja atropelos. Eu preciso fazer as coisas de modo a afastar os bárbaros que sitiam a minha fortaleza espiritual, de modo a destruí-la - e certas pessoas dependem de mim, pois estou lutando por elas, já que sou capaz de conduzir esta luta cultural por muitos anos.

3) Até agora o meu ouvinte onisciente leu todos os meus 1500 artigos e sabe bem o que faço - e poucos são os que realmente vão se dedicar a isso. Se você imitasse o exemplo do meu ouvinte onisciente, você colaboraria na minha luta. 

4) Os poucos que conhecerão a minha obra, isso a providência divina me dará, pois Ele sabe tudo o que penso e faço.

5) Eu detesto machucar as pessoas, mas certas coisas devem ser feitas, pois quem conhece a verdade tem o dever de ser intolerante, sobretudo com o famigerado conservantismo.

Dura veritas sed veritas

1) Se a verdade é a lei que se dá na carne, então o fundamento máximo da verdade é o mesmo da lei: dura veritas, sed veritas.

2) Vocês podem até questionar certas atitudes minhas - mas, se forem ver todos os fundamentos descritos ao longo dos meus escritos, vocês compreenderão o porquê o dos meus atos, pois escrever é o ato de se confessar freqüentemente a um ouvinte onisciente. E isso que faço deve ser feito de forma pública.

3) Eu não sou mestre da lei, fundada em sabedoria humana dissociada da divina - na verdade, eu me tornei um mestre da lei fundada na verdade, naquilo que se dá na carne.

4) Mais do que jurista, eu sou filósofo e historiador - enfim, um cientista social no sentido verdadeiro do termo, de modo que tudo que eu pense e reflita esteja em conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de novembro de 2015 (data da postagem original).

Notas sobre a desconsideração da pessoa virtual, em caso de crime contra a ordem pública

1) A pessoa virtual é a pessoa natural ou jurídica atuando no cenário virtual. Todos os dados produzidos pela pessoa virtual devem corresponder a algo decorrente da experiência concreta de uma pessoa natural ou jurídica. Pelo menos é o que temos em teoria, levando-se em conta o Direito Natural - e a legislação do país que regula a ordem pública no âmbito virtual deve acompanhar essas regras.

2) Se há uma pessoa virtual que não corresponda à realidade pregando coisas falsas, um fake, então ela está conservando o que é conveniente dissociado da verdade. E isso é um atentado à ordem pública. Por isso, devemos desconsiderar a pessoa virtual, quando ela está praticando crimes fundados no conservantismo.

3) Mesmo havendo correspondência entre as identidades virtual e real de uma pessoa natural ou jurídica, pregar coisa falsa como se fosse a verdade ou conservar o que é conveniente e dissociado da verdade é crime contra a ordem pública - e aqui a responsabilidade é objetiva, pois a pessoa está assumindo o risco de cometer atentados à ordem pública, de modo a semear relativismo moral - e isso é um tipo de confissão do crime, inafastável. Esta pessoa deve ser expurgada para todo o sempre da rede social, tal qual devemos fazer com um político.

4) A rede social é vida pública - e você deve ser santo. E pra ser santo na vida pública, você precisa ser santo na vida privada. Não basta parecer ser - é preciso ser, pois a lei de Deus se dá na carne.

Da necessidade da restauração espiritual antes da restauração política do Império

1) Tudo o que falo é urgente e necessário, pois estou vendo o crime em flagrante, o crime praticado pela esquerda que se diz de direita - e esta esquerda é pior do que a extrema esquerda. A esquerda que se diz de direita planta a semente que dá causa a isso, a esta metástase em que nos encontramos.

2) Temos um ambiente cultural muito contaminado. E até certos monarquistas se revelam verdadeiros republicanos, por não terem a dimensão do problema em que se encontram. Não basta restaurar a monarquia no âmbito político - é preciso restaurá-la no âmbito cultural. E o primeiro passo é restaurar o senso de missão que herdamos do Cristo Crucificado de Ourique.

3) Há monarquistas que dizem que todas as coisas que falo não passam de um devaneio individual. Que seja então! Ele é fundado na verdade - por isso que não me junto a círculos monárquicos e nem quero receber convites monárquicos de quem quer que seja, pois, pela minha experiência pessoal, todo mundo é FDP até prova em contrário - por isso que estou sempre pronto a dar o pé na bunda, ao menor sinal de conservantismo. Só aceitarei o convite se você me conhece pessoalmente ou se o próprio Príncipe em pessoa, olhos nos olhos comigo, me convidar. Da realeza não espero falsidade - afinal, o próprio Cristo esteve com D Afonso Henriques e eles são os verdadeiros sucessores de nosso primeiro Rei. Eles sabem a dimensão do problema - e certamente entenderão o que tenho a dizer.

A luta contra o conservantismo é uma luta permanente, fundada na eternidade

1) Eu pensava mesmo em sair do facebook, mas Sara Rozante estava certa: preciso continuar falando e falando. Quem não presta atenção no que falo está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. E falando e falando eu ocupo o espaço. Preciso mesmo ser o farol aceso no meio da noite escura. 

