1) Tarde de autógrafos para promover o livro? Estou fora! Prefiro o boca-a-boca - se a pessoa gosta do meu livro, então ela vai na loja e compra. Caso ela queira meu autógrafo ou tirar uma foto comigo, que ela me convide para sua casa, para conversar comigo. Nunca gostei da impessoalidade - e quem me conhece sabe bem disso.
2.1) Além disso, na tarde de autógrafos, eu terei o desprazer de ver algumas pessoas que já bloqueei no passado por serem pessoas ricas em má consciência. Certamente, elas comprarão meu livro com o intuito de refutar meu trabalho pela via da desonestidade intelectual ou assassinar a minha reputação.
2.2) Acho que seria prudente numerar os exemplares - se algum elemento pernicioso vier a comprar o livro, a compra será recusada. O dinheiro será até devolvido, pois dinheiro de gente desonesta eu não quero.
2.3) Afinal, eu não sou capitalista - sou distributivista até a medula. E no distributivismo, o vendedor conhece o comprador e o comprador conhece o vendedor, uma vez que ambos amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus.
3.1) Afinal, eu estou numa guerra cultural - e a economia de mercado num ambiente de multiculturalismo, de relativismo moral e de liberdade voltada para o nada favorece a vigarice de toda sorte.
3.2) Quero desarmar de antemão meus inimigos - meu livro não será munição para os irmãos Velasco assassinarem minha reputação, muito menos para mitômanos contumazes, como o infame José Arthur Sedrez.
3.3) Por isso, como dono do produto que eu mesmo produzo, posso censurar os indignos, os que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade - e neste ponto eu exerço meu próprio governo, já que não reconheço a autoridade desta República golpista e de suas leis, que estão fora da lei natural. Afinal. se conhecimento é poder, então eu estou exercendo de certo modo o poder das chaves, pois estou ligando gente honesta que está na Terra ao Céu e desligando os apátridas, pois a desonestidade os mata para a vida intelectual, que é uma prévia do fogo eterno, se não houver sincera mudança de vida, metanóia.
3.4.1) Não é à toa que prefiro trabalhar com porteira fechada - assim, posso detectar o vigarista de antemão e negar-lhe a venda de meu produto a ele.
3.4.2) Quem compra meu produto sabe eu amo a verdade - e não é com dinheiro que você vai comprar a munição necessária para assassinar a minha reputação, muito menos de tudo aquilo que eu acredito.
3.4.3) Se você quiser ter o direito de comprar meu livro, ao menos seja honesto comigo alguma vez na vida. Debata idéias comigo e não fique falando mal da Mãe do Meu Senhor ou da Santa Madre Igreja Católica. Assim, você terá meu respeito e te deixarei comprar meu livro. É isso que vou fazer, desde a primeira edição.
Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2017 (data da postagem original).