Pesquisar este blog

segunda-feira, 12 de março de 2018

O dever de quem vive a vida intelectual é próprio de quem vai para a guerra - e para dizer sim a isso, é preciso estar preparado

1) Para quem vive a vida intelectual, o dever surge por conta do preparo. Nenhum guerreiro tem o dever de ir para a guerra se não está pronto para o combate.

2) A maior prova disso é que estou pronto para falar dos assuntos que me competem, pois me preparei para isso. Com relação à questão envolvendo o que decorre do Concílio Vaticano II e outros assuntos que não me competem, eu sou leigo no assunto, pois nunca estudei o assunto. E por não ter preparo para falar desse assunto, eu me calo - o máximo que posso fazer é que Deus guie sua Igreja, rezando e pedindo insistentemente para isso.

3.1) De minha parte, não serei como muitos de que se dizem radtrads, que não tem preparo para falar desse assunto, mas que fazem questão de falar o que pensam a respeito do Concílio Vaticano II sem ter lido os documentos.

3.2) Esse tipo de coisa e a conduta da minha ex-namorada são a mesma coisa. Terminei meu namoro e eles estão fora da conformidade com o Todo que vem de Deus agindo assim. Eu abomino esse comportamento, posto que é endêmica nesta terra a má consciência - e o fundamento desse costume não é metafísico, mas imanente - o amor de si até o desprezo de Deus.

3.3) Mesmo que eu me torne um pensador famoso, não deixarei o estrelismo falar mais alto do que a verdade. Se não estou preparado para o bom combate, para edificar boa consciência nas pessoas, então o dever não me chama.

3.4) Defender a verdade é ir para guerra - e só guerreiros bem preparados vão para o front de batalha, pois é luta de vida ou morte.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de março de 2018.

Qual é o referencial dessa falsa direita?

1) Eu nunca fui bom aluno de Física, mas a primeira coisa que aprendi foi a noção de referencial.

2.1) Em História do Brasil existem dois referenciais: um falso e outro verdadeiro.

2.2) O falso é acreditar que a História do Brasil começou em 1500 - se a civilização foi plantada a partir do nada, então em 1500 a semente foi plantada e a árvore revolucionária começou a dar frutos em 1822. De lá para cá, só tivemos turbulências, instabilidades políticas, revoluções. A ordem foi implantada a partir do caos e o progresso feito através do mais puro relativismo moral, o que é um retrocesso. Ou seja, o começo da nossa história começa quando ficamos a ver navios - e não sabemos a razão pela qual isso ocorre, pois isto foi convenientemente silenciado.

2.3) Se os apátridas pensam que vão salvar o pais indo a protestos com a camisa da seleção brasileira de futebol - esses falsos bravos que ganham milhões em dólar e que não tem nada de bom a acrescentar à pátria - e dizer frases de feito "menos Marx, mais Mises" (esse charlatão que equiparou Jesus a um bolchevique), então estão muito enganados. Não é com salvacionismo de um projeto revolucionário que se salva o pais.

3.1) O Brasil é desdobramento do que houve em Ourique. Cristo mandou os portugueses irem servir a Ele em terras distantes, e o Brasil foi povoado da mesma forma como o sul de Portugal foi povoado: por meio de migrações. Estabeleciam assentamentos para se lavrar a terra - e essas eram as verdadeiras colônias. E dai todas as coisas surgem por mero acréscimo. Por isso, assistam ao vídeo o Brasil não foi Colônia do professor Loryel Rocha, bem como leiam os livros de Tito Lívio Ferreira. 

3.2) Neste ponto, ele tem razão - e não sou louco de sair por ai botando uma melancia no pescoço (leia-se: uma camisa estampada com o rosto dele), dizendo que ele tem razão. Isso é coisa de gente inferior, que não contribui em nada para a sociedade política a não ser colocando filho no mundo para que o mundo crie, a ponto de estar omisso em relação ao fato de fazerem do rebento rato de laboratório das mais sinistras experiências pedagógicas. Nem o homeschooling salvará este país se houver no seio da família toda uma má consciência que conserva este estado de coisas conveniente e dissociado da verdade, a menos que aquilo que se fundou em Ourique seja parte da educação a ser feita em casa.

