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terça-feira, 22 de agosto de 2017

Notas sobre uma nuance da palavra cooperativismo

coop - a cage or pen for confining poultry (lugar onde se confina uma ave. No caso, um poleiro).

1) No capitalismo plus, a organização da produção de matérias-primas para a indústria pede que você organize as coisas mais ou menos na lógica da produção fabril.

2) É dentro desta lógica que surge o sistema de confinamento, a pecuária intensiva. A mesma lógica que é aplicada ao boi é também aplicada às galinhas, na cooperativa.

3) Ovos são produzidos em escala industrial - por isso, saem da granja direto para o supermercado.

4) A definição de cooperativa não segue a lógica latina. Ela na verdade faz do coop (palavra em inglês para poleiro) uma atividade econômica organizada e automatizada, tal qual ocorre na indústria. E segue a mesma lógica do industrialismo, enquanto um subproduto do mecanicismo.

5.1) Se o industrialismo leva ao governo planejado, totalitário, então o cooperativismo é a versão rural da revolução industrial que houve no passado.

5.2) Desse ativismo vem um novo tipo de liberalismo, que prepara o caminho para o comunismo. Acredito que o livro a Revolução dos Bichos aponta bem esse tipo de problema.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2017.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Sobre as razões para se aprender Trivium e Quadrivium

Gramática – Obediência que ouve e se atém à voz do ser e às suas conexões;
 
Lógica – Pobreza que se mantém fiel ao que é possível conceber e concluir a partir dos princípios;
 
Retórica – Castidade que embeleza o discurso, purificando-o;

Astronomia – Prudência para se mover com razão;
 
Aritmética – Fortaleza que é constante e progride;
 
Geometria – Temperança que regula e faz estar bem proporcionado;
 
Música – Justiça que decorre do ritmo e da harmonia do movimento da vida;

Joathas Bello

(https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=231352250723028&id=100015447638450&pnref=story)

Facebook, 21 de agosto de 2017.

Sobre a devastação protestante na Inglaterra

1) Como a devoção a Nossa Senhora era muito forte na Inglaterra, o Rosário certamente teria de ser reprimido. 

2) Há a história da policia litúrgica de Elizabeth I que, ao visitar a igreja de uma vila, deparou-se com uma senhora rezando o Rosário. Um dos caçadores de "superstição" agarrou o rosário e o quebrou, empurrando para fora a senhora, que reclamava. Os moradores reuniram-se em volta do agressor, o atacaram e, possivelmente, o mataram. Incidentes como esse ocorreram esporadicamente por toda a Inglaterra, mas o povo católico não conseguiu conter as autoridades por muito tempo. 

3) A Reforma inglesa arruinou as guildas. Henrique Vlll confiscou seus fundos e Elizabeth I decretou estatutos com o intuito de prejudicá-las. Em 1547, durante o reinado de Eduardo VI, filho de Henrique, que subira ao trono com 9 anos, Thomas Cranmer, o arcebispo apóstata, e seus associados protestantes tomaram medidas para estabelecer o protestantismo na Inglaterra com mais firmeza do que Henrique havia permitido, e um dos seus alvos eram  as guildas. Estima-se que, entre 1530 e 1540, milhares de guildas foram reprimidas e tiveram seus recursos, incluindo a terra (caso a tivessem), confiscados. 

4.1) O efeito desmoralizante da perda das suas irmandades queridas e organizações profissionais foi devastador para os associados da época. 

4.2) A longo prazo, o desaparecimento dessas associações resultou na inexistência de organizações que atendessem aos pedidos dos trabalhadores explorados e atenuassem o sofrimento de suas vidas miseráveis, no início da Revolução Industrial do século XVIII. 

5.1) As guildas não foram os únicos alvos escolhidos para arrecadar os fundos que Henrique Vlll necessitava em parte para subornar apoiadores para sua nova igreja. Os mosteiros deveriam ser "visitados" para se ter certeza de que não eram corruptos. Caso o fossem, deveriam ser reprimidos, a fim de manter a pureza da vida religiosa, é claro. O cardeal Wolsey já havia "dissolvido" por volta de 29 estabelecimentos religiosos, em 1520. Em 1535, foi Thomas Cromwell, vigário de Henrique, que intensificou e completou o roubo e a destruição da vida monástica inglesa. 

5.2.1) Os mosteiros estavam corrompidos? Certamente havia alguma corrupção moral em alguns deles, como houve em todas as épocas da História, mas se poderia lidar com isso facilmente por meio de uma análise caso a caso. Outras visitas durante o mesmo período, por autoridades locais, também foram muito destrutivas. 

