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segunda-feira, 12 de março de 2018

Notas sobre o Reino Latino de Jerusalém: o verdadeiro Estado de Israel (ou notas sobre a necessidade de estudar esse tema, de modo a não ser ludibriado pelo mundo, pelo diabo e pela carne)

1) Quando tiver condições, eu vou estudar a respeito do Reino Latino do Oriente Médio, que foi fundado a partir do esforço de se libertar a terra dessa gente imunda, os maometanos.

2) Sou anti-sionista por conta da natureza do Estado de Israel, que é um estado laico e fundado pela esquerda judaica, que segue uma tradição talmúdica. Esse Estado está sendo tomado como se fosse religião, por ser acessório que segue a sorte de seu principal aliado, que é tomado como se fosse religião por todos aqueles que fazem do Brasil um protetorado da América.

3.1) Discordo da colocação do Sr. Bernardo Pires Küster, quando afirma que todo anti-sionista nega o direito de os judeus terem direito a ocupar a terra que tradicionalmente ocupam, tal como fazem no indigenato.

3.2) Muitos papas acolheram judeus em Roma. Pio XII, em particular, os protegeu da perseguição que os nazi-fascistas praticavam contra eles. Durante a Reconquista da Terra Santa das mãos dessa gente maometana imunda, o Reino Latino de Jerusalém, em uma das suas razões de ser, foi criado para oferecer segurança para estes judeus pudessem voltar para a terra de seus ancestrais e tomá-la como seu lar. Da mesma forma, o Reino Latino, por meio de suas ordens de cavalaria, oferecia segurança para todos os que quisessem peregrinar em paz até Jerusalém, garantindo a segurança dos peregrinos, de seus bens e pertences. E dentro do Reino haveria o diálogo entre os judeus e cristãos, de modo que os judeus pudessem ser convertidos para Cristo.

3.3) Um dos fundamentos do Estado laico é permitir o diálogo religioso de modo que os judeus e os servos árabes e bizantinos sejam convertido a Cristo, através da convivência com a população cristã de origem européia - por isso, o então Reino Latino de Jerusalém ofereceria em tese condições para que a Palestina fosse tomada como um lar em Cristo. E isso tem muito mais fundamento do que o Estado Moderno de Irael, onde as três religiões têm a sua verdade e a sua sobrevivência é garantida  de maneira precária, por meio das armas e por meio de muita propaganda de desinformação - já que o cerne da desinformação é o indiferentismo religioso dos que buscam liberdade fora da liberdade em Cristo, que é a verdade em pessoa. E isso é essencialmente criação maçônica.

3.4) O único problema do Reino Latino de Jerusalém é que ele foi destruído e ele precisa ser refundado. Novas cruzadas precisam ser feitas neste fundamento, embora a crise de fé na Igreja estejam sendo um grave problema, no momento.

4) Não disponho de todos os livros necessários - o máximo que posso fazer é juntar as peças do quebra-cabeças, coisa que poucos fazem.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de março de 2018 (data da postagem original)

A verdadeira União Européia se funda no cristianismo e não na Revolução Francesa

1) Um estudo sério de Idade Média pede não só uma análise das fontes documentais do período.

2) É preciso ler as diferentes histórias narradas, como a História do Império Bizantino; do Reino França; do Reino de Portugal, a partir do milagre de Ourique; a História das Cruzadas, a expansão islâmica, o império otomano, até a queda de Constantinopla.

3) Da leitura dessas várias histórias e do conhecimento das várias tradições historiográficas, você tem um recorte acerca do que é a Idade Média, desse período onde o Cristianismo se tornou-se a base da civilização européia.

4) Se houver uma União Européia verdadeira, o mitologema da Europa Unida é a Cristandade, sendo Roma a capital dessa Unidade, podendo a capital ser transferida para a Lisboa, já que existe uma tradição de Nova Roma na cultura e imaginário portugueses.

5.1) É do mitologema que uma civilização tem uma razão de ser, se essa civilização se fixa numa terra que será tomada como um lar em Cristo, por ser a terra prometida dada por Deus a seu povo eleito, então haverá nacionidade, pois o país será tomado um lar em Cristo, pois toda a vida será fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, o que leva para o céu.

