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sexta-feira, 12 de abril de 2019

Como compus minha visão sobre a Teoria dos Três Mundos?

Um colega me fez esta pergunta, sobre o meu artigo a respeito da teoria dos três mundos: "Dettmann, de onde você tirou inspiração para escrever sobre isso? Não conhecia essa teoria a respeito dos países".

Eu respondo:

1) Essa meditação foi baseada na teoria dos três mundos - ela era muito estudada em aulas de geografia, sobretudo na época em que era estudante. Essa teoria foi baseada na teoria dos três estados que compunham a Assembléia dos Estados Gerais, na época da Revolução Francesa. Ou seja, ela baseou num substrato da realidade histórica da França.

2.1) Um livro que me serviu de base para escrever esta reflexão foi "O que é o Terceiro Estado?", de Emmanuel Joseph Sièyes - aqui no Brasil, ele recebeu o nome de A Constituinte Burguesa.

2.2.1) Nesse livro, Sieyès fala que o terceiro estado é a verdadeira nação por si mesma, visto que essa classe ficou rica no amor de si até o desprezo de Deus - afinal, os mercadores, a base da maçonaria, eram todos membros desse chamado terceiro estado.

2.2.2) Tal como houve no calvinismo, na Revolução Protestante, eles se declararam eleitos de antemão e os demais estados, clero e nobreza, se tornaram condenados de antemão, tanto é que vários foram condenados à morte por força do Terror Revolucionário.

2.2.3) Por razões de Estado e de bem-estar social, alegaram que os membros dos dois primeiros estados eram de origem estrangeira, impura - e isso ensejou a teoria do jus sanguinis como uma forma de justificar a tomada desse poder. Esse ato de arrogância deu origem à moderna Teoria do Poder Constituinte, fundada no povo, pelo povo e para o povo, como se ele fosse a voz de Deus. Para o Estado ser tomado como religião, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele, isso já é um pulo.

3.1) À medida que essa religião liberal foi se tornando organizada, alguns países acabaram se tornando nações sacerdotes - essas nações, que constituíram o chamado segundo mundo, se arrogaram o título de "apóstolos da Revolução" de modo a exportar a revolução pelos quatro cantos, como se ela fosse um verdadeiro evangelho.

3.2.1) A Rússia é, por excelência, a nação sacerdotal dessa religião revolucionária - e os erros da Rússia, dessa nação sacerdote, foram se espalhando.

3.2.2) Como um heresiarca é sempre um sacerdote rico no amor de si até o desprezo de Deus, então foi preciso que uma nação sacerdote servisse a Cristo em terras distante de modo a se trocar o certo pelo errado. E aí Portugal foi escolhido novamente para este trabalho, pois já fazia esse trabalho há muito tempo, desde Ourique.

3.2.3) É por isso que Nossa Senhora apareceu em Fátima. Os países mais fiéis à Cristandade, que haviam se tornado terceiro mundo segundo critério revolucionário, se tornaram o primeiro mundo em Cristo, a ponto de dar combate a essa sorte de erros.

4.1) Além do que aprendi em geografia e desse trabalho do Sièyes, o conhecimento da História de Portugal também serviu de base.

4.2.1) Também me vali de coisas que aprendi na época do Direito sobre a Teoria da Instituição. Eu percebi nela uma certa ironia: o condenado vira um dia vira eleito e o eleito, rico no amor de si até o desprezo de Deus, é condenado ao ostracismo, à lata de lixo da História, a ponto de esses impérios fundados no homem perecerem.

4.2.2) Mas esta contra-revolução, que está em marcha, tem sua origem num império fundado no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem - Deus transformou nações condenadas, como Polônia e Hungria, em nações eleitas, de primeiríssimo mundo, a ponto de comporem a nova nobreza da cristandade, já que Portugal já faz o trabalho sacerdotal.

4.2.3) Se você observar, há uma certa dose de metafísica nessa analogia que escrevi.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de abril de 2019.

Descoberta uma chave para se ler Aristóteles

1) Ontem, eu fui fazer uma busca por obras de Mário da Gama Kury (um dos maiores tradutores de língua grega que o país já teve). Estava procurando traduções dele da obra de Aristóteles, mas acabei encontrando outra coisa: a obra Pluto ou Um Deus chamado dinheiro, de Aristófanes. Ele fez também a tradução da peça, tradução essa que vou adquiri-la mais tarde.

2) Agora eu compreendo por que Aristóteles usou o termo "crematística" - ele está se referindo a um modelo de imitação que é próprio do comportamento de Crêmio, o personagem principal desta peça. Por isso mesmo, vou lê-la, para efeito de referência.

3.1) O professor Olavo falou que Aristóteles foi crítico literário das obras gregas, tanto de comédia quanto de tragédia.

3.2) Todo o fundamento filósofo de sua obra tem substrato na literatura, cuja função é captar a estrutura da realidade pela qual uma determinada comunidade política e social passa ao longo de sua história.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de abril de 2019.

