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sábado, 31 de janeiro de 2015

Comentários à metodologia de conversão dos Papas João Paulo II, Bento XVI e Franciso


01) Se eu fosse Papa e fosse pego beijando o Alcorão, logo iriam dizer que sou um antipapa. 

02) No entanto, se me conhecessem, saberiam que não digo amém a Maomé e a sua heresia assassina chamada Islã. 

03) O beijo ao Alcorão é uma estratégia de modo a que o diálogo seja feito, de modo a que a conversão dos maometanos se dê de forma sincera. Certas atitudes simbólicas precisam ser tomadas, de modo a que o debate nos conduza a verdade, em Cristo.

04) Para você entender o Papa João Paulo II, você precisa se pôr no lugar dele. Pois, para se amar o outro e obedecer ao Papa, é preciso se pôr no lugar no Papa, na qualidade de vigário de Cristo. Nada mais Cristão do que por-se no lugar do outro.

05) Os Radtrads pecam por se prenderem demais à teoria da aparência. Desconhecem os motivos determinantes pelos quais os papas tomam uma determinada medida, tendo por Cristo fundamento. Não conseguem se pôr no lugar dele e nem fazer um exame de consciência de modo a fazerem as coisas dentro da conformidade com o Todo que se dá em Deus.

06) Antes de se criticar um Papa, ponha-se primeiro no lugar dele e faça um exame de consciência. É muito fácil vociferar contra alguém, num mundo onde a regra é o relativismo moral e o materialismo das aparências, que ditam o norte de todas as coisas. É justamente por se prenderem demais ao mundo sensível que eu bloqueio todos esses radtrads que ousam jogar pedras contra a cruz.

07) Da mesma forma, a devolução do estandarte tomado em Lepanto. O passo para uma sincera conversão se dá na reconciliação. João Paulo II devolveu o estandarte, já que isso é parte da estratégia de conversão e diálogo. Os muçulmanos que desejam viver em paz com os Cristãos é que vão se converter primeiro, pois eles não estão em conformidade com o Todo do Islã, que é perverso e assassino. E esses que são sensatos estarão em conformidade com o Todo que vem de Deus. 

08) Não é fácil semear consciência - e esse trabalho se dá lentamente e se dá nas profundezas da alma. É uma ação que vai além da percepção liminar do cérebro. É uma mensagem supra-liminar, que só pode ser captada a partir das camadas mais elevadas da alma e da personalidade, de modo a se estar em conformidade com o Todo que vem de Deus.

09) Como sei que esse trabalho é difícil, eu rezo pelo Papa todos os dias, pois só a paz de Cristo pode assegurar o destino de nossa civilização. É por essa razão que me abstenho de criticar o Papa. 

10) Pouco sei de teologia cristã - e muito tenho de aprender. Então, eu nem ouso criticar o Papa, pois não tenho conhecimento, de modo a me pôr no lugar dele. 

11) Fico chocado com o altíssimo número de "católicos antigos" que se julgam mais papas que o próprio Papa. Não são capazes de reconhecer a sua própria ignorância, mas são capazes de julgar qualquer um, sem estudar os motivos determinantes que regem um ato e outro, de modo a nos levar à conformidade com o Todo que se dá em Deus. Nada mais ofensivo à fé católica do que isso.

Ser de centro não quer dizer ser neutro


Na atual conjuntura brasileira:

Ser de esquerda = social-ambientalista

Ser de direita = libertário-conservantista

Eis porque me declaro de centro.

(Sara Rozante)

Comentário: 

1) Ser de centro implica necessariamente não estar na falsa direita, fundada numa sabedoria humana dissociada da divina - na verdade, é o espaço que devemos ocupar de modo jogar a falsa direita para a esquerda de modo a que a verdadeira direita esteja de fato à direita do pai, de modo a que o seu significado seja restaurado, dentro de um contexto de aliança do altar com o trono. 

2) Ser de centro não quer dizer que somos neutros - significa dizer que nós somos a verdadeira direita que não aceita ser subjugada, pois estamos na conformidade com o Todo que vem de Deus. Pois ser libertário-conservantista é estar à esquerda do pai - e ser social-ambientalista é ir mais fundo no processo de se estar à esquerda do pai, de modo a edificar uma heresia entre nós: a do Estado tomado como se fosse religião, causa de toda a apatria.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Comentários sobre o estilo literários dos textos jurídicos - Parte 1


1) Comecei a ler a Teoria Geral do Processo, da Ada Pellegrini Grinnover. Livro este que é muito indicado pelos professores de Direito na fase de graduação.

