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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Notas sobre o curso da restauração

1) A restauração é demorada, pois implica um caminho de volta às origens.

2) O país está mergulhado naquilo que está à esquerda do Pai, em seu grau mais extremo.

3) O primeiro passo é desmontar o que se fundou naquilo que está à esquerda do pai no seu grau mais extremo. E nas atuais conjunturas políticas da pátria, a única solução é votar em Bolsonaro.

4) Enquanto Bolsonaro estiver na presidência precisamos trabalhar de modo a que o movimento monárquico tenha força e apareça como uma oposição de verdade, no sentido autêntico do termo. Precisamos aproveitar que a Constituição atual deu liberdade para o movimento monárquico exercer uma oposição de fato e atuar, pois nós estamos mesmo à esquerda dos pseudovalores fundados na república, pois esse regime está à esquerda do pai.

5) Depois que aquilo que está fundado na extrema esquerda for combatido, precisamos tirar aquilo que está fundado no positivismo. E aí a questão se dá em formar capelães militares santos atuando nas casernas.

6) E depois, conduzir um governo de transição de modo a que a monarquia seja restaurada e que Nosso Imperador serja aclamado.

7) É um caminho longo e necessário. Haverá marchas e contramarchas, mas é a solução.

Notas sobre a falsa esquerda e direita que há na República

1) Quando apontei que o Bolsonaro é esquerdista, foi por conta do que ele é: um militar, criado nos valores positivistas. O positivismo atenta contra a aliança do altar com o trono, edificada desde Ourique - e foi o positivismo que edificou esse regime revolucionário, esta república.

2) Se o pensamento de direita e de esquerda for tomado como se fosse coisa, sem olhar para aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, aquilo que está à direita defenderá os valores da República e seus defensores estarão em conformidade com tudo aquilo que se funda em sabedoria humana dissociada da divina - e a divinização do Homem nos remete à Revolução Francesa, algo que é diabólico. Os críticos, os mais progressistas, não são oposição, eles só vão aperfeiçoar o regime revolucionário, pois querem o poder para si. Se houver uma discórdia, não será fundada na verdade, mas no senso de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. É técnica das tesouras, pois a verdadeira oposição, fundada na Aliança do Altar e o Trono, ficou mais de 100 anos sem se manifestar, uma vez que foi proibida de fazer isso, e só agora é que as bases para um movimento político monarquista estão sendo construídas.

O conservantista recusa a fazer um exame de consciência crítica acerca de suas convicções pessoais

1) O conservantista revela sua vaidade e sua insensatez quando se recusa a fazer um exame crítico acerca de suas convicções pessoais. Ele reduz suas convicções pessoais a um dogma puramente humano, fazendo tábula rasa da mesma forma como pratica a sua sola scriptura. 

2) O conhecimento da fé verdadeira pede que examinemos a nossa própria consciência de modo a ver se estamos ou não em conformidade com o Todo que vem de Deus. Essa consciência reta leva a uma vida reta e a uma fé reta, necessária para se edificar boas obras, causa de santidade. 

3) O exame de consciência faz com que conservemos aquilo que é conveniente e conforme o todo que vem de Deus, o conservantismo sensato. É pelos frutos acumulados decorrentes do conservantismo sensato que aprendemos a conservar a dor de Cristo, pois foi por conta do fato de que Ele é o caminho, a verdade e a vida, que ele morreu por nós para nos salvar do pecado.

O conservantismo leva à vaidade e mata todo o mérito

1) Se eu conservo o que é conveniente e dissociado da verdade, então tudo o que é fruto do meu trabalho, ou tudo o que vejo e que é bom e belo, se torna um troféu para mim.

2) A mania de ficar expondo constantemente os troféus é uma vã glória. Pois o mérito não é meu, mas naquilo que é fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus. Se minha intenção é querer me tornar um Deus, então eu estou abusando da bondade do Criador, o que é um pecado contra o Espírito Santo, pecado esse que não será perdoado. 

3) Não é à toa que os vaidosos são os piores pecadores.

Notas sobre a ciência de si

1) Quando for descrever os seus próprios atos e sua própria conduta, não use sua sabedoria humana dissociada da divina - não use seu eu distorcido. Faça exame de consciência sempre. 

2) Além disso, leve mais em conta coisas que lhe foram ditas por gente que observou seu comportamento que contou, por caridade, a você o que viu, pois este é um dado mais confiável do que dizer "eu sou isso" ou "eu sou aquilo".

3) Geralmente amigos são uma boa fonte, pois eles te observam de fora e extraem o que há de melhor em você, por conta do seu exemplo. O julgamento que fazem do seu exemplo é o melhor dado que você pode colher sobe si próprio, pois isso é o que vai ser contado para as outras pessoas quando você morrer. Aquilo que vai servir de base para o seu necrológio, vindo de seus amigos, é o que servirá de baliza para você se emendar e ser uma pessoa melhor.

4) Se seus amigos são imitadores de Cristo, isso é um indício de que Cristo sabe quem você é. E na hora do confessionário, Cristo lhe dirá o que você deve fazer para você melhorar a si próprio, pois sabe mais sobre você do que você mesmo, pois Ele é Deus.

Notas sobre o segredo de tudo o que faço na vida intelectual

1) Um amigo meu uma vez me disse que eu tenho um conhecimento empírico monstruoso, fora do comum.

2) O segredo disso se funda no fato de que li muito na minha juventude e na capacidade que tenho de observar muito as coisas, pois estou sempre observando e meditando sobre aquilo que observo e estou sempre examinando as coisas se elas estão ou não em conformidade com o Todo que vem de Deus. Além disso, estou sempre fazendo exame de consciência de modo a que meus pecados não influam nas análises que faço, o que faria com que eu fosse uma pessoa conservantista - e não conservadora, como me esforço muito em ser todos os dias. Toda vez que escrevo, sempre tento me ater àquilo que é da minha competência - jamais passo daquilo que é da minha expertise, pois não tento bancar o sabichão.

3) Durante os meus anos de Glioche, eu passei a dominar a gramática. E estou aprendendo a dominar a lógica. Da união da lógica e da gramática, eu tento produzir escritos expondo as coisas do modo mais convincente possível.

4) Não sou de falar muito. Prefiro exercer uma liderança calada. Tento ser um exemplo mais pelas atitudes do que pela fala. Prefiro falar para poucos - e para isso estou sempre escrevendo. Por isso que não gravo vídeo.

5) Ainda que não tenha me submetido ao trivium, de certo modo, por conta do conjunto da obra, sei o que é trivial, o que já é muita coisa. Talvez por isso que muitos acham que sei mais do que realmente sei.

6) Eis a síntese da minha experiência pessoal.

Não é errado chamar Sua Majestade de "meu Senhor"

1) Quando chamo Sua Majestade de "meu Senhor" é porque sei que ele é imitador de Cristo e que Cristo está nele.

2) Ele é o pai de minha pátria - e tal como amei a D. Pedro II como se fosse meu pai, mesmo não o tendo conhecido, eu amo a D. Luiz como se fosse meu pai também.