1) Alguns colegas são contra a privatização de certas empresas por conta do caráter estratégico dos recursos naturais.
2) Em tempos de ideologia, em que o Estado é tomado como se fosse religião e tudo deve estar no Estado e nada deve estar fora dele ou contra ele, o fato de o petróleo ser visto como uma ideologia ao invés de ser um hidrocarboneto tende a ser uma hipérbole, uma visão exagerada fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade: esse socialismo de nação em que vivemos, edificado na época de Vargas.
3) É por essas coisas que havia ordens iniciáticas, pois a exploração de recursos era feita de modo a se servir a Cristo em terras distantes - assim a exploração de recursos estratégicos não seria voltada para o nada. Essas ordens existiam num tempo onde o povo era muito pobre e não dispunha de tecnologia e capital suficiente para isso.
4.1) Eu concordo com o fato de que hoje o povo pode fazer essas coisas por livre iniciativa, mas esta livre iniciativa está muito presa a uma cultura de liberdade voltada para o nada. Se as empresas todas estão implementando um comunismo de boutique, nada impediria que essas pequenas empresas produtoras de petróleo façam o mesmo.
4.2) Afinal, a produção de riqueza estratégica não deve ser fundada no amor de si, mas naquilo que foi fundado em Ourique, algo que faça o país ser tomado como se fosse um lar em Cristo. E neste ponto, o fato de haver ordens iniciáticas como instituições de fomento desse exemplo que um dia houve entre nós é algo bom e necessário.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 2 de agosto de 2017.
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