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Notas sobre uma linha de pesquisa que pode ser feita

1) Outra linha de pesquisa que faria seria estudar em conjunto as seguintes obras: Teoria da Classe Ociosa, de Thorstein Veblen; Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, de Max Weber; Ética a Nicômaco e A Política, ambos de Aristóteles.

2.1) Uma reflexão conjunta desses quatro livros dará uma dimensão exata do horror metafísico promovido pela busca da riqueza enquanto busca pessoal fundada no amor de si até o desprezo de Deus, a crematística.

2.2) Essa busca tende a ser qualificada e mais gravosa se se fundar no bel-prazer, uma vez que o homem rico no amor de si até o desprezo de Deus tende a ter um fim a si mesmo. E esse fim em si mesmo está na auto-realização, na busca pela felicidade, como se ela tivesse um fim em sim mesmo.

2.3) Mas essa busca, como sabemos, é vã; ela não está neste mundo, neste vale neste vale de lágrimas.

3.1) A verdadeira felicidade está em Cristo, que é o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem - ninguém vai ter-se com o Pai senão pelo Filho muito amado que nos foi enviado para perdoar os nossos pecados.

3.2) O atalho mais fácil para o Filho, que é o juiz de toda a História, é através de Sua mãe, já que ela é a nossa advogada.

3.3.1) Se justiça é ver a verdade contida nas ações humanas, então devemos a ver a Cristo em tudo o que é feito.

3.3.2) Se algum ato é feito rico no amor de si até o desprezo de Deus, então este tal ato está condenado, pois a pessoa está conservando algo conveniente e dissociado da verdade, a ponto de edificar liberdade com fins vazios.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de abril de 2019.

De que modo a atividade de escritor promove a atividade mercantil - relatos da minha experiência pessoal

1) Pela minha experiência, quando escrevo, seleciono os melhores artigos e marco 99 pessoas naquilo que é bom, eu tendo a atrair o melhor material humano disponível: católicos e monarquistas.

2.1) Graças a essa atividade intelectual, eu acabo construindo mercado para as digitalizações que vou oferecendo ao público.

2.2) É como se fosse uma espécie de jabá: a venda desses ebooks que eu mesmo faço faz com que minha atividade de escritor se torne sustentável, pois o lado comerciante que há em mim está patrocinando lado escritor que há em mim.

2.3.1) Quando as duas vertentes do meu eu se encontram e cooperam juntas, o país como um todo tende a ganhar, pois posso ser bem compreendido nessas minhas duas facetas. 

2.3.2) Trata-se de uma descoberta do outro eu dentro de um ambiente autístico, uma vez que Cristo fez santa habitação em mim a ponto de servir de intermediador entre um eu que me é conhecido e uma parte de mim que me era desconhecida e que graças a Deus me foi revelada. Em Cristo, Essas duas vertentes se unem de modo que eu torne as pessoas todas mais inteligentes e tomem o país como um lar em Cristo, por conta daquilo que houve em Ourique.

2.4.1) É inadmissível empreender nas letras rico no amor de si até o desprezo de Deus, a ponto de fazer da riqueza sinal de salvação - a ganância faz com que as pessoas consumam qualquer porcaria.

2.4.2) O editor e o livreiro são solidariamente responsáveis por toda a má consciência e por todo o relativismo moral que ajudam a implementar, quando colocam o dinheiro à frente dos valores mais caros, fundados no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. 

2.4.3) O inferno deve estar cheio de gente que resolveu escolher o que era conveniente e dissociado da verdade em tempos de crise - os conservantistas são pragmáticos; os resultados, os fins, justificam os meios ilícitos, feitos fora da santa conformidade - o que fere de morte a lei natural. Por isso que a busca pela riqueza como um fim em si mesmo leva as pessoas a servirem liberdade com fins vazios. E uma mudança deve de atitude de ser buscada nesse sentido.

3.1) Um mercador que passou pela experiência da metanóia deve mudar sua ética de trabalho de modo a buscar a riqueza e obter o financiamento necessário para fazer projetos cada mais complexos e que favoreçam o bem comum fundado na missão de servir a Cristo em terras distantes.

3.2) O Império que Cristo mandou ser construído em Ourique precisa ser promovido - e toda livre iniciativa que estimula todos a se santificarem através do trabalho e irem para o Céu por força disso deve ser promovida, pois tudo isso vale a pena, quando a livre iniciativa se funda numa alma que não é pequena. Eis o fundamento da capitalização moral.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de abril de 2019.

Da marcação de 99 pessoas como forma de publicidade limitada

1.1) Hoje comecei a fazer propagandas limitadas. Isso me permitirá preparar o terreno para fazer anúncios pagos, onde impulsiono minhas próprias publicações.