5.2) Para se resolver conflitos de interesse qualificados pela pretensão resistida, a ponto de haver revoluções, o governo é criado, tanto para garantir a defesa desse lar, em caso de invasão estrangeira ou comoção intestina (forças armadas), seja para dizer o direito quando há conflitos de interesse (justiça).

5.3) Terra tomada como um lar, povo que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, formam a ordem de ser das coisas tal como elas são: o Estado. Ter vínculo com essa ordem de coisas leva à nacionalidade. O súdito precisa ser cúmplice de seu soberano, que precisa ser vassalo de Cristo.

5.3.1) Nacionalidade sem esse lastro é vínculo criado a partir de uma folha de papel. Com falsas tradições se criam falsas lealdades. A liberdade será servida com fins vazios, ao se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Isso é apatria sistemática.

5.3.2) O Estado será tomado como se fosse religião - seja ela a primeira ou a segunda, ela vai tomar a ordem fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus uma ordem estrangeira, um concorrente. E isso é um fruto da modernidade, posto que nenhuma civilização de mitologema europeu tem sua razão de ser senão for fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de março de 2018.

Escrever é um retrato da alma - e isso leva uma pessoa a conhecer outra por meio das fontes disponíveis

1.1) Um texto escrito é uma fotografia da alma da pessoa. Você conhece a alma intelectual dessa pessoa pelo que ela diz de sensato e pelo que conserva de conveniente e dissociado da verdade - o professor Olavo de Carvalho, ao desnudar a confusão demoníaca feita por Maquiavel, usou esta técnica, ao examinar as três principais obras desse autor: A História de Florença, O Príncipe e os Comentários sobre a Primeira Década de Tito Lívio.

1.2) Quem idolatra uma pessoa ignora essa linha tênue, a ponto de aceitar tudo o que ela diz como sendo verdade inquestionável, como se essa pessoa fosse um Deus. É por essa razão que disse numa das minhas postagens que maldito é o povo de uma nação que confia no homem, a ponto de este ser uma espécie de São João Baptista que prepara o caminho para o messias que tem Messias no nome, o que confirmará a narrativa da guerra de Messias, apontada pelo professor Loryel Rocha.

1.3) Se fizessem exame de consciência, saberiam que isso realmente faz sentido, dado que a História do Brasil é rica de episódios messiânicos, uma vez que o messianismo virou arma na mão da esquerda, pois ela estudou esse fenômeno, que é recorrente em nossa História, já que somos obra de Portugal.

2) A maior prova do que falo no ponto 1.1 é que podemos ver o mau-caratismo de Karl Marx por conta das fraudes documentais que fez n'O Capital e por conta do que ele declarou a respeito do genocídio étnico dos eslavos. Além do que ele escreveu, a vida dele em família foi também biografada, o que fornece boas pistas a respeito do que ele escreveu.

3.1) O que faz me move a discordar do professor Olavo de Carvalho não se funda na vida dele de família, pois não me meto em assuntos de foro intimo - e a vida privada de alguém é inviolável, já que não posso julgar a vida de ninguém, a não ser que sirva de modelo para a mentalidade revolucionária, tal como ocorre com os jogadores de futebol - e no caso do Olavo, eu não tenho razão alguma em condená-lo, no tocante à vida privada.

3.2) O que critico, e faço isso por boas razões, é com base no que ele falou, seja no COF, seja no True Outspeak, seja no que está escrito nos livros dele em comparação com coisas que vi e ouvi de outras fontes, pois não fecho minha alma ao que outras pessoas têm a dizer, como fazem alguns de seus alunos.

4.1) Jaime Cortesão, em sua Teoria Geral dos Descobrimentos Portugueses, falava em um método geométrico, com base em John Stuart Mill - se as coisas estão reduzidas a uma única causa ou a um único ângulo, então é fechamento para a verdade, pois é gnose.