2) O elogio à insinceridade, o conservantismo, vai acabar. Já não tem mais no meu mural - agora, eu já não o quero mais entre os que me ouvem diretamente, pois o conservantismo é uma horda de bárbaros sitiando a minha cidade - se você os tem como amigos, você tolera as tolices que eles promovem. E com isso, eles sitiam a minha cidade, de modo a destruí-la.

3) Continentalizar almas é construir uma região metropolitana, onde a cidade dos homens tende a ser um reflexo da cidade de Deus, se todos que estão ao meu redor me emprestam o ouvido de modo a ouvir aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. Começa por núcleos isolados construídos por homens virtuosos e esses núcleos vão se integrando até formar uma região - da integração de várias regiões surge uma nação, que deve ser tomada como se fosse um lar em Cristo e não como se fosse religião totalitária de Estado, onde tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele.

A sinceridade é a força da lei de Deus

1) Da mesma forma que a lei, o que escrevo tem igual força: como sou sincero e dou um testemunho verdadeiro de tudo o que falo e vejo, então a lei de Deus se dá na minha carne - e graças ao meu exemplo ela tem força. Por isso que não posso agir com falsidade em nenhum momento sequer da minha vida, seja online ou offline. Por isso, o que falo deve ser conhecido, pois estou falando aqui as coisas publicamente na rede social.

2) Se você alega ignorância ou desconhecimento disso, é porque você está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. E isso é falta de consideração para comigo.

3) Você pode alegar 2000 amigos no face - agora, quantos são e quais são os que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento? Pela minha experiência, poucos são os que me ouvem - e poucos são os que compreendem a dimensão do problema da apatria. Se te peço para desamigar alguém é porque eu vi a canalhice do sujeito a quem acuso e estudei o que há por trás da canalhice. Se lesse meu mural, você saberia que não poderia alegar coisas fundadas na liberdade fora da liberdade de Cristo, a chamada "autonomia". Afinal, você ama ou não ama as mesmas coisas tal como eu faço, tendo por Cristo fundamento? 

4) Não adianta alegar, pois não tem desculpa. Além disso, as coisas online pedem uma ação diferente daquela que fazemos offline. Offline podemos ser polidos e educados - online, não se tem considerações de ordem teórica: pau é pau; pedra é pedra. Se eu te desamigar, não tem choro nem vela. 

5) Se quer mesmo minha amizade, então leve este tesouro para a vida offline. Tente criar vínculos comigo. Dinheiro não é problema. Quando faço ligações, eu pago os meus custos - e os vejo como se fossem investimento, pois estou dedicando meu tempo e minha energia para te dar atenção em particular. Eu não me incomodo de pagar sua passagem, caso queira me ver aqui no Rio e passar um tempo comigo. O fato de ter pouco dinheiro é uma questão temporária, que se resolve naturalmente com muito trabalho e esforço. À medida que for ficando mais conhecido, eu receberei mais doações e aí poderei custear certas despesas que posso ter caso eu promova encontros pessoais com os meus contatos online.

6) Se houver algum problema aqui, vamos resolvê-lo offline. Pode ser por telefone, por e-mail ou por uma conversa franca, olhos nos olhos. Eu digo essas coisas porque estou na vida online há anos. E a vida online pede que você esteja preparado para ela, pois isto aqui não é para marinheiros de primeira viagem.

Da inconstitucionalidade das leis em face da Lei Natural

1) Há um artigo na LICC (a antiga Lei de Introdução ao Código Civil) que fala o seguinte: você não deve alegar ignorância ou desconhecimento da lei, de modo a justificar os seus atos, caso estejam fora da lei. As leis são públicas - e você deve conhecê-las. 

2) É verdade que ninguém lê diário oficial e as leis são muitas, o que torna a questão escusável, principalmente se uma determinada lei positiva, fundada em sabedoria humana dissociada da divina (aka mentalidade revolucionária), salta à lógica, à sensatez, coisas que nos levam a negar a conformidade com o Todo que vem de Deus. Essas leis são naturalmente inconstitucionais porque elas nos obrigam a algo humanamente ou logicamente impossível - e ninguém é obrigado a cumprir algo que seja impossível.

3) Por essa razão, o artigo da Constituição Federal que fala que ninguém será obrigado a fazer ou não fazer alguma coisa senão em virtude de lei é naturalmente inconstitucional, na parte em que há leis no ordenamento jurídico que nos obrigam a algo logicamente ou humanamente impossível e na parte em que há leis demais, a ponto de que a alegação da ignorância ou do desconhecimento da lei torna-se razoável.

4) Seria mais sensato que houvesse nas cidades o que havia Idade Média: town criers (que anunciam notícias a toda a população, principalmente promulgação de leis) e quadros de aviso em praça pública, de modo que se conheça as leis da cidade. Em Bangu, na Figueiredo Camargo, era muito comum haver alto-falantes anunciando todo tipo de produto - e acho que seria razoável que pelo menos nas ruas principais dos bairros ou nas zonas comerciais dos bairros houvesse o anúncio das leis a toda a população: leis simples, curtas e fáceis de serem cumpridas, em uma linguagem simples e acessível. Isso seria melhor do que o diário oficial - e mais: acabaria com aquela visão ridícula de que Idade Média é atraso, pois isso é preconceito moderno.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de novembro de 2015 (data da postagem original).