1) Depois de muito penar, achei a fórmula para não me estressar com o pensamento único de facebook: escrever sobre aquilo que sei.
2) Enquanto todo mundo (ou quase todo mundo) estava discutindo o menino do Acre, sobre a van assassina de Barcelona, sobre a crise humanitária da Venezuela e sobre se o nazismo é de direita por conta dos incidentes em Charlottesville, eu estava discutindo assuntos pertinentes àquilo que venho estudando.
3.1) Quem estuda história não está no mundo da lua.
3.2) Nosso destino foi traçado por conta daquilo que foi fundado em Ourique - cabe a nós buscarmos os melhores meios de modo a servirmos a Cristo nestas terras distantes, seja extraindo pau-brasil ou escrevendo, tal como acontece comigo.
3.3) A maioria do povo ignora sua origem - e se ignora sua origem, então não sabe de onde veio, nem para onde irá. Por isso que este país é uma eterna arca à deriva. Não é à toa que esse papo de soberania e independência não passa de estar no mundo da lua, como bem disse o Olavo.
4) Pena que sou apenas uma voz - nestas circunstâncias, pareço ser a voz rouca do deserto, que aponta para a necessidade de chamarmos a Polônia para nos ajudar nisso que nos afeta, já que Portugal, no momento, não está podendo nos ajudar.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2017.
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