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sábado, 10 de março de 2018

Notas sobre a integração digitalizador, leitor-expositor e escritor-ouvinte

1) O trabalho de digitalizar livro é um trabalho metódico - e para ser bem executado, ele precisa ser feito com disciplina, o que pede fotografar sempre no mesmo horário. Às vezes, dependendo da condição da luz, você deve digitalizar o livro uma hora mais tarde do habitual ou mesmo deixar o projeto para o dia seguinte, já que as condições de luz são tão ruins que nem vale a pena fotografar.

2) Antes de ser um compromisso para os outros, trata-se de um compromisso para consigo mesmo. Mesmo quando minha cabeça não está boa para escrever, eu acordo cedo assim mesmo, de modo a digitalizar livros. Quando o projeto fica pronto, é uma verdadeira vitória pessoal. E tão logo possa, eu vou lendo os livros que digitalizei.

3) Meu pai é meu cliente habitual; ele adora ler os livros que digitalizo. Se não houvesse netflix, ele passaria o dia lendo meus livros. Se possuísse as habilidades intelectuais que possuo, ele faria como o meu colega Roberto Santos costuma fazer: exporia aos amigos as coisas que leu e refletiu e eu assimilaria as coisas por osmose, tal como eu faço - o que criaria uma integração entre as pessoas da casa, pois uma coisa puxa a outra.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de março de 2018.

sexta-feira, 9 de março de 2018

Da importância do conceito de homem honesto/mulher honesta para a vitimologia

1) O conceito de homem honesto/ mulher honesta é essencial à vitimologia. Quando se mata alguém honesto, que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, isso faz com que o Estado tenha de punir o criminoso, porque isso é relevante.Afinal, provocar a justiça de modo a se punir o infrator é exercício coletivo de legítima defesa em face de qualquer atentado ao bom direito, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Nem todos são iguais - os honestos temem a Deus e observam as leis do Estado, se o mandatário desse Estado e as leis que regem a organização dessa ordem de coisas estiverem em conformidade com o Todo que vem de Deus; se o Estado estiver separado dos preceitos da Santa Religião e edificando liberdade com fins vazios, então esse Estado será totalitário, a ponto de ser tomado como se fosse religião, pois tudo estará nele e nada poderá estar fora dele. E neste caso, ninguém é honesto, já que o mundo será dividido entre eleitos e condenados, o que é marcadamente gnóstico.

3.1) O igualitarismo perante a uma lei abstrata, divorciada de Deus, é um desserviço à vítima e à justiça, pois as circunstâncias do caso concreto não serão observadas de modo a se dizer o direito com presteza. E o exercício da jurisdição se reduzirá a uma definitividade voltada para o nada - o processo segue seu curso, sem que a justiça seja feita, já que, para os positivistas, isso não passa de pura ilusão.

3.2.1) A maior prova desse igualitarismo é que matar alguém tem um peso - e matar uma pessoa honesta, ou inocente, não tem o mesmo peso que matar um criminoso, ainda que travestido de membro do STF.

3.2.2) Se esse peso fosse levado em conta, um eventual homicídio contra o Ministro Gilmar Mendes, por conta do que ele está fazendo agora (já que estamos numa crise institucional muito séria), poderia ser considerado um crime privilegiado, suscetível de graça ou anistia, pois ele está prejudicando a vida de muitos cidadãos honestos; muitos dos que se beneficiaram das decisões dele já tiveram a oportunidade de matar gente inocente, por conta de sua soltura, seja por meio de homicídio, seja por meio de corrupção, que também mata - e mata muitos sistematicamente, a ponto de ser um genocídio. Afinal, matar um criminoso travestido de togado da Suprema Corte pode se tornar legítima defesa das instituições democráticas - neste caso, seria uma legítima defesa louvável, já que estamos num momento em que o exercício arbitrário das próprias razões não seria de todo tão reprovável assim, já que o Estado está de costas para Deus, pois a verdade e a moral foram relativizadas. 

