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domingo, 21 de julho de 2019

Notas sobre os motivos determinantes do conhecimento e da justiça

1) Se conhecer implica ver os motivos determinantes da ação de uma pessoa, então os mais confiáveis são os que se fundam no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Quanto mais revestida de Cristo for uma pessoa, mais confiável ela se torna, pois eu a conheço bem.

2) Como posso depositar as esperanças de um país melhor em pessoas que afirmam, através de bibliografias inidôneas, que D. Afonso Henriques, fiel vassalo de Cristo, forjou um um império da noite pro dia, assassinando gente na calada da noite? Como posso estudar a filosofia tomista a sério, se o meu professor está disposto a fazer disso um grande porrete, uma arma de guerra cultural?

3) Definitivamente essa direita brasileira não se revestiu de Cristo, dado que ela está à esquerda do Pai. Mesmo que sejam de muita opinião, eles não têm razão, pois isso não se funda em Deus, mas no amor de si até o desprezo de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de julho de 2019.

Sobre confiança, amor e lealdade


1) Confiar implica amar o que se conhece. Pode ser uma pessoa ou uma coisa que vai ser alvo desse amor que parte de mim. 
 


2) Eu confio na minha câmera que eu uso para digitalizar livros; ela tira boas fotos, está comigo há quase dez anos e já digitalizei muitos livros com ela. Eu confio em Deus porque sei que ele vai perdoar meus pecados e minhas falhas e vai me consolar, nesses tempos de aflição por que o país passa.



3.1) Se verdade conhecida é verdade obedecida, então eu preciso categorizar quais pessoas ou coisas eu posso depositar minha confiança de maneira produtiva e em quais não posso.



3.2) De minha experiência pessoal, eu posso dizer que não posso confiar em pessoas que prometem colaborar comigo, mas que não colaboram. Essas mesmas pessoas são igualmente capazes de fazer promessas ao verdadeiro Deus verdadeiro Homem que não são capazes de cumprir. Só por isso, essas pessoas perdem o meu respeito, pois brincam com algo sério.



3.3) Quando os que nasceram biologicamente no Brasil aprenderem a tratar as coisas de Deus de maneira séria e a internalizarem dentro de si que prometer é confessar dívida, um dever de lealdade para com o outro, aí haverá integração entre as pessoas, a ponto de amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo Cristo por fundamento.


 
José Octavio Dettmann


 
Rio de Janeiro, 21 de julho de 2019.

Lula vira mártir se ele for executado por seus crimes? Reflexões sobre isso

1) Meu pai costuma dizer que Lula não deve ser morto, pois ele vira mártir.

2.1) O verdadeiro martírio decorre da verdade como fundamento da liberdade - só somos livres para praticar o bem, pois essas coisas se fundam no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. O mal decorre da ausência de bem, não do seu oposto.

2.2) Se a pessoa é martirizada pelo bem que promove, isso vira semente para novos cristãos. A maior prova disso é que Padre Marcelo Rossi foi alvo da loucura de uma pessoa. Se achava seus métodos questionáveis, eu tive de suspender o juízo, pois ele foi atacado na qualidade de Cristo, a ponto de ver o bom pastor nele.

2.3) Lula é uma pessoa má, perversa. Ele é rico no amor de si até o desprezo de Deus. Parece que ele foi possuído pelo demônio. Atirá-lo numa caçamba de lixo não o afetará em nada, pois ele veio da merda mesmo. Ele é imune toda sorte de violências simbólicas, já que é um sujeito essencialmente materialista e ateu. Ao contrário do que meu pai diz, matá-lo é livrar o país de um câncer, fazendo da justiça uma terapia.

3) O carisma messiânico do Lula foi construído a base de muita propaganda e muita mensagem subliminar - o diabo gosta do exagero, de que se atribuam a eles poderes que sabe que não tem. Tal como a seita brizolista, a seita que gravita em torno de seus dons e carismas não sobreviverá. Brizola não ressuscitou ao terceiro dia, muito menos Lula.

4.1) Se o país tivesse pena de morte, ele deveria ser a primeira executada a título de exemplo, por conta de seus atos de alta traição e lesa-pátria, que deveriam ser levados em consideração porque estão historicamente registrados, o que permitirá dizer o direito sobre a sorte desse sujeito.

4.2.1) O fato de ser corrupto, lavador de dinheiro, camelô de empreiteira é o que pôde ser comprovado, já que se conseguiu enquadrar a conduta dele ao tipo penal no momento vigente. Mas isso não é o suficiente para se fazer justiça.

4.2.2) Tal como falei de Brasília, um símbolo pérfido precisa ser destruído. O Brasil precisará de uma nova carta constitucional que atenda ao espírito advindo da Lava-Jato, que busca se reabilitar depois de muitos anos mergulhado na mentalidade revolucionária, a ponto de afastá-lo de Portugal e da missão de servir a Cristo em terras distantes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de julho de 2019.

