1) Vamos supor que eu resolvesse fazer o curso de administração. Antes de me inscrever formalmente como aluno, eu assistiria como ouvinte algumas das cadeiras dadas pelos professores das universidades federais ou estaduais.
2.2) Na qualidade de ouvinte, eu me faço às vezes de aluno - não conheço outra forma de avaliar um professor que não sendo um aluno. E é preciso ser um bom aluno - é preciso ouvir tudo calado e atentamente. E até onde sei, a maioria dos que estão na sala de aula não sabe se portar tal como um bom aluno costuma fazer - como o ensino não está interessado em transmitir os valores verdadeiros da nossa civilização, e é obrigatório por força de lei constitucional, então aquilo não passa de um rito de passagem destituído de sentido.
2.3) Depois que avalio os professores das disciplinas de uma faculdade em termos de assiduidade, conteúdo e didática, eu avalio os professores das mesmas disciplinas numa outra. Vou comparando seus estilos e percebendo abordagens que um professor A abordou e outro não. E depois de ouvir a todos, eu me inscrevo naquela que me oferece o melhor conteúdo.
3) Não bastam só bons professores - é preciso que se tenha um bom suporte - e isso se faz por meio de uma biblioteca. E aí entra a parte 2 da avaliação: a avaliação da biblioteca. Quanto mais atualizada e mais rica em conteúdo verdadeiro, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus, melhor. Se a biblioteca estiver bem equipada, com funcionários atenciosos e prestativos, melhor.
4.1) Esse é o jeito que faria para avaliar uma instituição de ensino universitária. Se houvesse uma cultura de confiança, eu poderia montar uma organização com o intuito de servir às famílias de modo que não vissem seus filhos se tornarem ratos de laboratório de instituições que fomentam marxismo cultural.
4.2.1) Se as pessoas confiassem no trabalho que faço, certamente não precisaríamos de MEC - afinal os avaliadores oficiais, os burocratas, jamais farão o trabalho de se fazer às vezes aluno e avaliar os que os professores estão fazendo. Pois quem se fecha num gabinete não está interessado na realidade do ensino.
4.2.2) Nas atuais condições, a questão se tornou um caso de policia. Os professores que pregam a cartilha comunista precisam ser presos. E no lugar dos alunos que nada querem, precisamos recrutar os melhores alunos, os que realmente são bons alunos e que gostam de estudar. E neste caso, as universidades precisam ir às escolas para recrutar esses talentos. E para isso, o avaliador precisa estar em meio aos alunos vendo o comportamento de cada aluno de uma determinada turma. O melhor tipo de avaliação se dá por meio de inside information. E é somente desta forma que se pode fazer uma avaliação eficaz do que realmente acontece numa sala de aula, em todos os níveis.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2017 (data da postagem original.
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