1) Se devemos estudar a realidade, então isso significa estudar a nossa condição de pecadores e de que não somos nada sem Deus. E neste ponto a Antropologia, para ser realmente entendida, necessita muito que se estude Deus primeiro, pois é a partir dos propósitos do Criador que se compreende a criatura, feita à imagem e semelhança de Deus.
2) Estudar a realidade é admitir o fato de que existem coisas geniais e bestiais no mundo. E isso implica admitir que milagres existem e que absurdos também existem.
3) Milagres são autoprobantes e estão numa categoria muito acima daquela em que a razão é capaz de explicar - por isso mesmo, é preciso crer primeiro para só depois entender - e é neste ponto que o Espírito Santo atua de modo a apreciarmos retamente todas as coisas, o que é um atributo próprio da bondade de Deus, pois é a bondade em pessoa.
4) O absurdo está muito abaixo do nível da ordem natural das coisas e da reta razão, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Se é do absurdo que extraímos os primeiros conceitos e os primeiros elementos necessários a se conservar o que é conveniente e sensato, fundamento para se chegar à verdade, então há por trás do absurdo uma lógica que precisa ser estudada, pois o louco perdeu tudo, exceto a razão fundada em sabedoria humana dissociada da divina. E neste ponto, tanto Albert Camus quanto Chesterton estão corretos.
5) Dizer que o pecado não existe é fugir da realidade. E fugindo da realidade, você nega o extraordinário do milagre e o ordinário do absurdo. E isso é absurdo!
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 12 de agosto de 2016.
2) Estudar a realidade é admitir o fato de que existem coisas geniais e bestiais no mundo. E isso implica admitir que milagres existem e que absurdos também existem.
3) Milagres são autoprobantes e estão numa categoria muito acima daquela em que a razão é capaz de explicar - por isso mesmo, é preciso crer primeiro para só depois entender - e é neste ponto que o Espírito Santo atua de modo a apreciarmos retamente todas as coisas, o que é um atributo próprio da bondade de Deus, pois é a bondade em pessoa.
4) O absurdo está muito abaixo do nível da ordem natural das coisas e da reta razão, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Se é do absurdo que extraímos os primeiros conceitos e os primeiros elementos necessários a se conservar o que é conveniente e sensato, fundamento para se chegar à verdade, então há por trás do absurdo uma lógica que precisa ser estudada, pois o louco perdeu tudo, exceto a razão fundada em sabedoria humana dissociada da divina. E neste ponto, tanto Albert Camus quanto Chesterton estão corretos.
5) Dizer que o pecado não existe é fugir da realidade. E fugindo da realidade, você nega o extraordinário do milagre e o ordinário do absurdo. E isso é absurdo!
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 12 de agosto de 2016.
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