5.2.2) O objetivo de Henrique e de seus súditos não era acabar com a verdadeira corrupção; se assim fosse, eles esperariam encontrá-la nas casas religiosas maiores e mais ricas, em vez das menores e mais pobres. As maiores, no entanto, gozavam de maior influência politica, e Cromwell estava relutante em atacá-las primeiro. Os "visitantes" enviados por Henrique e Cromwell, em 1535, se dirigiram para as cerca de quatrocentas pequenas casas religiosas conhecidas como ''mosteiros menores". Esses visitantes faziam um escândalo ao procurar por corrupção moral (encontrando poucas confissões; as quais eram obtidas, em grande parte, sob pressão) e tentavam persuadir os jovens religiosos a abandonar suas vocações. Ao mesmo tempo, pregadores eram enviados, em uma campanha de propaganda, para atacar e depreciar a vida monástica. Em fevereiro de 1536, o parlamento dissolveu os mosteiros restantes. 

5.2.3) A poucos foi permitida a sobrevivência e, surpreendentemente, os internos os mesmos monges e freiras cujas reputações haviam sido difamadas eram, agora, declarados religiosos exemplares. (O ato do parlamento também especificou que os habitantes dos mosteiros maiores estavam imunes à repressão. O falso objetivo de combater a corrupção moral logo desapareceu.) 

5.2.4) As casas menores foram saqueadas e seus fundos e terras tomados para a coroa; Henrique ficou contente, mas não estava satisfeito. Ainda restavam os mosteiros maiores e mais ricos. A revolta no norte da Inglaterra na peregrinação da Graça, em outubro de 1536, motivada parcialmente pelo desejo de salvar os mosteiros restantes e também preservar a fé na Inglaterra, adiou os planos de Henrique, mas não por muito tempo. Logo, os bens e as terras de todos os mosteiros estavam em suas mãos; e ele usava a terra como suborno para sua corte, comerciantes, advogados e outros. 

5.3.1) Além da perda espiritual da Inglaterra - em pregação, ensino e oração (sem mencionar a heresia, a supressão do Santo Sacrifício e a perda das almas) -, o que dizer das escolas, dos hospitais, dos orfanatos, das hospedarias, das casas para viúvas e de outros serviços que os mosteiros prestavam? O escritor protestante William Cobbett, no século XIX, declarou que a dissolução dos mosteiros teve o efeito de causar não apenas a pobreza, mas fazer da "miséria" uma condição permanente das classes baixas inglesas. A educação universitária também sofreu, já que os estudantes pobres não mais recebiam o apoio oferecido pelos monges. A distância entre as classes alta e baixa aumentou. Os camponeses foram levados à miséria pela perda das terras dos mosteiros, onde tinham permissão para cultivar e pastar os animais. 

5.3.2) Nas cidades, o clero secular também se envolveu no ensino e em outros serviços para os pobres, serviços estes pagos pelo dizimo que recolhiam - aquele dizimo que foi tão criticado pelos pretensos "reformistas." Como observa Euan Cameron, um estudioso e professor protestante, em seu excelente livro de 1991, The European Reformation: 

"Se o clero secular de Londres tivesse desistido do seu dizimo e vivido de caridade (como encorajavam alguns freis carmelitas em 1460), muitas atividades valiosas, incluindo a educação e assistência aos pobres, seriam prejudicadas".

5.3.3) O resultado foi o triunfo do protestantismo na Inglaterra e a aceitação da sua propaganda no lugar da ultrapassada fé católica e seus costumes. 

5.3.4) Para citar Duffy uma vez mais, " no final de 1570, seja qual fosse a tendência natural e a nostalgia dos idosos, uma geração crescia educada com a ideia de que o papa era o anticristo e a missa era uma palhaçada. Uma geração que não valorizava o passado católico como seu próprio passado. mas valorizava outro país, outro mundo.

Wanderley Dias da Costa, para o Apologistas da Fé Católica

(https://www.facebook.com/groups/1135019269853771/permalink/1528459137176447/?pnref=story)

Facebook, 21 de agosto de 2017 (data da postagem original).

Recado para as republicanas de zona sul que se encontram numa faculdade de Direito, agindo tal qual prostitutas de luxo

1) Se você é do tipo que sai com homem por causa de carro, passeios, jantares caros e cartão de crédito, então definitivamente não sou o tipo de homem certo pra você. Eu sou justamente o contrário: ganho pouco e o que faço, pois sou escritor, não é muito valorizado neste país.

2) Enquanto em qualquer país sério eu seria muito valorizado, aqui eu ganho menos do que um camelô. Além disso, a direita canhota deste país acha que gente como eu é vagabunda. Se eles soubessem como dá trabalho estudar e produzir conteúdo de qualidade, eles não falariam esse monte de asneira.

