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segunda-feira, 19 de março de 2018

Notas sobre conservantismo e egoísmo (notas sobre uma das razões pelas quais eu me vejo obrigado a bloquear pessoas)

1) Detesto ter que bloquear pessoas que me pedem alguma coisa que não posso dar no momento, por não ter dinheiro suficiente pra isso. Essas pessoas, se gostassem de mim de verdade, saberiam que quando digo não é não. Se elas insistirem, então estão conservando o que é conveniente e dissociado da verdade e eu não tenho outra alternativa senão bloqueá-las.

2) Algumas pessoas podem pensar que isso é cultura de descarte. Eu nunca gostei de descartar alguém. Eu sou obrigado a bloquear uma pessoa por conta de a convivência com a mesma se tornar insuportável - afinal, eu estou aqui no facebook para trabalhar e não para me aborrecer. E pra produzir bem, eu preciso de paz; não posso ter tormentos, a ponto de estes fazerem minha passagem aqui se tornar contraproducente, pois pessoas do país inteiro dependem disso que faço, de modo a terem suas consciências despertas.

3.1) Eu bloqueio a pessoa para me preservar de um conflito. É até um ato de amor, pois não quero brigar com a pessoa por não dar a ela o que me pede. Não é porque eu não quero - é porque eu não posso. Se o país não estivesse dominado por comunistas, eu poderia ter entrado tranquilamente para a iniciativa pública e teria bastante dinheiro para ajudar quem necessitasse de mim.

3.2) Pelo menos, se não fosse por esta circunstância tão difícil, eu não teria desenvolvido o dom da escrita. Esse dom surgiu como uma reação a esse estado de coisas que está aí - e estou pavimentando meu caminho nessa trilha extremamente sinuosa e espinhosa, o que toma tempo, muito tempo

3.3) Se essa é cruz que tenho de carregar, então carregá-la é uma honra, pois não há outra.

4.1) Só Deus sabe como tem sido difícil dizer não às pessoas.

4,2) Quando escrevo, eu não penso em mim, mas no país. Se pensasse em mim, poderia ter muito dinheiro, mas seria um eterno medíocre, como ocorre com a maioria dos meus colegas de faculdade, que venderam suas respectivas almas para a esquerda, em troca de um carguinho na iniciativa pública. Eles estão muito bem financeiramente, mas passarão pela vida sem ter feito algo de bom, pois abraçaram o caminho da morte em vida, que é o caminho da apatria.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de março de 2018.

Notas sobre pessoas perenes, o instituto do fideicomisso e o problema do comodismo inerente numa sociedade que vê a riqueza como um sinal de salvação

1) Se uma pessoa jurídica é uma pessoa perene, então seria mais provável que essa pessoa fosse acessória, seguindo a sorte de seu principal - no caso, a família que constituiu tal pessoa, de modo a transmitir direitos hereditários por meio do fideicomisso. Somente uma pessoa perene pode ser confiável a ponto de ser testemunha de várias transmissões de direitos de propriedade por meio da herança, ao longo do tempo. É a tradição em pessoa, pois contempla até mesmo pessoas não nascidas na época em que foi aberta uma eventual sucessão testamentária.

2.1) Roberto Santos bem apontou que pessoas perenes cometem pecados perenes.

2.2) Isso existe porque pessoas jurídicas são criadas com intuito de gerarem lucro, quando lidam com a questão de produzir riqueza de maneira organizada (empresas). Elas permanecem vivas numa sociedade onde a riqueza é vista como um sinal de salvação, dado que pessoas físicas diferentes assumem o comando da corporação, sem se levar em conta o critério da origem da família, mas tão-somente o mérito corporativo, que é um critério puramente humano. Assim, a obra deixa de seguir a sorte de seu criador, a ponto de que acabar seguindo caminhos sinuosos, nefastos, contrários à filosofia familiar que norteou à fundação da empresa.

2.3) Por força do critério da sucessão corporativa, fundada no mérito, maldito será o homem que confia no homem, a ponto de gerar uma sucessão desastrosa, fundada no amor de si até o desprezo de Deus, já que a riqueza se tornou um sinal de salvação. Dessa forma, o corpo institucional se liberta do corpo social mais básico, a família - o que confirma a natureza gnóstica dessas pessoas jurídicas, como se existissem por si mesmas tal como são as pessoas físicas - e isso é uma ilusão.

3.1) Ora, uma pessoa jurídica, embora tenha patrimônio, não pode agir por si mesma, pois uma pessoa física precisa dirigi-la.

3.2.1) Os atos nefastos que essa pessoa praticar seguem a sorte dos atos que a direção praticar - por isso, não pode ser qualquer pessoa que pode suceder tal instituição, pois atos nefastos podem ser praticados a ponto de irem até mesmo contra a finalidade pela qual a pessoa jurídica foi constituída, o que leva à desconsideração da pessoa jurídica, de modo a se apurar a responsabilidade civil e até mesmo criminal de seu diretor.