2) O livro é de um estilo sofrível. Alguns alegam que a linguagem do texto é simples - mas não é tão simples, se levarmos em conta o nível cultural de um brasileiro médio. Se o ensino fosse excelente, este livro eu indicaria, de olhos fechados, para quem fosse do segundo grau (pois tem abordagens ali que estão abaixo do nível de quem é graduado).

3.1) Toda vez que lido com um texto com "juridiquês" tenho a impressão de que os termos são colocados mais para satisfazer a uma vaidade intelectual do que para esclarecer ou ensinar alguém.

3.2) Em certas passagens da obra, em vez de usarem uma expressão mais simples como "direito de punir" - que seria facilmente compreendida por todos - por quê razão me optam pelo latinismo "jus punitionis" (detalhe: sem uma citação explicativa, já que o livro tem a pretensão de ser introdutório a quem é novato!)? Se o ensino do latim e do grego fossem semeados entre nós, eu não faria crítica ao latinismo e ao classicismo, dado que isso dá uma conotação erudita a um texto escrito, mas isso sequer é ensinado.

4.1) Para um povo que tem pouca cultura, a clareza se faz mais necessária do que a erudição. É até questão de caridade para com o semelhante, para com Cristo e para com a Verdade agir desse modo.

4.2) A erudição deve ser vista como um enriquecimento, que só pode ser acrescentado quando o povo estiver suficientemente educado.

4.3) Nas circunstâncias atuais, se eu optasse pela erudição, ninguém me leria. Eis aí porque acho, por exemplo, o Leonardo Faccioni um escritor pouco funcional, apesar de ser muito bom no que ele faz - o erro dele é que ele parte do pressuposto de que seus leitores são cultos. Se ele não estivesse na rede social, seria lícito escrever dessa forma, já que o meio acadêmico é uma ilha e estes se comunicam desta forma. É lá onde ele deveria atuar, e não aqui - a rede social nos pede uma linguagem simples e direta, de modo a edificar o maior número de pessoas possível.

4.4) Diante dos erros dele, eu me vejo forçado a trabalhar com o que vejo na rede social: parto do pressuposto de que meu leitor é ignorante, já que a maioria dos meus contatos na rede social se deixa dominar pelas palavras e não sabe o que deve conservar - e é por isso tento o ser mais claro possível, mesmo em assuntos extremamente complexos - assuntos esses que pedem uma certa erudição, por conta da natureza de seus estudos, que nos apontam para o alto dos Céus.

4.5) De tanto escrever de modo simples e direto, mesmo em temas de alta complexidade, eu acabei melhorando o meu jeito de escrever, nestes meus 8 anos de atividade online (seja no orkut ou facebook). Pessoas como meu amigo Daniel David-Pereira ficam admiradas com a clareza com a qual abordo as coisas, apesar da elevada dificuldade natural que há para se digerir os textos por conta do assunto em si, que é pouco conhecido, a não ser por uma pequena leva de acadêmicos de História que estudam as questões nacionais, de modo a mapeá-las.

5) O dia em que os escritores compreenderem o que está em jogo (que é fazer-se claro para um povo de pouca cultura e carente de instrução), aí a língua portuguesa dará causa a que o país seja tomado como se fosse um lar, já que a clareza é causa para se edificar algo fundado na pátria do Céu, aqui na Terra.

6) Do jeito que está, isso dá mais causa a que a língua, por sua falsa erudição, se torne o instrumento pelo qual o país será tomado como se fosse religião, dando causa a que governos populistas resolvam todos os problemas culturais da nação na base da penada, destroçando a língua e toda a cultura decorrente.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Dúvida que tirei sobre o conceito de ideologia

_ José, qual é o conceito de ideologia?

Eis a minha resposta:

1) Ideologia é tudo aquilo que é fundado em sabedoria humana dissociada da divina e que é voltado unicamente para a tomada do poder. 

2) Uma vez tomado o poder, a sociedade humana será moldada à imagem e semelhança do homem que ousa ser Deus, que promete o paraíso na Terra, de modo a que negligenciemos a vida eterna e o paraíso no Céu. E isso leva à destruição da própria sociedade, se ela aceitar viver em conformidade com o todo dessa sabedoria humana dissociada da divina, que pode ser tudo, menos aquilo que é verdadeiro.

3) As tintas do secularismo iluminista têm por propósito criar um mundo sem Deus e o grande impulso veio com a Revolução de Cromwell, a partir de um governo reformador e puritano, que perseguia católicos sistematicamente.