4.2) Alguns dos alunos do Olavo fazem disso uma sola; se não for livro escrito pelo Olavo, se não for livro indicado pelo Olavo, se não for livro escrito por algum aluno do Olavo, então nada presta. E neste caso, o único sobrevivente da cultura brasileira que existia nos anos 50 e 60 torna-se um faraó, a ponto de escravizar a alma das pessoas, pois conservar o que é conveniente e dissociado da verdade tornou-se norma universal - e isso é errado.

5.1) Quando conheci o pensamento do professor Loryel Rocha, eu descobri o outro, tal como disse Corção. Graças a isso, hoje sei que existe vida além desse fechamento da alma que fazem, que é uma verdadeira morte ao intelecto, à vocação intelectual.

5.2) O professor Olavo é um bom pensador, eu não nego, mas o olavismo cultural é um sistema fechado, pois nele o Olavo, sendo homem, tornou-se a medida de todas as coisas - para alguns de seus alunos, essa medida tornou-se extrema. Um caso particular de antropocentrismo. Essa é a verdade!

6.1) Definitivamente, o estudo da antropologia brasileira vai incluir um capítulo acerca do homem olaviano, que vive em conformidade com o Todo que vem do Olavo, que é tomado como se Deus fosse.

6.2) Do ponto de vista do fenômeno do messianismo político, Olavo faz o papel de São João Baptista que prepara o caminho para o messias que tem Messias no nome. Esse exame de consciência ninguém fará, mas é exatamente isso que está a ocorrer, pois estou vendo o todo de tudo isso.

7.1) Se falar a verdade é perder amizades, então eu aceito correr o risco de perder todas as amizades que tenho com alunos do Olavo, além do apoio na forma de doações, vindas da parte de alguns deles. Este preço eu pago e pago com muito prazer.

7.2) Se sobrevivi ao positivismo da UFF e ao comunismo, então eu sou muito bem capaz de sobreviver à tentativa de cooptação que certos alunos do Olavo estão tentando fazer a quem está criticando esse abuso tão manifesto.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de março de 2018.

Se a crítica decorre da amizade, então somente os que estão comprometidos com o que se fundou em Ourique têm o direito de me criticar

1) Eu aceito ser criticado, uma vez que o fundamento da crítica é amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, pois foi o próprio Cristo quem nos mandou servirmos a Ele em terras distantes, tal como ocorreu em Ourique.

2) Quando alguém tem a reputação de tratar seus críticos como criminosos como sendo da mesma escória como o Dráuzio Varela, então percebemos que a pessoa não ama e não rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Se ela está comprometida com o que decorre da secessão ocorrida em 1822, então esse conservantismo é qualificado, já que a alma está fechada à verdade, à razão de ser dessa terra para ser tomada como um lar em Cristo.

3) O amor a Deus é exercido numa vocação - se o Brasil, enquanto desdobramento de Ourique, se funda nesse chamado de Cristo, então vira projeto de civilização, pois é chamado a uma vocação sistemática, coletiva. Não vejo ninguém se lembrar de Ourique, mas de coisas que decorrem da secessão de 1822. Como as pessoas não conservam a dor de Cristo e este projeto que decorre da visão que D. Afonso Henriques teve do Crucificado de Ourique, então estão à esquerda do pai, ainda que se digam de direita, sistematicamente falando, pois estão conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de servirem liberdade com fins vazios, rica em relativismo moral.

4) Neste sentido, dizer-se de direita não passa de uma voz vazia, um flatus vocis.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de março de 2018.

Não planeje a vida demais, a ponto de ter ilusões nesta vida

Comentários a respeito de certas coisas que ouvi na Aula 001 do Curso Online de Filosofia, do Professor Olavo de Carvalho:

1) A respeito de planejar a vida, de modo a realizar tudo o que se almeja, a verdade é que pensar demais sobre a vida tende a ser uma verdadeira camisa-de-força, a ponto de fechar a alma para a realidade.

2.1) As coisas neste mundo estão em constante mudança. Como não podemos mudar o vento, então tudo o que fazemos é ajustarmos as velas até que nos leve a algum lugar, já que o Espírito Santo é como o vento que sopra onde quer - e não podemos dizer não a esta circunstância.

3.1) Eu estudei para ser advogado, pois acreditava que poderia ajudar as pessoas, pois sempre me importei com a justiça, com a verdade contida nas ações dos homens em sociedade.