Da necessidade de estudar o método de análise política de Voegelin para combater as coisas que decorrem de 1822

1) Desde que voltei ao trabalho, escrevi muitos artigos. Ao longo do período em que estive doente, eu fui bombardeado por essas picuinhas de Brasília e por toda essa guerra cultural que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade - essas coisas que decorrem de 1822, da mentirosa alegação de que o Brasil era colônia de Portugal, a ponto de negar o Crucificado de Ourique.

2.1) Mandei muita gente pra fora. Dizer que alguém tem razão sempre é dizer que ele é Deus, que ele não erra. A mesma pessoa que faz diagnósticos complexos da realidade política brasileira está errada quando adota as idéias de Alexandre Herculano e de outro cara cujo nome não lembro agora. Um deles introduziu o socialismo em Portugal e outro era liberal, maçom e anticlerical.

2.2) Como o Brasil foi alijado da Cristandade a partir de uma revolução maçônica, então só posso considerar corretas as análises do Olavo no tocante às coisas que decorrem da mentalidade revolucionária, pois isso é informação estratégica. Preciso servir-me delas para combater a maçonaria e o comunismo, pois isso pede um horizonte de consciência pautado na história correta. O próprio horizonte do Olavo é reduzido, tal como o de seus adeptos (olavismo, no fundo, é tietagem, é torcida)

2.3.1) O método de análise dele, fundado em Voegelin, precisa ser estudado. O objetivo a ser buscado é restaurar o Reino Unido, não preservar o que decorre de 1822, o que coloca o professor Olavo à esquerda do Pai.

2.3.2) Se a realidade é o que devemos buscar, então que tudo seja pautado na realeza de Cristo, que quis um império para si de modo que seu Santo Nome fosse publicado entre as nações mais estranhas. Esse império não perecerá, isso é certo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de junho de 2019.

Comunicação social, rede social, nacionidade e política - reflexões sobre isso tendo por base a economia da salvação

1.1) Se a política é caridade organizada de tal maneira a fazer o país ser tomado como um lar em Cristo, de modo a preparar os que nele habitam para a pátria definitiva, que se dá no Céu, então os meios de comunicação social que se destinam ao conhecimento geral de todo o povo devem ser organizados de tal maneira a não buscarem a riqueza como um sinal de salvação ou um fim em si mesmo, pois informar é evangelizar.

1.2) As grandes organizações de comunicação social poderiam ser fundações voltadas à promoção da verdade, da conformidade com o Todo que vem de Deus. Por isso, as redes católicas são redes consideradas públicas, muito embora a Igreja Católica seja considerada uma entidade de Direito Privado no Brasil. Como ela serve à causa de Cristo, que é a verdade em pessoa, então ela é pública.

2.1) Para colaborar com o trabalho salvífico, é conveniente e sensato haver canais organizados pela livre iniciativa dos que tomam o país como um lar em Cristo destinados à análise política, destinados a quem realmente deseja se informar sobre assuntos específicos, mais aprofundados. Eles podem se pautar pela busca do ganho sobre a incerteza, desde que não o façam isso com um fim em si mesmo.

2.2) Esses canais dependem da credibilidade para poder crescer - e para isso, precisam preencher círculos concêntricos. Se um canal serve bem dentro de uma municipalidade, ele terá permissão da autoridade competente para atuar em outro município, se agir com lealdade para com os seus ouvintes. Quando já tiver servido bem dentro de um estado, poderá atuar em outro estado. Se atuar em todos as 27 unidades federativas, aí poderá ser considerado canal nacional.

3) A maneira como foi organizada a comunicação social no Brasil faz com que tudo esteja no Estado e nada esteja fora do Estado. Ela concentra muito poder em poucos mãos, a ponto de fomentar ideologia, guerra cultural, alienação e cultura de massa. Eles ganham dinheiro emburrecendo as pessoas.

4) Se eu fosse dono de uma empresa nos moldes do youtube, somente os católicos teriam liberdade fazer uso dos serviços, para fazer o que deve ser feito. Quem usa os serviços para promover ideologia, para relativizar a verdade, que perca sua conta. A defesa da verdade não terá censura da minha parte - todos somos radicais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de julho de 2019 (data da postagem original).

Uma conversa privada vale mais que um debate público sobre o nada

1.1) Se tiver de tomar por debate público todas as picuinhas e artimanhas que ficam a fazer em Brasília, isso é falar sobre o nada. O que vejo é que a sirene não pára de tocar, avisando que temos que correr para o bunker para nos abrigar das agressões criminosas vindas desses corruptos. Isso não é vida.

1.2) Foi para isso que separaram o Brasil de Portugal? Se é assim, quero o Brasil volte à casa do pai, servindo a Cristo em terras distantes. Falar em soberania não passa de uma conversa louca, de uma conversa de pródigos, de gente incapaz de lidar com a sua própria miséria, de compreender à própria natureza de perdulários.

