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sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Notas sobre um caso de intervenção que não foi levado em conta

1.1) É fato sabido que não foi o povo do Brasil - o que toma o Brasil como um lar, apesar desta República - quem rompeu com Portugal e com aquilo que foi fundado em Ourique, sob o nome tenebroso de "independência".

1.2) O ato de apatria foi praticado pelo príncipe regente D. Pedro, que traiu seu pai, sob a alegação de que o Brasil era colônia de Portugal (basta ver o curso do professor Loryel Rocha, com base na palestra que o professor Tito Lívio Ferreira fez em Portugal nos anos 50, que vocês saberão de todos os pormenores).

1.3) Como o Império foi o ato de transição que pavimentou o caminho para este assombro chamado "República", então em nenhum momento de nossa história, até 2014, o povo foi o timoneiro desta eterna arca à deriva que foi criada ao romperem com aquilo que foi fundado em Ourique.

2.1) Como a Constituição Brasileira fala que a nacionalidade é requisito essencial para o exercício do ato de votar, que é uma verdadeira farsa, então só nos resta um ato possível: pedir a nacionalidade de outro povo que ame e rejeite as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento - e os poloneses atendem a esse requisito.

2.2) Se o povo começar a pedir a nacionalidade sistematicamente aos poloneses - esses que atualmente amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, da mesma forma como houve em Ourique -, isso já é indicativo de que a República brasileira é ilegítima, como também é uma forma de reverter o ato de apatria criado por D Pedro I.

2.3.1) A onda de naturalizações em massa de modo a fugir da opressão deste governo de apátridas é, pois, uma forma de secessio plebis.

2.3.2) Como os bens privados dos que se naturalizaram permanecerão em poder das mesmas pessoas, então o governo polonês terminará interferindo de maneira legítima de modo a proteger seus novos cidadãos, pois o verdadeiro fundamento da nacionalidade é tomar o país como um lar amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, contando com a proteção de um governo honesto e conforme o Todo que vem de Deus.

2.3.3) Como o mundo português foi fundado dessa forma - e o Brasil é desdobramento disso -, então é perfeitamente legítimo que a Polônia interfira e acabe com esta República maldita, a qual prepara o caminho para o comunismo.

3.1) Eu não contaria com o Exército, por conta do fato de que foram eles que nos colocaram neste vespeiro.

3.2) E eu não vejo até agora mostras de que a caserna expulsou os bodes (os maçons) de seus recintos. Por isso que não advogo intervenção militar, pois isso é conservar o Estado revolucionário desta República, filha do ato de apatria gerado por D. Pedro I. E eu não tolero esse conservantismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2017.

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