3.2.3) Agora, matar um morador de rua indefeso por motivos de política higienista é genocídio, pois derramar sangue inocente, de gente honesta temente a Deus ou mesmo de gente inocente, é algo abominável.

4.1) Por isso que só defendo pena de morte para aqueles que realmente mataram gente honesta ou mesmo gente inocente.

4.2.1) Como a vitimologia não tem valor nas circunstâncias do caso concreto, por força do princípio da impessoalidade, então o que haverá é tão-somente injustiça; o juiz não estará honrando a cruz, a ponto de desonrar as vítimas e os inocentes.

4.2.2) Afinal, a cruz foi abolida pela alta cúpula maçônica que controla os tribunais, sob a alegação de que "o Estado é laico" - o que é um absurdo, pois o Estado está sendo tomado como se fosse religião, pois tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele e isso é fascismo.

5) Enquanto não expurgarem a maçonaria dos tribunais, a justiça jamais será feita, pois o juiz não verá o que está contido nas ações humanas - o que pede amizade sincera para com Deus de modo que não se imite o exemplo de Pilatos, que condenou um inocente à Crucificação: Nosso Senhor Jesus Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de março de 2018.

Da importância de compilar postagens importantes de todos os que tem potencial para serem bons amigos para você

1) Quando quero adicionar alguém importante, eu anoto os principais debates em que essa pessoa está envolvida, de modo que eu possa me aproximar dela de uma maneira construtiva.

2.1) Eu prefiro uma abordagem discreta; não gosto de me meter num debate reservado se não sou conhecido do expositor. Só posso interferir nesse debate se tiver algo a acrescentar.

2.2) Trata-se de observação estrita do princípio da generosidade; se o meu contato está expondo argumentos de excelente qualidade, então devo estar atento ao que está sendo exposto. Falar a primeira coisa que me vem à cabeça é um pecado contra a bondade de Deus; se tiver condição de contribuir para o debate, eu faço isso com o maior prazer, mas faço de maneira reservada, entre mim e o expositor do tema.

3.1) Seria muito bom se fizessem comigo o que faço no meu trato com os outros, já que se trata de uma questão de ética, de lei que se dá na carne de modo a edificar uma ordem pública livre e conforme o Todo que vem de Deus.

3.2) Pela minha experiência, muitos dos que costumam fazer interferência nas minhas postagens terminaram bloqueados, seja porque falaram asneiras graves - por não terem estudado antes de falar -, seja porque quiseram fazer patrulhamento ideológico, a ponto de me chamarem de "radical anacrônico", por exemplo.

3.3.1) Se seguissem meu exemplo de conversar com as pessoas antes de adicioná-las, e de estudarem o que escrevi antes para só depois discordar do que falo com fundamento, essas pessoas teriam e muito o meu respeito, pois terminariam vendo que essa pessoa age como eu ajo. Como não fazem isso, nunca ganham o meu respeito - e é essa verdadeira razão pela qual eu desprezo essa falsa direita, pois eles não sabem ser gente, pois agir na rede social pede isso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de março de 2018.

Por que é importante compilar excelentes debates havidos no Facebook?

1) Quando vejo um debate de excelente qualidade em curso, uma das primeiras coisas que faço é compilar o debate, de modo a conhecer o estado da questão como ela está sendo debatida. Eu costumo fazer isso quando não tenho nada a fazer, embora a quantidade de debates de excelente qualidade que presenciei supere e muito a minha capacidade de compilá-los.

2.1) Não tenho pressa em me pronunciar. Só depois que compreendo bem o debate, eu chego de maneira reservada ao expositor do tema e comento o tema com ele.

2.2) Essas conversas que tenho com o expositor viram separatas do debate, já que não costumo participar do debate público, uma vez a maioria das pessoas não faz o mesmo que faço, a ponto de rebaixar o nível da conversa. Outro fator que explica a minha postura é que sou reservado e discreto por natureza - prefiro agir mais inbox do que no mural, uma vez que já fui alvo de patrulhamento ideológico antes.