4.1) Ainda que de maneira inconsciente, quem foi às ruas levando imagens de Nossa Senhora e terços, tal como se deu em 1964, fez mais bem a esta terra do que esses apátridas que tomam o Brasil como se fosse religião, aos moldes do patriotismo de Copa do Mundo.

4.2) Do ponto de vista civilizacional, quem trouxe Deus para o campo de batalha deve e precisa ser eternamente lembrado, pois tomava o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves como um lar em Cristo de modo a se preparar para a pátria definitiva - a qual se dá no Céu -, apesar desta República.

5.1) O que o mundo chama de onda conservadora é, na verdade, uma onda conservantista, libertária e salvacionista. 

5.2) Salvação pelo conhecimento não basta, bem como a necessária restauração do imaginário, se não entendermos as origens. Sem referência a Ourique, o país estará fechado à verdade pela qual esta terra foi povoada - e isso é gnose, pois a secessão (falsamente chamada de "independência") desobrigou o povo desta terra daquilo que Cristo nos mandou fazer, que era uma missão salvífica. E isso é claramente revolucionário, a tal ponto que nosso imaginário político é todo ditado pela Revolução Francesa, ou pela Revolução Americana, e não por aquilo que decorre de Portugal, por força de Ourique.

5.3) Se as coisas permanecerem como estão, o Brasil continuará deitado eternamente em berço esplêndido, ao som do mar e à luz do céu profundo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de março de 2018.

Maldito é o homem que confia no homem!

1) Se sinceridade implica defender e promover idéias de von Mises, que equiparou Jesus a um bolchevique, então dizer que alguém tem razão por indicar esse charlatão como pedra angular da renovação cultural do país salta aos olhos. Toda a doutrina de Mises, e dos austríacos, terá que tomar este postulado como verdade - e isso eu não quero para mim.

2) Se esse mesmo alguém fala que sinceridade implica estar sempre presente diante do Pai, então dizer tal coisa dita no ponto 1 é pronunciar em vão o nome de Deus, pois está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade

3) Se serei odiado pelos que fecharam a mente à verdade e àquilo que decorre de Ourique, então isso é o de menos. Afinal, eu estou comprometido com aquele projeto de civilização, não com a mentalidade revolucionária aqui instalada em 1822. Não vivo minha vida na conformidade com o Todo que vem da maçonaria e também não ponho uma melancia no pescoço, ao ostentar para Deus e o mundo que alguém tem razão, pois isso é tatuar a alma tal como se tatua o corpo, o que é bem feio, posto que isso é uma pichação.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de março de 2018. 

P.S: Se querem provas, então vão lá no blog do Angueth e façam uma pesquisa com a seguinte chave "economia e catolicismo"

domingo, 11 de março de 2018

Mais notas sobre o conservantismo de alguns alunos do professor Olavo

1.1) Vejam só que coisa: alguns alunos do professor Olavo estão irritados comigo porque eu o "equiparei" ao professor Loryel Rocha. Para mim, eles têm o mesmo peso, pois eu os considero bons pensadores.

1.2) Chamar de desonestidade algo que foi feito de maneira sincera, porque gosto do pensamento dos dois, não passa de vaidade. Já não se pode mais pensar de maneira honesta agora.


1.3.1) Isso só confirma o que falo acerca do conservantismo: são esquerdistas que fingem ser de direita, pois por direita entendo aquilo que está à direita do Pai, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus. 

1.3.2) Como a missão dada em Ourique foi dada por Deus, a ponto de estarmos à direita do Pai desde a fundação do Reino de Portugal, então a verdade é que temos neste momento uma guerra entre esquerdas, uma guerra de messias - e isso é só mais um desdobramento daquela barbaridade cometida em 1822. Se o professor Olavo odeia esta análise do Loryel, que me pareceu sensata, então que estude cultura simbólica tanto quanto ele e nos apresente uma colocação melhor do que a do professor Loryel.

2) Se é um pecado mortal dizer o que penso, pois realmente respeito e aprendo muito com o pensamento dos dois, então pecar neste ponto me faz muito bem, já que ousei questionar um ídolo. Jamais admirarei alguém que manda seus críticos irem tomar naquele lugar, mesmo que a crítica seja respeitosa. Conheço o gênio instável do professor Olavo e não estou disposto a ser cordeiro de sacrifício, neste momento. Comigo, as coisas se pautam na mais pura racionalidade - quem me conhece sabe muito bem que gosto das coisas dessa forma.