3.1) Parabéns a você, que só sai com alguém por conta de tudo que falei no item 1. Você deixará poucos descendentes - no máximo 1 e olhe lá.

3.2) E do jeito como andam as pessoas que pensam igual a você, vocês todas perecerão para sempre, suas pretensas empoderadas. Deus proverá uma esposa para mim, principalmente uma que respeite meu trabalho, que não é fácil, e que esteja comigo na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza até que a morte nos separe.

3.3) Uma coisa é certa: para tia não vou ficar. Sobreviverei a esta terra de apátridas e deixarei descendentes que continuarão o meu legado. Eles não serão como os apátridas nascidos nesta terra - eles serão a reafirmação do que foi fundado em Ourique, além de tomar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves como um lar em Cristo junto com a Polônia. É isso que faz de mim uma nação, pois neguei o mundo e reafirmei a verdade que nos era conhecida até o ato de apatria de D. Pedro I, o qual chamam de "independência", mas que não passa de empoderamento de apátridas, cuja liberdade é voltada para o nada.

3.4) Por isso, sou um brasileiro de verdade - e sei que estou entre os poucos. E por estar entre os poucos, eu vou sobreviver. Meus descendentes verão a monarquia restaurada e o Reino Unido recriado. E isto será a minha redenção, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Afinal, quem ri por último ri melhor.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de agosto de 2017.

domingo, 20 de agosto de 2017

Notas sobre um modelo de negócio que adotaria, caso uma pessoa me peça um livro emprestado

1) Uma coisa que eu reparei no passado é que as pessoas não devolvem o livro que você empresta a elas. A razão pela qual se explica isso é que a cultura de confiança simplesmente não existe, aqui no Brasil. E para haver gratuidade, a cultura de confiança precisa existir primeiro.
 
2.1) Se você quer construir cultura de confiança e ao mesmo tempo proteger o investimento que você teve em livros diante deste tipo de abuso, então arbitre um aluguel. No começo, você empresta somente para aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas que você - e depois a quem realmente estiver interessado em conhecimento, de modo a amar e rejeitar as mesmas coisas que você.

2.2) Por exemplo, se alguém por exemplo me pedir um livro emprestado por, digamos, 30 dias, a pessoa pagará 30 reais (mais ou menos metade do preço que a pessoa pagaria, caso queira comprar um livro numa livraria que só trabalha com best-sellers). Caso a pessoa queira comprar o livro, basta adiantar três meses de aluguel (isso se o livro na loja sair por 60).

2.3) Eu tendo a vender mais caro porque não gosto de me desfazer dos meus livros. Além disso, Se te empresto um livro, é um custo de oportunidade para mim ficar privado de um bom material de pesquisa. Isso sem falar que nem sempre vou poder encontrar um material semelhante, no mesmo gênero, quantidade e qualidade.

2.4) Se o livro nas bibliotecas públicas são sempre mal cuidados, ao menos na minha biblioteca os livros estarão sempre em boas condições. E toda vez que eu digitalizar um livro, o livro físico ficará à disposição para empréstimo até o dia em que a pessoa resolva comprá-lo de mim, caso realmente queira.

3) Penso que esse seria o modelo de negócio que adotaria, localmente falando. Não é uma livraria, pois não trato livro como banana na feira, mas também não é biblioteca, pois você não encontrará livro detonado, já que na biblioteca pública ninguém cuida deles. E isso não sai de graça.

4) Eis aí um bom casamento de uma coisa com outra. E com um pouco de flexibilidade, o livro pode ser vendido por meio de alienação fiduciária.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2017.

sábado, 19 de agosto de 2017

O sucesso é uma porta estreita; o fracasso é uma porta larga mascarada pelo aparente sucesso financeiro, pelo dinheiro fácil

1.1) Nas atuais circunstâncias, escrever uma postagem séria e conseguir 30 likes já é sucesso. E num público pequeno, com número de capela, já é sucesso absoluto de público e crítica.

1.2) Por outro lado, escrever uma tolice e conseguir milhares de likes é sinal de fracasso, muito embora aparente sucesso financeiro.

2.1) Afinal, o conhecimento, coisa que nos prepara para a conformidade com o Todo que vem de Deus, é uma porta estreita; a pessoa que se prepara para a virtude precisa aprender a ser gente, já que a busca pela salvação é coisa séria - por isso mesmo, uma porta estreita que nos leva à pátria definitiva, que se dá no Céu.