2.3.1) Quando minhas duvidas são esclarecidas, eu escrevo artigos relativos ao meu entendimento da questão e repasso ao expositor, caso tenha condições d fazê-lo - se ele quiser comentar sobre o assunto, ele é livre para fazê-lo.

2.3.2) Pela minha experiência, muitos costumam se retirar de modo a meditarem melhor sobre as questões que coloco e me responderem num tempo oportuno - o que é perfeitamente compreensível.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de março de 2018.

O fulcro da realidade é a moral - e não o intelecto

1) Ao contrário do que acreditavam Guénon, Schuon e associados gnósticos, o fulcro da realidade superior não é o Intelecto, mas a moral.

2) Não se trata, claro, de moralismo. Como dizia Santo Tomás de Aquino (e nisso ele acertou em cheio), 'pessoa' e 'intenção' são uma só e a mesma coisa, desde que a pessoa seja aquela que diz 'sim' ou 'não' para um determinado ato.

3) A idéia de que o intelecto é o cume da realidade é gnóstica, pois reduz o ato próprio da pessoa a um atributo ou função da natureza humana. Quem diz 'sim' ou 'não' para um determinado ato é a 'pessoa' - e não a 'alma', que é uma função da natureza humana.

4) A virtude - que é própria da natureza humana e, portanto,  do intelecto - evidentemente ajuda a melhorar a 'pessoa' humana, mas não é decisiva para a salvação. Quem se salva é a pessoa, não a natureza humana. Esta já foi restaurada por Cristo quando uniu sua Natureza Divina à nossa natureza humana, para salvos e não-salvos.

Roberto Santos

 https://web.facebook.com/roberto.santos.3114/posts/10215922859647808

Facebook, 6 de março de 2018.

Notas sobre economia financeira e gnose

1) O ímpeto de controlar ou dominar a realidade, em si mesmo, não é 'a' gnose. Esse ímpeto é o efeito que é deflagrado por uma determinada cosmovisão, essa sim gnóstica e a causa dele.

2) Se há uma doutrina que é 'carne de vaca' em todas as grandes tradições é a doutrina da trindade. Essa doutrina, excetuando o dogma cristão, é, tal como nos ensinou Schwaller de Lubicz, uma concepção FÍSICA da realidade. É por essas tradições que, ao falarem de trindade, estavam falando da NATUREZA divina e fazendo COSMOLOGIA, da qual emana uma Cosmovisão, como todos sabem.

3) Dessa doutrina, surge a concepção de que a realidade emerge de um nada primordial. Esse 'nada', porém, não é um não-ser. Ele é um 'No-Thing', um nada de eventos físicos determinados. Ele seria um oceano de informações funcionais, puras funcionalidades das quais o mundo físico seria a expressão.

4) Pois bem, esse oceano de informações funcionais é potencialmente infinito. Daí a cosmovisão predominante no mundo antigo de que o que prevalece na realidade é a abundância infinita, não a escassez. Essa cosmovisão é essencialmente não-sacrificial.

5.1) Mas há certos períodos históricos em que essa cosmovisão foi adulterada.

5.2) A idéia de que o mundo implicado era um oceano de informações funcionais foi trocada pela idéia econômico-financeira de que a realidade explicada tem um débito para com a realidade implicada. Como a realidade explicada é finita, esse débito jamais poderia ser pago porque a realidade implicada, ao contrário, é potencialmente infinita.

5.3) Essa cosmovisão é essencialmente sacrificial, pois a morte é vista como um meio de o mundo explicado pagar, pelo menos, os juros para o mundo implicado, pois o 'principal' é impossível de pagar.

5.4) Essa cosmovisão é justamente aquela que Cristo quis abolir de uma vez por todas. O cristianismo não só reafirma a noção primordial da abundância do mundo implicado como ainda revela o que as outras tradições não conheceram: para além da trindade natural do mundo implicado, há a Trindade revelada das Pessoas Divinas. Ou seja, há a abundância que emerge da Natureza Divina, e a abundância que emerge das Pessoas Divinas.