3.2.2) Tal como na República Romana, espera-se uma pessoa preparada, que tenha sido recrutada pela empresa ainda jovem e que tenha percorrido todo o caminho das honras corporativo de modo que possa bem comandá-la - e nem sempre esse novo comandante vem de alguém vindo da família.

3.3.1) As repúblicas corporativas sofrem do problema do comodismo, pois o filho do fundador da corporação nem sempre está preparado para assumir a sucessão da empresa, uma vez que não há nas corporações algo análogo à figura da coroa no Reino, onde funcionários regiamente pagos se encarregam de preparar o príncipe desde pequeno até chegar à maioridade pronto para governar a empresa.

3.3.2) Esse instituto análogo pode existir quando existe a figura do fideicomisso. Nela, uma pessoa jurídica ligada à família cuida dos direitos sucessórios até o momento em que o menor incapaz se torna apto a assumir a empresa do pai e continuar cuidando o negócio da família.

4.1) É pelo fideicomisso que as pessoas perenes tendem a ser moderadas, de modo que não cometam pecados perenes, que são pecados de pessoas físicas que se estendem no tempo e no espaço, produzindo danos extremos, devastadores.

4.2.1) Se os poderes de usar, gozar e dispor não fossem tão concentrados em poucas mãos, este instituto poderia ser democratizado, com o avanço do distributivismo.

4.2.2) Se os pais são como pequenos reis, então haveria pequenas coroas que cuidariam do patrimônio das empresas da família até o momento em que os herdeiros estivessem prontos para comandar as empresas e expandir o trabalho do antecessor.

4.2.3) Essas pequenas coroas serviriam de poder moderador, moderando os atos do novo patriarca da família de modo que o orgulho e a má consciência não destruam o patrimônio construído pela geração anterior, que existe para que se sirva a Deus e para que o país seja tomado como um lar em Cristo, o que prepara todo um povo para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de março de 2018.

domingo, 18 de março de 2018

Como o avanço da técnica fez com que a capitalização se pervertesse numa usura: o caso da agricultura e da edição de livros

1) Existem dois tipos de reprodução: a que se dá por força da natureza e a que se dá por mãos humanas.

2.1) A reprodução por força da natureza tem a tendência de melhorar a qualidade genética de uma espécie de planta ou de animal.

2.2) Para se melhorar constantemente a qualidade, é preciso que se faça uma seleção constante de modo que as melhores sementes sejam entregues de modo a se pagar os juros devidos num empréstimo de sementes.

2.3) Essa seleção é feita pelos laboratórios, criando um registro de patentes na forma de cultivar - como esses laboratórios concentram bens e riqueza em poucas mãos, elas acabam sabotando a economia agrícola, criando uma cultura de usura, por força do constante avanço tecnológico, fazendo com que o aprimoramento da força vital das sementes fosse monetizado, por se tratar de serviço interessado com lucro e não para aperfeiçoar a obra de Deus. Isso cria um conflito de interesse que faz com que o Estado tenha de legislar sobre todo e qualquer aspecto do direito autoral, seja na criação de tecnologia nova, seja na edição de livros novos.

3.1) A cópia que se dá por mão humana, como vemos nos livros fabricados pelos monges copistas, tende a ser uma reprodução de uma peça original, que lhe serve de modelo. Ela visa não só a preservar o que se conhece, em caso de perda, mas também serve para disseminar conhecimento, embora de uma maneira muito lenta. Mas tudo muda a partir do momento em que se surge a imprensa e acelera a disseminação do saber, criando um verdadeiro conflito de interesses, por força da contrafação ou por força do contrabando de livros censurados em determinado país.

3.2) Quando um autor tem direito de cópia sobre determinada obra, isso implica que ele tem o direito de mandar imprimir quantas cópias ele quiser de seu livro, e esse direito é estendido aos descendentes de maneira permanente até o momento em que não haja mais alguém para suceder o autor nos direitos econômicos que decorrem de sua personalidade, posto que a pessoa do autor se torna perene por força da obra escrita, imortalizando assim o nome da família da qual faz parte.

3.3.1) Como se trata de matéria de capitalização moral, ele se torna livre para atender a demanda, uma vez que escrever é um ato de evangelização, o que levaria o público a ter de amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, se esse escritor vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus e se for capaz de escrever obras de boa qualidade. 