2.2) A diversão, que dispersa almas de modo a buscarem as coisas fundadas na liberdade para o nada, leva à porta larga, a qual conduz para o fogo eterno. Por isso mesmo, a dispersão se dá pela tolice, cuja causa se dá no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

3.1) Por isso mesmo, o apostolado do recreio pede que se alie a busca do saber com o bom humor. E neste ponto as artes ajudam - principalmente as artes eletrônicas.

3.2) Costumo estar sempre jogando jogos de estratégia - além de aprender mais sobre história, eu me divirto. E quando me divirto, eu fico feliz - e feliz porque fiz algo que me era útil, pois jogar é parte do meu trabalho, pois me prepara para escrever.

3.3.1) Afinal, o que há em Brasília é de uma pobreza sem fim - e ver o Rio de cima é um desgosto profundo, sem falar que também sinto desgosto quando estou do lado de fora de casa.

3.3.2) Por isso, passo o dia jogando, quando não há nada de relevante para falar ou quando a situação em Brasília anda tão revoltante a ponto de me fazer muito mal, muito irado, pois não posso, por força das circunstâncias, meter uma bala na cabeça do Lula como eu gostaria.

3.3.3.1) O máximo que posso fazer é escrever e falar as coisas a quem pode me ouvir - e os que podem me ouvir são poucos, pois os jumentos, os ineptos, são muitos. Cada pessoa que me acompanha e passa a colaborar comigo financeiramente já é uma vitória pessoal.

3.3.3.2) Por isso que vou à Igreja todos os domingos para agradecer a Deus por essas coisas, pois mais leitores representam mais dádivas. E se muito me é dado, muito me será cobrado. Por isso, não posso me envaidecer. Devo continuar escrevendo da forma como escrevo e as coisas terminarão bem.

3.3.3.3) Afinal, o país precisa dos homens de letras - e estou fazendo meu trabalho da melhor maneira possível.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2017 (data da postagem original).

Analisando o cenário, historicamente falando

1) Há uma frase que muitos falam aqui no facebook: quem pariu Matheus que o crie.

2) Quem derrubou a monarquia e nos botou nesta República? Foi o povo ou os militares? Quem pode reverter esta cagada que já dura 128 anos? O povo ou os militares?

3) Os militares são como Eva: se o pecado entrou pelo lado da mulher, então esperava-se que de uma mulher viesse o salvador (e é por isso que Nossa Senhora era a segunda Eva da qual veio o segundo Adão). Ora, se esta república veio dos militares, então a saída terá que vir dos militares, neste paralelismo. Pois é dos militares, livres do positivismo, que virá o povo renovado no seu verdadeiro patriotismo, tomando o país como um lar em Cristo e não como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

4) Por falar nisso, como anda o trabalho de tirarem o positivismo e a maçonaria da caserna? Andam falando que isso é lenda urbana e que isso hoje não existe. Será que devo acreditar nisso? Não conheço pessoa alguma do meu círculo íntimo que esteja nas Forças Armadas.

5.1) Desde 1891, a fórmula constitucional de Ruy Barbosa foi fazer das Forças Armadas o Poder Moderador oculto, quando antes era visível e estava na figura do Imperador - e tudo que os maçons querem é controlar as coisas desde as sombras.

5.2) As Forças Armadas entram em ação toda vez que o Executivo, o Legislativo e o Judiciário entram em conflito institucional. E como o professor Loryel Rocha bem apontou, sempre que a República entrou em crise, o Exército interveio, a constituição foi reescrita e a coisa se agravou.

5.3) Esse paliativo, que dura uma vez a cada 25 ou 30 anos, já deu tudo o que tinha de dar. Não está dando conta da sangria acumulada.

5.4) A casa de Bragança conta com o povo brasileiro, pois eles é que podem demitir todo este estado de coisas. Com este povo todo doutrinado em falsa história, sob a alegação de que o Brasil foi colônia de Portugal? Não seria pedir demais? E como falei no artigo anterior, a República é conseqüência da secessão fundada na alegação (falsa) de que o Brasil foi colônia de Portugal. E o povo não tem culpa disso.

5.5.1) O primeiro passo para resolver esta situação é: o brasileiro sabe de onde veio e para onde irá? A julgar pelo que vejo, os que nasceram aqui, por conta da doutrinação que receberam na escola, estão mais para apátridas do que para brasileiros.

5.5.2) Se o povo não sabe nada disso, então amará e rejeitará coisas fundadas no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade - e a situação permanecerá insolúvel - e se a situação está insolúvel, então prevalecerá a lógica do "quanto pior, melhor", o que favorece a esquerda. E eu estou de acordo com o Loryel Rocha neste ponto.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2017.