Roberto Santos

Facebook, 6 de março de 2018

Notas sobre o problema filosófico e teológico relativo ao conceito de "pessoa"

1) O conceito de 'pessoa' no mundo ocidental é um grande pepino. Filósofos como Ortega y Gasset e Julián Marías tentaram resolver esse problema no século passado, mas, ao meu ver, não conseguiram, pois caíram na armadilha da dialética.

2) A famosa frase de Ortega y Gasset "eu sou eu mesmo e a minha circunstância" pode facilmente ser transformada numa equação: Eu Concreto (pessoa) = Eu Abstrato + Circunstância. Ou seja, a pessoa é algo que emerge de uma dialética, não algo que a antecede, que a deflagra. Ela não só emerge de uma dialética, como ela é uma fusão de atributos e funções.

4) Se os filósofos espanhóis tivessem lido com atenção os padres da Igreja, teriam descoberto um meio muito simples de sair dessa encrenca. Os padres faziam três perguntas simples:

A) Quem é esse que está operando?

Resposta: Roberto (Pessoa).

B) O que é essa coisa nesse "quem" que está operando?

Resposta: A humanidade (Natureza) do Roberto.

C) O que são essas operações da coisa desse "quem"?

Resposta: As funções e atributos (alma) do Roberto.

5) O método é tão simples que é difícil imaginar que filósofos tão cultos como os espanhóis não fossem capazes de o entender e aplicar.

6) Se a pessoa é algo que emerge de uma relação dialética entre atributos e funções (operações da natureza), então, segundo essa lógica, as pessoas divinas emergem da natureza divina, bem como a pessoa humana emerge da natureza humana.

7) Agora, raciocinemos com São Máximo Confessor. Se Cristo tem duas naturezas, uma humana e outra divina, então, seguindo essa mesma lógica, Cristo teria que ter DUAS pessoas, o que é manifestamente absurdo, desde que Ele é a segunda pessoa da Trindade, e portanto uma só.

8) Apenas com esse pequeno exemplo dado por São Máximo Confessor já podemos ter um vislumbre do quão absurda é a doutrina que extrai o conceito de pessoa de uma dialética.

Joathas Bello: O esquema das perguntas e respostas está correto. A crítica a Ortega y Gasset é razoável; a que foi feita a Julian Marías não procede. (ver Antropologia Filosófica de Julián Marías, páginas 40 a 45). Se Zubiri ou Laín Entralgo forem incluídos entre os filósofos espanhóis, então o teor generalizante desta crítica não procede mesmo.

Thaylan Granzotto:  Ele coloca a referência bibliográfica de Julián Marías. As páginas a que ele alude – na fonte – demonstram.

Roberto Santos: Já li as referências que o Joathas citou e não me parece proceder a crítica.

Amélia Rodrigues:  A circunstância já não inclui a humanidade e a alma?

Roberto Santos: A circunstância em Ortega é um elemento exterior que, dialetizado com o Eu Abstrato, daria nascimento ao Eu Concreto, que é a pessoa.

João Pedro Garcia: Roberto, mas por que chama de "armadilha dialética"? O homem não pode ser o resultado dessa síntese?

Roberto Santos:  O que você quer dizer com "homem"? Eu estou falando da 'pessoa' do homem. Há também a pessoa angélica, para a qual também há uma natureza determinada.

João Pedro Garcia: Seria a personalidade?

Roberto Santos:  O que eu chamo de "armadilha dialética" é a concepção de pessoa como algo que emerge de uma relação dialética. Os padres da Igreja eram enfáticos em afirmar que a pessoa precede a relação dialética. Ela não só precede como deflagra e acompanha o processo dialético, o qual não é nada mais que a natureza do ser; divina, se a pessoa for divina, e humana, se a pessoa for humana.

Asley Vieira:  Essa manifestação da 'pessoa' em Ortega y Gasset - que é feita de maneira indissolúvel no espaço e no tempo, de maneira dialética - seria, de algum modo, análoga à colocação de Marx, ao dizer que não é a consciência dos homens que determina seu Ser, mas, pelo contrário, é o seu ser social que determina sua consciência, na forma de circunstâncias?

