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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

As decisões políticas jamais podem ser apaixonadas, pois a paixão é irracional e produz decisões nulas, fundadas no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade

1.1) Em política, os votos jamais podem ser apaixonados.

1.2) Uma escolha precisa ser pensada em critérios - e quando pensamos em critérios nós estamos dizendo sim para o candidato A e não para os demais. E quando dizemos sim a A, nós devemos dizer as razões, os motivos determinantes pelos quais o fizemos nosso voto - até porque isso é matéria de ordem pública, pois o país deve ser tomado com um lar em Cristo e não como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

2.1) A política é um ambiente onde a razão deve prevalecer, pois leis são pensadas de modo a que se diga a verdade contida nas relações humanas, coisa essa que é conforme o Todo que vem de Deus.

2.2) Se tivéssemos de fazer política com base na paixão, na fé, o presidente deveria ser aclamado, uma vez que vemos Cristo na figura dele. E pelo que nós sabemos, Cristo nunca escolheu um presidente, mas um vassalo como D. Afonso Henriques para reger o povo de Portugal e seus descendentes para a missão de servir a Cristo em terras distantes. 

2.3) Como esta república está dissociada daquilo que foi fundado em Ourique, então escolhas políticas fundadas na paixão tendem a ser autoritárias e totalitárias, uma vez que se fundam no fato de que o povo é dividido em facções e não unido numa família, tal como temos na monarquia.
José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de agosto de 2017.

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