2) Os poucos amigos que tenho aqui, em conversas reservadas comigo, fazem mais pelo Brasil do que esses grandes debatedores públicos. Uma conversa privada inteligente vale mais que um noticiário.

3) Houve quem dissesse que mereço ser ouvido por mais gente. Será que essas pessoas vão estudar todos os artigos que escrevi, que já beiram quase 5 mil escritos? Sei que minhas postagens carecem de sistematização, pois poderiam formar excelentes livros. Mas a questão é a seguinte: vale a pena publicar livros, a julgar pelo comportamento das pessoas, movido pelo modismo que é próprio da cultura de massa, que não passa de fogo de palha?

4) Se tivesse que publicar minhas reflexões, eu deveria fazê-lo da forma como faço, ao digitalizar livros: organizo o pdf, mando para a gráfica fazer uma pequena tiragem. Um exemplar será reservado para ser digitalizado: os demais serão vendidos da forma como vendo minhas digitalizações. Tudo será feito de maneira artesanal.

5.1) Prefiro as coisas desse jeito. Prefiro lidar com indivíduos, com gente de carne e osso.

5.2) Prefiro que as coisas se dêem face a face. Uma boa conversa privada pode se tornar pública se não houver guerra cultural ou idolatria - se não houver uma sincera busca pela verdade, você não me encontrará.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de julho de 2019 (data da postagem original).

Notas sobre o patrulhamento ideológico que fazem, ainda que você tenha boas razões para discordar dos grandes barões da direita

1) De hoje em diante, não comento mais postagem de meus colegas. Quando for comentar, farei isso em reservado, inbox. Teve um que me acusou de desequilibrado, ao dizer que esses figurões da direita faziam a vaidade falar mais alto que a verdade. E a filosofia tomista, nesse ponto, não passa de um grande porrete.

2.1) Processo na justiça não vai adiantar. Tal como barbeiragem no trânsito, essa gente precisa ser proibida de maneira permanente a usar a rede social. Fazem disso uma rede de intrigas.

2.2) A rede é uma arma, um instrumento de trabalho. Você precisa ter preparo psicológico e certa experiência de vida no mundo real antes de usar. O dia em que você tiver maturidade, aí você poderá usar a internet de maneira livre.

2.3) O que vejo aqui é o uso dela para fins vazios. Fazem guerra cultural de tal maneira que controlam o pensamento de todos os que discordam dos grandes barões da direita, ainda que estes tenham boa razão de discordar. Eles são injustamente chamados de "ingratos".

4.1.1) Eu nunca conheci Olavo ou outros pensadores pessoalmente, antes da rede - a julgar pelo que já passei por aqui, nem vale o esforço.

4.1.2) A primeira vez que ouvi falar dele pela primeira vez foi em 2004, através de um amigo meu, que era liberal. Quando passei a me dedicar a rede em 2007, quando já estava praticamente formado, eu não tinha acesso ao Olavo. O grupo de discussões dele era fechado e não permitia a entrada de novos membros. Se o olavismo é hoje uma seita, isso tem relação ao que era feito no orkut. Não houve um que movesse céus e terras por mim para que eu realmente alcançasse o saber.

4.1.3) Quando ele veio para o facebook em 2009, eu o adicionei. Estudava para concurso público e não tinha tempo para fazer o que faço hoje, que é escrever. Quando resolvi acompanhar o pensamento dele aqui na rede, uma legião de loucos dando-lhe razão, por mais que dissesse absurdos, como dizer que D. Afonso Henriques era um assassino e que criou um império da noite pro dia tal como teve a audácia de narrar no seu Jardim das Aflições. Só por isso, já valeu o meu desprezo, agora que estou aprendendo a outra ponta da nossa história que nos foi sonegada.

4.2.1) Pela minha experiência, seria fraqueza da minha parte admirar alguém. O sujeito pode ser muito inteligente, mas se ele não amar e rejeitar as mesmas coisas fundadas no verdadeiro Deus e verdadeiro homem, então o legado dele será nulo. É como enterrar o talento que lhe foi confiado.

4.2.2) Pouquíssima gente no Brasil gosta de estudar. Esse pessoal parece não ter consciência de classe. Eles se valem de sua condição de jornalistas tarimbados para manipular os outros e para fechar as portas a quem realmente gosta de aprender, a quem busca realmente a verdade de todo o coração. Se eu não tiver espírito de gado, não posso ser iniciado nos mistérios da seita, já que tudo isso se reduziu aos grandes mistérios do universo, a ponto de buscarem a ilusória unidade transcendental das religiões.

4.2.3) Mesmo que discordem disso, as atitudes dos olavetes falam mais do que palavras. São as minhas impressões, depois de muitos anos vendo até onde foi parar essa loucura, à luz do que é a História do Brasil, enquanto comunidade imaginada criada para servir de modelo aos avanços da Nova Ordem Mundial.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de julho de 2019 (data da postagem original).