3.2) Acabei não exercendo a advocacia, posto que ela se tornou um comércio - o advogado hoje não passa de um traficante de influência, pervertendo a nobreza da profissão, aprofundando mais a cultura de liberdade para o nada em que o país está metido. Mas, no curso do meu primeiro período, eu tomei contato com o Direito Natural - e pelo Direito Natural eu comecei a conhecer Deus.

3.3) Depois que terminei os estudos em 2012, eu passei a me dedicar a vida intelectual, não sem ter antes passados os anos de 2007 a 2011 limitado a só ouvir o que os melhores tinham a dizer, incluindo o professor Olavo de Carvalho, embora não concorde com certas coisas que ele diz, muito menos com a postura belicosa com a qual trata os seus críticos, como este que vos fala, que já foi aluno do Curso Online de Filosofia, ainda que por um curto período de tempo.

3.4) Este silêncio obsequioso foi crucial para a minha preparação - e penso que esse silêncio obsequioso deve ser feito por 7 anos, no mínimo, pois isso é pôr-se a serviço de quem sabe mais do que você até estar pronto para seguir seu próprio rumo.

4.1) Enfim, eu acabei seguindo um rumo completamente inesperado por conta das circunstâncias: o país foi dominado pelo PT e a OAB criou uma reserva de mercado, a ponto de que somente quem vive em conformidade com o todo que vem da mentalidade revolucionária ser considerado apto para a prática da advocacia. Tudo o que me sobrou foi a internet e a reação a esse estado de coisas odioso que decorre disso.

4.2) O fato de ter me tornado um escritor foi a forma que encontrei para reabsorver essas circunstâncias - eu ajustei as velas de meu barco de modo que pudesse navegar neste mar nunca dantes navegado. E navegando eu conheci a história de Ouriqiue, tal como o tecelão que tece seu próprio destino tecendo para os outros, de modo a ganhar o pão de cada dia.

4.3) Foi a partir deste ponto que pude compreender o Brasil - e como o lastro dessa reação que estamos vendo hoje está pautado no Brasil de 1822, que é revolucionário, eu não tive outra escolha senão reagir a tudo isso, por ser fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

5) Embora seja conveniente se fazer um constante ajuste no plano de vida, penso que não devemos nos prender muito a planos, a ponto de nos tornarmos neuróticos quanto a isso, pois a neurose é um dos efeitos de gnose, pois semeia má consciência no coração da pessoa que busca perfeição nesta vida, coisa que não vai acontecer. Se você não tiver uma mente fechada, o Santo Espírito de Deus guiará você, pois sem Ele nada podemos fazer. Pelo menos, é como entendo as coisas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de março de 2018.

O dever de quem vive a vida intelectual é próprio de quem vai para a guerra - e para dizer sim a isso, é preciso estar preparado

1) Para quem vive a vida intelectual, o dever surge por conta do preparo. Nenhum guerreiro tem o dever de ir para a guerra se não está pronto para o combate.

2) A maior prova disso é que estou pronto para falar dos assuntos que me competem, pois me preparei para isso. Com relação à questão envolvendo o que decorre do Concílio Vaticano II e outros assuntos que não me competem, eu sou leigo no assunto, pois nunca estudei o assunto. E por não ter preparo para falar desse assunto, eu me calo - o máximo que posso fazer é que Deus guie sua Igreja, rezando e pedindo insistentemente para isso.

3.1) De minha parte, não serei como muitos de que se dizem radtrads, que não tem preparo para falar desse assunto, mas que fazem questão de falar o que pensam a respeito do Concílio Vaticano II sem ter lido os documentos.

3.2) Esse tipo de coisa e a conduta da minha ex-namorada são a mesma coisa. Terminei meu namoro e eles estão fora da conformidade com o Todo que vem de Deus agindo assim. Eu abomino esse comportamento, posto que é endêmica nesta terra a má consciência - e o fundamento desse costume não é metafísico, mas imanente - o amor de si até o desprezo de Deus.

3.3) Mesmo que eu me torne um pensador famoso, não deixarei o estrelismo falar mais alto do que a verdade. Se não estou preparado para o bom combate, para edificar boa consciência nas pessoas, então o dever não me chama.

