1) No sentido latino do termo, proletário é aquele que não contribui em nada para a comunidade dos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, a não ser com a sua própria prole. É o cúmulo do egoísmo.
2) O burguês tende a pensar que o burgo murado tende a ser um mundo auto-suficiente e que isso só já basta. Ele não lida com a terra, é pacifista e só conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de pensar que a riqueza é um sinal de predestinação. Se pudermos passar isso para os tempos atuais, os playboys nascidos na zona sul do Rio de Janeiro são todos assim.
3) Se pararmos para pensar, o estado de espírito burguês se enquadra naquilo que os romanos chamam de proletário. E isso faz com que a liberdade seja voltada para o nada, o que gera o relativismo moral.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 14 de agosto de 2017.
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