3.3.2) Laços entre a comunidade e o escritor são formados de modo a se formar uma espécie de distributivismo - o escritor empresta seu saber, o povo se aprimora com base na leitura do livro e novos conhecimentos são criados quando este conhecimento influi em cabeças que vivem a vida em circunstâncias diferentes da do escritor, de modo a não só corrigir como também aprimorar a obra escrita. Esse empréstimo se torna uma coisa perene; ele não se finda com a morte do criador, pois as pessoas físicas passam, embora a relação exista entre leitor e escritor, podendo ser conhecida de uma maneira deduzida, já que o fato está encoberto - e só as pessoas mais inteligentes da sociedade serão capazes de descobri-lo.

3.4.1) O problema dos direitos autorais começa a partir do momento em que nem todos os escritores são capazes de criar editoras de modo a administrar os direitos exclusivos de cópia de sua obra - e é neste ponto que os direitos econômicos da obra se divorciam dos direitos de personalidade, decorrentes da paternidade da obra. Assim, o mercado tende a se concentrar somente nos best sellers, inviabilizando a circulação de novas idéias, geralmente vindas de escritores em começo de carreira.

3.4.2) Some-se a isso o fato de que moramos numa sociedade descristianizada, pois o relativismo moral fomenta uma falsa liberdade de pensamento, a ponto de obras extremamente danosas para a vida sadia em sociedade serem vendidas tal como se fossem bananas na feira.

3.4.3) Como o papel aceita qualquer coisa, uma pessoa mal intencionada escreve uma história de qualidade questionável e essa história é vendida como se fosse boa, por meio da política de vendas das editoras, que só promovem best-sellers, concentrando o mercado editorial em poucas mãos, a ponto de não atender a demanda de maneira eficiente e eficaz, fazendo com que a mentira ocupe o espaço destinado à verdade. E é onde há a concentração de bens em poucas mãos que surge a questão da pirataria.

3.4.4) No cenário digital, a pirataria abriu caminho para que pequenos autores publicassem seus livros através de autopublicação ou por meio de publicações patrocinadas por meio de financiamento coletivo, possibilitando que eles possam ter suas próprias editoras, resolvendo assim a crise contratual decorrente do divórcio do direito econômico da obra e o direito de personalidade do autor, que permitiu que as editoras exercessem o poder de manipular o mercado e perverter a cultura de uma sociedade como um todo, o que é um prato cheio para a esquerda, que usou isso como um esquema de poder.

3.4,5) Essa crise de confiança que pavimentou o conflito de interesses entre editoras e escritores e entre produtores de alimentos e laboratórios decorre da usura, pois fizeram dessas atividades um meio de se ganhar dinheiro, que passou a ser visto como uma espécie de salvação, pervertendo a capitalização natural e moral desde dentro, posto que tanto a agricultura quanto o ofício de escritor foram dessacralizados, por conta da perda de sua razão de ser, pois essas coisas existem para promover Deus e não o amor de si até o desprezo de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de março de 2018.

sexta-feira, 16 de março de 2018

Se o comunismo é uma religião política satânica, então eles se valerão de sacrifícios humanos para poderem se renovar

1) É fato sabido que o PSOL criticava a intervenção federal no Rio.

2) O professor Loryel Rocha apontou que o comunismo é uma religião política.

3) Como se valem da própria torpeza, posto que fomentam banditismo, entraram com uma ação pedindo a anulação da intervenção federal, um dia antes do assassinato da vereadora Marielle Franco.

4) A morte dela fez com que o min. Lewandowski, relator do feito, levasse o caso a plenário, acelerando a possibilidade de esse pedido ser acolhido.

5) Não quero ser leviano, mas vejo que isso não foi um assassinato - a vereadora não morreu por conta de sua pessoa, mas porque ela é uma escrava dessa bandeira - por isso, o PSOL tem direito de vida e de morte sobre as suas crias, fazendo do partido uma espécie de pater familias. Como o comunismo é uma religião política satanista, então é bem provável que ela foi sacrificada com tal propósito. Foi um sacrifício humano - e o ritual se deu de maneira premeditada .

6.1) O sentido do sacrifício humano nas sociedades mesoamericanas é a renovação da ordem cósmica. No caso do comunismo, que é fundado no antropocentrismo e no imanentismo, o sentido do sacrifício é a renovação do caos, de modo que a ordem deles emerja desse caos (inversão simbólica do significado histórico dos sacrifícios humanos). 

6.2) Eis porque a esquerda se vale tanto de cadáver fresco de modo a avançar a sua agenda, pois tanto a morte de Marielle quanto a morte de Marisa Letícia obedecem a um padrão. Não importa se o método para se obter um cadáver seja assassinato ou morte natural - o que importa é que haja um cadáver para servir de palanque, pois os fins justificam os meios. Eles renovam o caos de modo que desse caos emerja uma ordem revolucionária.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de março de 2018.

Notas sobre liberalismo e libertarismo (um estudo de caso sobre inversão de sígnos)

Liberar - desobrigar alguém.

