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domingo, 7 de abril de 2024

Nota de experiência - como nasceu meu lado publicitário, essa nova faceta da minha personalidade profissional que estava em mim adormecida?

1) Em virtude ter acumulado muito conhecimento de História, Direito, Filosofia e de Economia, eu estava apto para desempenhar a função de escritor. Como ser escritor é condição sine qua non para ser bom jornalista, então naturalmente me tornei jornalista e analista da política e da cultura do Brasil atual - e por conta de fazer o que faço, não precisava de licença profissional, pois não sou um profissional da mentira, como são os egressos das faculdades de jornalismo.

2) Como sou também livreiro e colecionador de livros, eu percebi que podia fazer as coisas trabalharem em sinergia, se adquirisse experiência com publicidade.

3) Das experiências que adquiri fazendo campanhas com os escritos que fazia, percebi que eu me daria um bom publicitário. Eis uma vocação que eu descobri em mim e que estava adormecida - eu precisava desenvolver minhas habilidades de maneira plena de modo a descobrir outras novas.

4) Tal como uma tecnologia que é descoberta, as vocações se revelam se você desenvolver muito bem suas habilidades, a ponto de ampliar muito mais o leque de opções as quais você pode se santificar através do trabalho e do estudo. Para fazer bom uso do que você aprendeu, você precisa se revestir de Cristo - quanto mais você presta conta ao justo juiz daquilo que você fez de bom e de ruim - por conta de você, como criatura, ser administradora dos dons dados por Deus -, mais Ele te conta sobre quem você é, a ponto de você inventar a própria profissão da mesma forma que Santa Helena descobriu a Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo há muito perdida.

5) Essa invenção da própria profissão, análoga à invenção da Santa Cruz, fornece um enorme leque de opções - a natureza flexível dessas opções pede toda uma cultura onde o negociado prevalece mais que o legislado. Enquanto homens covardes são carreiristas e sobrevivem a partir de carreiras estabelecidas que um dia vão desaparecer tão logo surja uma nova revolução industrial, porque não encontram sentido em suas vidas, homens de verdade inventam a propria profissão e é esta a terna cruz que eles carregarão para toda a eternidade, a ponto de servir de exemplo para todos.  

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de abril de 2024 (data da postagem original).

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