1) É uma praxe muito comum dentre os dentistas repassar no preço do seu trabalho motivos determinantes estranhos à natureza dos serviços prestados.
2.1) Vamos supor por exemplo que um determinado dentista, bom profissional, seja casado com uma patricinha dondoca que gosta de seguir a última moda de Paris.
2.2) Se ela teve um banho de loja recente sustentado pelo marido, então, no final das contas, esse banho de loja será repassado a mim, o consumidor - o que é absurdo, pois isso não tem nada a ver com a natureza do serviço prestado, uma vez que isso é liberdade servida com fins vazios, visto que serei explorado. Isso é a prova cabal de o valor das coisas não é totalmente subjetivo, pois o homem não pode ser tomado com a medida definitiva de todas as coisas.
3.1) É por essa razão que é importante conhecer os motivos determinantes do preço que vai ser cobrado, principalmente de um profissional autônomo. E nesse motivo estão os custos dos materiais, a tecnologia aplicada ao tratamento e o lucro.
3.2) Em se tratando de lucro, é preciso conhecer a formação do prestador de serviço, a experiência do profissional, a qualidade da prestação do serviço e o quão íntegro ele é como pessoa, pois amizades podem decorrer de relação profissional e isso certamente afeta a precificação.
3.3) Isso é o que vai entrar no motivo determinante do lucro. Qualquer coisa estranha a isso é liberdade voltada para o nada - e vai haver espertalhões metidos a sebo que vão querer tabelar os preços da profissão, o que é um tipo de totalitarismo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 26 de fevereiro 2018.
Comentários adicionais:
Carlos Cipriano de Aquino:
1) O problema que eu vejo no capitalismo é que eles valorizam o dinheiro em si mesmo e não o trabalho. Daí dão ao dinheiro - sobretudo virtual - um valor que não depende exclusivamente do suor de quem gerou a riqueza.
2) O dinheiro hoje tornou-se algo virtual - os banqueiros vendem algo que não existe, que é puramente digital.
José Octavio Dettmann: É isso mesmo! Valorizar o dinheiro em si mesmo equipara o dinheiro honesto ao que decorre do crime. Eis porque o liberalismo é intrinsecamente mau.
Carlos Cipriano de Aquino: O liberalismo possui todos os princípios do luciferianismo - conforme conversei com um amigo meu esses dias atrás. O luciferianista não é transcendentalista - na verdade, antropocentrista. O liberalismo é antropocêntrico em si mesmo.
Carlos Cipriano de Aquino: Eu sou a favor de equilibrar os dois polos: fortalecer o nosso EU, ao passo que nos submetemos voluntariamente a Deus.
José Octavio Dettmann: Exatamente. Uma pessoa só é alguém por força de Deus. Deus é o lastro de todas as coisas
Calors Cipriano de Aquino: A polarização é nociva; se você viver e ser voltado somente para fora, então entra em maus lençóis nesse mundo cheio de gente maliciosa. Acho que Santo Agostinho encontrou esse meio termo entre o fortalecimento do EU e a submissão a Deus.
Comentários adicionais:
Carlos Cipriano de Aquino:
1) O problema que eu vejo no capitalismo é que eles valorizam o dinheiro em si mesmo e não o trabalho. Daí dão ao dinheiro - sobretudo virtual - um valor que não depende exclusivamente do suor de quem gerou a riqueza.
2) O dinheiro hoje tornou-se algo virtual - os banqueiros vendem algo que não existe, que é puramente digital.
José Octavio Dettmann: É isso mesmo! Valorizar o dinheiro em si mesmo equipara o dinheiro honesto ao que decorre do crime. Eis porque o liberalismo é intrinsecamente mau.
Carlos Cipriano de Aquino: O liberalismo possui todos os princípios do luciferianismo - conforme conversei com um amigo meu esses dias atrás. O luciferianista não é transcendentalista - na verdade, antropocentrista. O liberalismo é antropocêntrico em si mesmo.
Carlos Cipriano de Aquino: Eu sou a favor de equilibrar os dois polos: fortalecer o nosso EU, ao passo que nos submetemos voluntariamente a Deus.
José Octavio Dettmann: Exatamente. Uma pessoa só é alguém por força de Deus. Deus é o lastro de todas as coisas
Calors Cipriano de Aquino: A polarização é nociva; se você viver e ser voltado somente para fora, então entra em maus lençóis nesse mundo cheio de gente maliciosa. Acho que Santo Agostinho encontrou esse meio termo entre o fortalecimento do EU e a submissão a Deus.