Pesquisar este blog

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

O conservador não é parte de uma tendência, de uma "tribo", como dizem os fashionistas

1) Não uso terno. O máximo que uso é traje sport fino - e faço isso quando vou sair de casa (geralmente para ir à Igreja ou fazer alguma fora de casa).

2) Dentro de casa, eu tenho roupas para usar dentro de casa - e só recorro a elas quando está frio; em dias de calor, que constituem a maior parte dos dias do Rio de Janeiro, eu só uso cueca. Poderia usar roupa, desde que o ar esteja ligado - como a energia é cara, então eu me visto do modo mais minimalista possível.

3) Se me fizerem uma entrevista, por conta do trabalho que faço, que façam isso num dia frio. E não vou usar terno e gravata, muito menos terei um cigarro ou charuto na boca, acompanhado com um whisky a tiracolo - afinal, eu não fumo, nem bebo. Se esta entrevista for feita em casa, será usando as roupas que uso em casa - roupas bem simples.

4) Muitos pensariam que sou "esculachado" - como minha entrevista em tese será feita em casa, eu me visto do jeito que quiser - e qualquer juízo que se emita a respeito da forma como me visto em casa é atentatório às regras constitucionais, uma vez que a vida privada é inviolável - a entrevista se dará dentro desse ambiente onde sempre me encontro: em casa. Além disso, não farei isso para me exibir - na verdade, farei isso sendo o que sou, na circunstância de ser um homem comum, morando com a família.

5) Os conservantistas de facebook pirariam por não usar os trajes típicos da "tribo". Como diz o Olavo, eu estou pouco me lixando para isso. Sou um homem de família, moro com os meus pais, não sou casado e trabalho em casa - dentro de casa, as regras são as de casa. Só um idiota impõe à rua aquilo que se faz em casa: exemplo disso são as moças que postam fotos de bikini no facebook. Eu poderia colocar fotos de sunga, mas não faço isso - afinal, não quero ser tratado como se fosse um objeto de prazer alheio e descartado, uma vez feito o ato libidinoso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de setembro de 2016.

Nenhum comentário:

Postar um comentário