3.4) Defender a verdade é ir para guerra - e só guerreiros bem preparados vão para o front de batalha, pois é luta de vida ou morte.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de março de 2018.

Qual é o referencial dessa falsa direita?

1) Eu nunca fui bom aluno de Física, mas a primeira coisa que aprendi foi a noção de referencial.

2.1) Em História do Brasil existem dois referenciais: um falso e outro verdadeiro.

2.2) O falso é acreditar que a História do Brasil começou em 1500 - se a civilização foi plantada a partir do nada, então em 1500 a semente foi plantada e a árvore revolucionária começou a dar frutos em 1822. De lá para cá, só tivemos turbulências, instabilidades políticas, revoluções. A ordem foi implantada a partir do caos e o progresso feito através do mais puro relativismo moral, o que é um retrocesso. Ou seja, o começo da nossa história começa quando ficamos a ver navios - e não sabemos a razão pela qual isso ocorre, pois isto foi convenientemente silenciado.

2.3) Se os apátridas pensam que vão salvar o pais indo a protestos com a camisa da seleção brasileira de futebol - esses falsos bravos que ganham milhões em dólar e que não tem nada de bom a acrescentar à pátria - e dizer frases de feito "menos Marx, mais Mises" (esse charlatão que equiparou Jesus a um bolchevique), então estão muito enganados. Não é com salvacionismo de um projeto revolucionário que se salva o pais.

3.1) O Brasil é desdobramento do que houve em Ourique. Cristo mandou os portugueses irem servir a Ele em terras distantes, e o Brasil foi povoado da mesma forma como o sul de Portugal foi povoado: por meio de migrações. Estabeleciam assentamentos para se lavrar a terra - e essas eram as verdadeiras colônias. E dai todas as coisas surgem por mero acréscimo. Por isso, assistam ao vídeo o Brasil não foi Colônia do professor Loryel Rocha, bem como leiam os livros de Tito Lívio Ferreira. 

3.2) Neste ponto, ele tem razão - e não sou louco de sair por ai botando uma melancia no pescoço (leia-se: uma camisa estampada com o rosto dele), dizendo que ele tem razão. Isso é coisa de gente inferior, que não contribui em nada para a sociedade política a não ser colocando filho no mundo para que o mundo crie, a ponto de estar omisso em relação ao fato de fazerem do rebento rato de laboratório das mais sinistras experiências pedagógicas. Nem o homeschooling salvará este país se houver no seio da família toda uma má consciência que conserva este estado de coisas conveniente e dissociado da verdade, a menos que aquilo que se fundou em Ourique seja parte da educação a ser feita em casa.

4.1) Ainda que de maneira inconsciente, quem foi às ruas levando imagens de Nossa Senhora e terços, tal como se deu em 1964, fez mais bem a esta terra do que esses apátridas que tomam o Brasil como se fosse religião, aos moldes do patriotismo de Copa do Mundo.

4.2) Do ponto de vista civilizacional, quem trouxe Deus para o campo de batalha deve e precisa ser eternamente lembrado, pois tomava o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves como um lar em Cristo de modo a se preparar para a pátria definitiva - a qual se dá no Céu -, apesar desta República.

5.1) O que o mundo chama de onda conservadora é, na verdade, uma onda conservantista, libertária e salvacionista. 

5.2) Salvação pelo conhecimento não basta, bem como a necessária restauração do imaginário, se não entendermos as origens. Sem referência a Ourique, o país estará fechado à verdade pela qual esta terra foi povoada - e isso é gnose, pois a secessão (falsamente chamada de "independência") desobrigou o povo desta terra daquilo que Cristo nos mandou fazer, que era uma missão salvífica. E isso é claramente revolucionário, a tal ponto que nosso imaginário político é todo ditado pela Revolução Francesa, ou pela Revolução Americana, e não por aquilo que decorre de Portugal, por força de Ourique.

5.3) Se as coisas permanecerem como estão, o Brasil continuará deitado eternamente em berço esplêndido, ao som do mar e à luz do céu profundo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de março de 2018.