1) Se a educação cristã começa em casa, então a capacitação dos indivíduos na vida em sociedade, a instrução, também começa em casa.
2) Eu não sou contra o ensino em casa, desde que o propósito seja preparar as pessoas para a vida e de modo a fazer com que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo, dentro da missão que herdamos em Ourique.
3) Eu só recorreria a uma escola caso minha mulher e eu tenhamos de trabalhar - aí a preparação técnica para a vida - a instrução, a orientação - deve ficar a cargo da escola, pois estou dando poderes para isso. E a escola deve amar e rejeitar as mesmas coisas tal como fazemos, tendo por Cristo fundamento.
4) Agora, diante de um ambiente onde todos têm o direito de ter a liberdade que quiserem, eu sou radicalmente contra o homeschooling, pois a casa, ao invés de ser a Igreja doméstica, se tornará templo de toda sorte de heresia que se imaginar - e pela Carta de 1824, nenhum lugar pode estar revestido de templo, a não ser a Santa Madre Igreja, protegida pelo Estado. A maior prova disso é ver o caso de certos gaúchos, que doutrinam os filhos no separatismo desde a tenra idade. Tentar me impedir de combater essa ação criminosa não é conservadorismo, mas, sim, conservantismo - e isso é estar à esquerda do pai.
5) Se vocês tomam elementos perniciosos desse tipo como amigos, então não me resta outra alternativa senão bloqueá-los, pois não está havendo a mesma identidade no amor e na rejeição - e a base que se busca é uma liberdade fora da liberdade em Cristo, fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. Afinal, que diferença faz doutrinar meu filho, seja ele dentro ou fora de casa, pregando coisas heréticas a ele? Será que homeschooling está virando agora o direito de doutrinar meu filho em casa, com base na minha sabedoria humana, dissociada da divina? Será que eu entendi direito? Isso não me parece certo - e não é à toa que digo que o conservantismo é pior que o comunismo, pois ele, se acumulado, causa metástase - eis os 126 anos de República em que nos metemos.