1) Não que eu tenha ficado surdo, mas venho percebendo que eu tenho uma tendência a preferir assimilar melhor o que está exprimido em linguagem escrita àquilo que me é dito em linguagem falada - como escrever é a melhor maneira de se produzir uma reflexão profunda, um pensamento profundo, será fundamental para mim gravar o que as pessoas me contam - do que é falado, eu transcrevo o que foi dito e faço reflexões sobre isto, pois tomarei o que foi dito como coisa a ser refletida, como um caso a ser pensado - um sinal de que levo as pessoas em consideração, nos méritos de Cristo.
2.1) Contanto que o que me é dito não viole a honra ou a vida privada de ninguém, eu posso publicar a transcrição da fala, se a pessoa me autorizar, principalmente se ela tiver relevância para os outros. Caso seja conveniente, posso diferir a publicação da matéria para um momento mais oportuno - certa ocasião, eu ouvi certas coisas de meu irmão, por conta de sua estada no Bahrein, que não posso publicar agora de modo que ele não tenha problemas por lá, muito embora o que ele me contou tenha muitas verdades relevantes que mereçam ser difundidas.
2.2) Outro exemplo dessas implicações éticas: quando a Dra. Ludmila Lins Grilo foi aposentada pelo TJ-MG, eu escrevi três reflexões fundadas na sua situação pessoal, o que pode acontecer a outras pessoas também que estão na mesma situação que a dela. Quando ela anunciou na rede social que estava segura nos EUA como asilada política, eu recebi o sinal verde para publicar o que escrevi, quase um ano depois de haver escritoos artigos - o que escrevi não iria comprometê-la.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 09 de abril de 2024 (data da postagem original).
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