3.1) Enfim, o que alguns alunos do Olavo estão fazendo é patrulhar meu pensamento, já que isso afeta os brios de alguém que está com o ego muito inflado.

3.2) Como odeio ídolos, então ele que fique com o ego ferido, pois não darei direito de resposta a quem trata seus críticos como criminosos da mesma laia que o Dráuzio Varela, mesmo que estes façam críticas respeitosas, como a que fiz num dos meus artigos, em que estou mais de acordo com o Loryel do que com ele.

4.1) Não concordo com certas coisas ditas pelo professor Olavo (e se quiserem ver mais, vejam o meu blog todo), mas, como sei que ele não vai ser nem um pouco gentil comigo, será tolice da minha parte conceder-lhe direito de resposta, pois vejo, pela postura de alguns de seus alunos, que tomam o Olavo como se fosse religião. Eles pretendem que toda a glória da restauração da alta cultura brasileira seja dada a ele e não a Deus, que fez desse pobre pecador imundo instrumento para se começar essa tão nobre empreitada.

4.2) Triste é o país onde todos vão ao protesto contra os comunistas com camisa da seleção brasileira, ao invés de levarem rosários e imagens de Nossa Senhora, como fizeram em 1964. O país está mesmo doente!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de março de 2018.

Um aviso aos igrejeiros fúteis e desocupados


1.1) O diácono da minha paróquia sempre dizia que você só pode dialogar com um homem ocupado em fazer coisas edificantes para os outros falando sobre coisas mais edificantes ainda, de modo que ele faça coisas ainda melhores. 


1.2) Como sou estudioso do Direito, da História, da Política e da Filosofia, a maioria dos meus contatos que toma a iniciativa de falar comigo inbox sempre fala comigo sobre assuntos de minha competência.



2.1) O que vejo de gente torrando meu saco no inbox falando sobre coisas irrelevantes impressiona.



2.2) Acabei de um bloquear um cara da minha paróquia porque vivia me torrando o saco para que eu fosse à missa no dia de Nossa Senhora do Loreto, que foi no sábado. O sujeito era do tipo "igrejeiro" e estava me medindo pela régua dele.



2.3) Bloqueei o cara - será que não percebe que estou fazendo um trabalho importante para o bem do meu país? A Igreja não obriga ninguém a ir à missa todo dia, a não ser nos dias de preceito, os quais eu observo muito bem, porque as solenidades decorrem de verdades da fé católica - e se amo e rejeito as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então eu devo estar presente, o que é perfeitamente justo.



2.4) Pela mesma razão, eu bloqueei um sujeito porque ele, em tom imperativo, mandou que eu parasse de estudar Ourique para que desse atenção à Nossa Senhora Aparecida. Posso dar atenção à padroeira de minha terra, mas não é com tom imperativo que você vai ter minha atenção. Tenho uma missão e não são os chatos que vão me parar.



3.1) Enfim, se você não tem nada relevante a me dizer, então me deixe em paz e me deixe fazer o que estou fazendo. Não fale comigo inbox, a menos que seja assunto da minha competência, pois estou no facebook para trabalhar; estou fazendo coisas sérias aqui.



3.2) Se quiser tratar de assuntos privados, como a questão dos eventos que estão a ocorrer na minha paróquia, ou mesmo de foro íntimo - se sou ou não sou casado, se estou ou não namorando alguém, se você quer sair comigo ou mesmo namorar comigo (neste caso, dirijo-me às mulheres) -, então façam isso por e-mail. Meu e-mail é pseikone@gmail.com



4) Aqui no facebook, eu trato de Política, História, Direito e Filosofia - além de defender a fé católica das heresias. Aqui o trabalho é cultural, pois luto uma guerra cultural. Este trabalho é importante! Rezar é importante, mas ocupar todo o tempo rezando pede uma vocação especial, coisa que eu não tenho.