4) O motor do mundo sem Deus está no conservantismo, na falsa cultura decorrente da mentalidade de se conservar o que convém, ainda que isso esteja dissociado da verdade, que se dá em Cristo.

5) O conservantismo nasce da acomodação, do direito de ser feliz. Se a vida é luta e é marcada pela cruz, então o conservantismo nasce da busca constante de se evitar esse sofrimento. Querendo ou não esse sofrimento é necessário, posto que edificador.

6) Entender de que maneira e as razões pelas quais essa sabedoria humana dissociada da divina se estrutura de modo a compor a ideologia é crucial. Isso é crucial para o combate dessa mentalidade e da cultura decorrente dela.

7) Ideologia é uma estruturação lógica do discurso político, que é construído com o propósito de justificar a implementação de um ambiente histórico-social puramente humano. Nele, as tensões estruturais e estruturantes da vida, que decorrem de Deus, são abolidas por formas "não tensionais" e futuras, a serem realizadas num paraíso terrestre, diferente daquele prometido pelo Pai! Trata-se de falsidade e fuga da realidade - esse "paraíso" é uma utopia, um não lugar que só existe na imaginação de quem vê coisas fundadas numa sabedoria humana que não está em conformidade com o Todo que vem de Deus.

_ José, qual é o autor desta definição?

Respondi, com base nestas linhas: 

1) Eu meditei sobre isso, após muitos anos de investigação e após um bom tempo de vivência na fé católica. 

2) Muita coisa aprendi com o Olavo sobre a mentalidade revolucionária e outras coisas fui aprendendo a partir de estudos da Sagrada Escritura e através das homilias que ouvia na Santa Missa que ocorriam em minha paróquia.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Do conservador conquistador e do conservador pioneiro


01) Existem dois tipos de conservadores: o conservador que age tal qual um conquistador espanhol, que mete a espada nos bárbaros, onde quer que estejam, e o conservador que age como um settler, um povoador, que semeia consciência e edifica as coisas com seu trabalho e sua fé.

02) Por essência, eu sou mais um settler. Prefiro atuar conversando e ensinando. Estômago para aturar imbecil não é meu forte - isso requer habilidade para manejar a espada.

03) Se eu for atuar na assembléia, que seja no momento em que o ambiente político esteja saneado. É neste momento, em particular, onde me sinto mais útil. Só atuarei se for chamado para fazê-lo. Não faço em busca de riqueza ou glória pessoal, mas para servir. 

04) Enquanto os soldados atuam, eu já vou povoando e semeando. É o que posso fazer de concreto.

Hedonismo e conservadorismo não combinam


1) Toda vez que vejo gente querendo organizar encontros públicos conservadores em bares e churrascarias, sinto cada vez mais desgosto, pois vejo que o pessoal é conservantista - o hedonismo é marca de quem conserva o que convém, ainda que isso seja dissociado da verdade. No caso do Rio, em geral essa gente organiza esses eventos na zona sul da cidade, em lugares chiques, que são próximos às favelas e quase sempre à noite. Por isso que não me meto nessas canoas furadas.

2) O verdadeiro conservadorismo não se organiza em bares ou em churrascarias, mas nas paróquias. É o único lugar realmente livre que há - pois, sem a liberdade de Cristo, nenhum lugar de reunião ou de associação é possível. Paróquias são, em geral, próximas de casa e há pessoas com um certo nível cultural dispostas a amar e rejeitar as mesmas coisas que você, se você ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

3) A vida comunitária começa nas paróquias e é ali que se deve começar a organização de um movimento político ou cultural que nos leve à conformidade com o todo que se dá em Deus. A força de um lugar está na paróquia, na diocese ou na arquidiocese - é ali que se aprende a tomar o lugar como um lar, em Cristo.

4) Quem me inventar a besteira de me chamar para uma chopada da vida, que seja bloqueado. A cidade está cara, o bosta do prefeito da minha cidade bagunçou todo o sistema de transporte e os lugares escolhidos são verdadeiros buracos quentes, inferninhos.

5) O dia que organizarem reuniões sem caráter ecumênico ou hedonista, aí, sim, eu topo me encontrar com o pessoal. Pois hedonismo é liberdade para o nada - é confundir liberdade com libertinagem.

Da genealogia dos Cristãos


01) Se nós somos uma grande família de batizados, o melhor método para se querer a amizade de alguém é subir até Cristo e descer a alguém que O preza como se fosse alguém enviado pelo Espírito Santo.

02) O que falei sobre a genealogia das nações, também se aplica à genealogia dos cristãos. E é só assim que se toma o país como um lar, em Cristo.