1) Hoje, no dia 04/04/2024, recebi da Amazon três livros sobre Relações Internacionais.
2.1) O primeiro deles trata da ascensão do globalismo enquanto elemento da política externa americana de 1938, quando Franklin Delano Roosevelt era presidente nos Estados Unidos da América.
2.2) É preciso observar que, aqui. globalismo é um termo das relações internacionais que equivale à globalização ou mundialização - e ele tem conotação diferente com a ideologia globalista, relacionada com a implantação de uma Nova Ordem Mundial que visa criar um governo totalitário em escala mundial, cuja implemantação se dá por meio do tecnocomunismo - nele governo totalitários em cada um de seus países usam técnicas de estrangulamento financieiro contra a população comum de modo que ela perca seus bens e seus direitos para o Estado, fazendo com que essa técnica, implementada por Sérgio Moro na Lava-Jato, seja usada para o mal.
2.3) Foi através do globalismo fez com que os EUA passassem do seu tradicional isolamento político, estabelecido desde a independência. para serem protagonistas mundiais, a ponto de terem a hegemonia completa após o fim da Guerra Fria, com o fim da União Soviética. Foi através dessa medida que o dólar se tornou a moeda padrão do mundo inteiro, a ponto de substituir o padrão-ouro.
3) Compreender a diferença entre globalização e globalismo é a chave para se compreender este livro, já que a globalização econômica, enquanto conquista civilizatória, ela não foi iniciativa dos EUA - ela começou com a Espanha, a partir do momento em que ela fez a primeira viagem de circunavegação do mundo, com a viagem de Fernão de Maglalhães. Por este motivo, estudar a História da Nova Espanha, enquanto epicentro da globalização, é essencial para se entender muito este também, já que este livro não deve ser lido de maneira isolada com relação ao que aconteceu na História mundial. É preciso muito conhecimento de História para se entedê-lo muito bem, pois a leitura certamente será difícil para quem é novato.
4.1) O segundo livro trata do soft power, isto é dos meios discretos e eficazes de se mostrar poder no âmbito nas Relações Internacionais, sobretudo quando não se tem poder bélico.
4.2) Segundo o colega Ítalo Lorenzon, do canal Terça Livre, aparência de poder é poder - ainda que não se tenha poder bélico, um bom governante deve saber jogar com as armas que tem, como são as vantagens comerciais ou culturais do seu país. Ele deve dispor de uma persuasão racional para convencer as postências a cooperar com ele, a ponto de todos dependerem de seus favores - um bom exemplo disto é o caso de Taiwan, dispõe de um recurso que é essencial para o mundo e do qual faça todo mundo depende dos seus favores, como são os chips - por enquanto Taiwan têm o monopólio de sua produção.
4.3) É por conta dessa imensa arma de soft power que a China que está correndo atrás de modo a ter seus próprios chips- e esse episódio, que leva um novo tipo e corrida armamentista, está sendo conhecido hoje como a Guerra dos Chips. Mais tarde eu compro um livro sobre este tema.
5) O terceiro livro, The Future of Power, de Joseph Nye, Jr. trata do futuro do poder no âmbito das relações internacionais, pricipalmente em um cenário em que temos apenas um país hegemônico, como os Estados Unidos. A leitura desta obra pode nos dizer muito sobre esta atual época em que nos encontramos no âmbitos das Relacões Internacionais. Estou curioso para saber o que Nye tem a dizer sobre o tema.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 04 de abril de 2024.
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