1) Cristo veio trazer a liberdade, pois é a verdade em pessoa, uma vez que o pecado, a perda da amizade com Deus, aprisiona as pessoas. Os liberais - ou libertários-conservantistas, como eu chamo -  pregam que o corpo de Cristo , a Igreja - e por extensão o próprio Cristo -, veio trazer a prisão e que liberdade implica o fato de que ninguém deve crer n'Ele porque não há verdade. E isso é conservado conveniente e dissociado da verdade, pois se funda no amor de si até o desprezo de Deus. Se as almas são fechadas à verdade, então é gnose. Eis a mentira dita em nome da verdade. Este é o típico caso de inversão de signos, pervertendo o significado da palavra liberdade.

2) No sentido político, quando os governantes desobrigam sistematicamente um povo a viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, essa liberdade está divorciada da verdade e passa a servir ordem com fins vazios, fomentando o relativismo. Logo, essa desobrigação tem pretensão libertária, já que esses mentirosos começaram a pregar nas escolas que a Igreja, a esposa de Cristo, nos instituiu uma prisão e não a liberdade (afinal, eles inverteram o significado das coisas). Se a Igreja instituiu a prisão, então Cristo instituiu a prisão. Uma grande mentira!

3.1) Em Direito Natural, nós temos as obrigações morais decorrente da lei que se dá na Carne, pois Jesus é o verbo que se fez carne e que passou a habitar em nós, por meio da santa eucaristia. 

3.2) Um dos fundamentos do amor é dar ao irmão o que se pede, uma vez que a liberalidade é dar o que se pede de maneira desinteressada e vendo nas pessoas a figura do Cristo necessitado- e isso é magnificência, pois edifica uma nova ordem fundada no amor de Deus, que passa a ser o centro de todas as coisas. 

3.3) Fazer da liberalidade um caminho de vida que prepara a todos para a pátria definitiva, que se dá no Céu, é o verdadeiro liberalismo, posto que decorre da dor de Cristo. E quem é conservador é também liberal porque pratica a liberalidade, a caridade sistemática. E a liberalidade obriga o beneficiado a ser leal e grato a seu benfeitor - eis o sistema de lealdades, a base das tradições, pois nisso está o antídoto para todo esse mundo líqüido em nos encontramos, pois a caridade gera a solidariedade, o que faz com que os valores que fazem o país ser tomado como se fosse um lar em Cristo sejam sólidos, posto que verdadeiros.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de março de 2018.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Conselhos que dou a alguém que se relaciona online

1) Nunca aceite nada de estranhos. Ainda mais de gente que promete mundos e fundos, logo no começo do relacionamento. Isso é uma forma de corrupção - e meu afeto não pode ser comprado.

2) Se alguém te vê como sendo a sua futura esposa ou seu futuro marido logo de primeira, pule fora, pois é furada! Como essa pessoa pode ter tanta certeza assim, se não conhece o meu caráter? Como essa pessoa pode ter essa certeza assim, se não veio me visitar e conhecer a minha família?

3) Além disso, eu não confundo amor com paixão. Para eu amar alguém de verdade, eu preciso de muitos anos de relacionamento, pois isso é de fato uma plantinha. Por conta da minha circunstância, pois eu moro numa cidade conflagrada, eu não consigo converter relacionamento virtual em relacionamento real.

4) Quando peço doações aos meus contatos, eu geralmente peço a pessoas que acompanham meu trabalho de escritor já há algum tempo. Não peço a quem conheci noutro dia, pois isso não é ético, além de imprudente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de março de 2018 (data da postagem original).

Notas sobre um caso de Direito Internacional Privado

1) Vamos supor que um ditador do naipe do Saddam Hussein seja deposto e morto. A fortuna que ele acumulou pilhando o povo termina sendo confiscada pelo governo americano e acaba virando um bônus, uma recompensa para os soldados que participaram do esforço de guerra para acabar com o reino desse tirano.

2) O dinheiro pilhado, na verdade, não pertence ao governo americano, muito menos aos soldados que receberam isso como recompensa pelos serviços prestados. Esse dinheiro pilhado pertence ao povo inocente do Iraque, que foi vítima da tirania desse cara. Alias, quem colocou esse canalha no poder foram os próprios EUA - ou seja, estão se valendo da própria torpeza.

3) Mesmo que uma mulher que eventualmente pertença às forças armadas que participaram dessa empreita se apaixone por mim e me ofereça uma parte desse dinheiro, eu não posso aceitar, pois é dinheiro sujo. Esse dinheiro deve ser devolvido ao seu verdadeiro dono: o povo do Iraque. Meu afeto não pode ser comprado, ainda mais dessa forma.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de março de 2018.