José Octavio Dettmann



Rio de Janeiro, 11 de março de 2018.

sábado, 10 de março de 2018

De que lado estou? Estou do lado da verdade

1) A verdade do Brasil é que este foi desdobramento daquilo que ocorreu em Portugal, em Ourique: o Brasil foi fundado para servir a Cristo em terras distantes. E isso foi assim até o dia 7 de setembro de 1822, quando D. Pedro e José Bonifácio secedem o Brasil de Portugal, rompendo com aquilo que foi fundado em Ourique, nos colocando em situação permanente de apatria. Desde então, o país tem sido tomado como se fosse religião, imitando o exemplo da Espanha: indo em busca de si mesmo, nem que para isso tenha de fabricar uma historia falsa ou mesmo uma tradição falsa.

2.1) Se o Estado é tomado como se fosse religião, então as eras de nacionalismo decorrem de momentos de instabilidade política, em que a Constituição é reescrita uma vez a cada 25 anos, em média. E isso se aprofundou quando o Império deu lugar à República.

2.2) Estamos em uma nova era de nacionalismo, em uma nova era de salvacionismo - e uma nova constituição está em vias de ser escrita. Uma Guerra de Messias está em curso: o messias da esquerda está sendo crucificado e se tornando mártir - isto é o que vai ser narrado nas escolas no futuro, pois eles dominam a cultura. E para criar um contraponto a esta narrativa, um novo messias, que tem Messias no nome, está sendo engendrado, já que ele representa a direita da esquerda, que vive em conformidade com o Todo daquilo que se criou em 1822: Brasil independente, em busca de si mesmo e rompido com aquilo que se fundou em Ourique. Isso está no caderno de teses do PT, apontado pelo professor Loryel Rocha, a quem devo muito do que sei hoje.

2.3.1) Por isso, não sou da direita da esquerda, do Partido Brasileiro, nem da esquerda extrema, internacionalista e apátrida. 

2.3.2) Como conservador que sou, eu sou do Partido Português, que nunca teve voz e voto: sou monarquista porque descendo de português e sou católico, leal à missão que Cristo deu a D. Afonso Henriques. Não sou simpático à monarquia liberal, mas a uma monarquia cristã, em que o trono está em aliança com o altar, por força de Ourique.

3) Este é o meu lado. Se me chamarem de colonialista, vocês serão banidos em definitivo, pois não dialogo com filho da puta.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de março de 2018.

Corrigindo algumas falas do professor Olavo de Carvalho

1) Essa guerra dos Messias, como bem apontou o professor Loryel Rocha, não é uma guerra entre esquerda e direita.

2) Na verdade, trata-se de uma guerra entre o esquema de poder Russo-Chinês e o esquema de poder maçônico-sionista, já que o messias que tem Messias no nome é apoiado pelo Estado de Israel, que teve na União Soviética como o primeiro pais que reconheceu a sua criação, já que o Estado de Israel é obra sionista, da esquerda judaica, talmúdica. Trata-se de uma guerra entre a extrema esquerda e uma esquerda que se diz de direita, sendo que ambas tomam o país como se fosse religião, mas de maneiras diferentes.

3.1) Quando o professor Olavo de Carvalho fala em três esquemas globalistas (o islâmico, o russo-chinês e a União Européia), ele esquece de falar de um, já que é preciso ver o que não se vê: o maçônico-sionista (representado por Israel e seu tradicional aliado: os EUA). 

3.2) São quatro esquemas globalistas e não três, sendo que este quarto cria uma esquerda que se finge de direita, pois se vale da ignorância dos nascidos desta terra acerca da verdadeira história do Brasil, coisa se deu a partir do ato de apatria que levou o Brasil, em 1822, a seceder de Portugal e daquele projeto de civilização estabelecido em Ourique. 

3.3) A este ato bárbaro deram o nome de "independência", como se Portugal fosse a Inglaterra, que saqueou o quanto pôde os seus domínios de além-mar. Contra Portugal, inventaram mentiras horrendas, que graças a Deus estão sendo desmontadas pelo professor Loryel Rocha.

4.1) O verdadeiro poder global mesmo é o Império Português (Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves).

4.2) Este foi o único império de cultura criado no mundo. Esse Império é universal e católico. Se esse império for refundado, ele dará cabo desses quatro esquemas globalistas, que são, na verdade, os quatro cavaleiros do apocalipse.

José Octavio Dettmann