1.2) Eu decidi oferecer a digitalização que fiz do livro Sua Majestade, O presidente do Brasil à venda. Marquei 99 pessoas do meu perfil na postagen - se houver comprador, então terei ganho sobre a incerteza. Uma parte desse dinheiro será usada para impulsionar essas publicações, na minha página de escritor.

2.1) Se tudo der certo, eu poderei oferecer a digitalização a quem der like ou comentar, quando partir para a publicidade impulsionada na minha página de escritor. Como a atividade mercantil é militante, então conseguirei converter publicidade em propaganda pró-monarquia com essa minha atitude.

2.2) Acho que deve ser por isso que comunista entende tanto de propaganda - os que são ricos no amor de si até o desprezo de Deus querem ter controle de tudo e de todos de modo a impedir a competição, uma vez que ela é a contestação dessa ordem fundada no egoísmo, onde a liberdade é servida com fins vazios quando se conserva o que é conveniente e dissociado da verdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de abril de 2019.

Sobre transformar o perfil numa sala de aula virtual

1) Com base na minha experiência, eu aprendi que é mais sensato colocar meus escritos na página de escritor. Faço uma seleção desses escritos, publico no meu mural e faço a chamada de ação para a leitura desse meu trabalho. Isso atrai muita gente, dentre monarquistas e católicos.

2) Com relação às postagens dos outros, eu coloco todas elas num txt. Se estiver inspirado, dou uma olhada nelas quando puder e sobre elas escreverei textos depois.

3.1) O meu mural, além de ser uma sala de aula, é também uma vitrine onde exponho minhas digitalizações à venda. Marco 99 pessoas e começo a atrair interessados sistematicamente. Se houver venda, ótimo; se não houver, é só tentar outra vez noutro momento. Admitindo que todas elas comprem as digitalizações que eu faço, eu terei um bom dinheiro para vitaminar a poupança.

3.2) A experiência de publicidade limitada pode também pavimentar o caminho para a publicidade impulsionada na minha página de escritor. É só depositar 50 reais de propaganda e fico vendo quem me dá like, a ponto de ver quem fecha negócio comigo.

4) É mais ou menos uma adaptação do que sonhava em fazer no tempo do file-sharing: após o upload, eu marcava 99 pessoas. Na época, meu mercado era pequeno e não tinha como definir um preço para o meu trabalho. Com o payhip. isso se tornou possível.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de abril de 2019.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Do aborto ortográfico e do silêncio dos bons

1) Que venha o ensino domiciliar! Vou ensinar aos meus filhos o português da época em que eu aprendi. Quando eles tiverem uma certa idade e estiverem em época de fazer prova, ensinarei a eles o português do governo brasileiro, sancionado pelo analfabeto e cachaceiro do Lula. Para a obtenção dos diplomas e ocupação de espaço, esse conhecimento será útil. Por isso mesmo, eu chamarei esse português de "português instrumental".

2) Eles usarão esse "português instrumental" para se comunicarem com todos aqueles que vivem em conformidade com esse nada que decorre desse apátrida de Garanhuns; entre mim e eles, será o português pelo qual fui alfabetizado. Se eles quiserem seguir o caminho literário, eu os incentivarei a estudarem as regras antigas até aprenderem o português imperial.

3.1) Há quem diga que a maioria dos pais de família não concorda com esta minha atitude, mas a verdade é que quase todos os pais de família deste país acreditam que a justiça está no direito posto, pois muitos ignoram que o governo aqui instituído em 1822 é revolucionário e contraria o Crucificado de Ourique. E um governo anticristão sempre destruirá o tripé essencial para se tomar o país como um lar em Cristo: língua, religião e alta cultura.

3.2.1) É por falta do conhecimento histórico, e da falta de consciência que advém dela, que muitos acabam obedecendo como cordeirinhos a essas atrocidades, e a última delas veio de um analfabeto e cachaceiro que vive a dar glamour à ignorância - e isso é um grave conservantismo, pois isso peca contra a conformidade com o Todo que vem de Deus. Neste ponto, todos os homens médios que conservarem tal excrescência conveniente e dissociada da verdade serão reduzidos a homens medíocres - e a bondade própria dos pais de família será voltada para o nada. Nada mais ofende a Cristo do que isso!

3.2.3) A opinião dos medíocres não me interessa. Quando tiver filhos, eu os criarei para o que realmente importa.

3.2.4) Não permitirei que eles desonrem ao Crucificado de Ourique como a maioria dos pais o fará, pois apátridas não entram no Reino dos Céus. Escrever neste atual acordo é uma desonra a Deus, pois tudo isso decorre do nefasto governo de 1822, que separou o Brasil de Portugal por meio de uma acusação forjada: de que foi colônia de Portugal. E não me sujeitarei a nada que decorrer da mentira, pois o diabo é o pai dela.

3.2.5) Minha guerra é cultural e espiritual. Preparei meus filhos para ela.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de abril de 2019.