Roberto Santos:  Analogia sempre há, nem que seja remota, pois eles são filósofos herdeiros do cristianismo ocidental.

Wladimir Caetano de Sousa: Não seria uma consequência inevitável da prática filosófica retalhar a idéia de 'pessoa' em várias funções e atributos pelo fato de ela não ser propriamente uma idéia a qual possa ser construída por meio do "uso natural" da razão?

Roberto Santos: Não, porque a pessoa é algo que transcende as funções e atributos.

Wladimir Caetano de Sousa: Não é próprio da filosofia a dialética, que trabalha com redução a funções e atributos?

Roberto Santos: Sim - é próprio da filosofia a dialética. No entanto, quando você a usa para explicar algo que transcende a natureza, você reduz esse algo transcendente à natureza. Quando você aplica a dialética para explicar um dogma, você o reduz ao natural. Por isso eu digo: a ordem teológica ocidental é menos uma teologia do que uma física.

Wladimie Caetano de Sousa: Foi isso mesmo que pensei - eis a razão de eu ter dito ser uma consequência inevitável da aplicação da dialética aos dogmas essa redução ao natural. A teologia ocidental tem de fato essa tara de dialetizar tudo. Daniel Fernandes e eu chegamos a conversar brevemente sobre isso.

Roberto Santos:

1) Quando você faz uso da dialética em um dogma, você já entra de cara no gnosticismo, pois você transforma um sistema aberto, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus, em um sistema fechado, fundado no homem como a medida de todas coisas.

2) Se você for ver a ciência da topologia, seja ela física ou matemática, o que ela faz é exatamente o que Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino fizeram com o dogma da Trindade. Só que a topologia é muito mais sofisticada - a teologia ocidental é, na verdade, uma física codificada, um embrião da topologia.

Wladimir Caetano de Sousa: Ainda não atinei para a conexão entre elas. Conheço superficialmente topologia matemática.

Roberto Santos:  Estabeleça, então, uma conexão entre a ciência topológica e a teoria dos números qualitativos ou funcionais do Mário Ferreira dos Santos . Elas são exatamente a mesma coisa, pois é com essa teoria (dos números funcionais) que Santo Agostinho explica a Trindade. Não, evidentemente, como o Mário a expõe, mas tal como ele a entendeu do neoplatonismo plotiniano.

Wladimir Caetano de Sousa: Muito interessante. Vou meditar com calma.

Roberto Santos: Considere isto como um dado topológico:

1) O retângulo é um nada infinito.

2) O círculo é a primeira cisão nesse nada infinito.

3) Com a primeira cisão dada nesse topos, você já obtém todas as outras informações a partir de sua relação, reciprocidade, organização etc. É a mesma coisa coisa que a teoria dos números funcionais do Mário, mas aplicado à física.

4) O retângulo é o Um. O círculo é o Dois. A relação entre o retângulo e o círculo é o Três etc.

Wladimir Caetano de Sousa:  Isso aí é uma forma elegantemente geométrica de expressar a aritmética funcional do Mário.

Roberto Santos: Por isso eu digo: a teologia agostiniana é menos uma teologia que uma física.

Wladimir Caetano de Sousa: Mas isso é terrível! Quantas operações não podem ser feitas com esse instrumental?

Roberto Santos: Por isso, eu também digo: Santo Agostinho reduziu as pessoas da Trindade à natureza, pois confundiu as pessoas divinas com a NATUREZA Divina. A natureza divina é esse nada infinito passível de cisão e multiplicação informacional. A natureza divina é, em outras palavras, o que se costuma chamar de "matéria-prima".

Wladimir Caetano de Sousa: Isso acaba virando física porque não há outra maneira de o número funcional se atualizar senão no próprio mundo físico.

Roberto Santos: Exatamente.

Romulo Atallah:  Isso tem a ver com anjo ou corpo alma e espírito?

Roberto Santos: Não.

https://web.facebook.com/roberto.santos.3114/posts/10215850737604802

https://web.facebook.com/roberto.santos.3114/posts/10215851682908434

Facebook,  9 de março de 2018 (data da postagem original)

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