1) Roma, por força de seu civismo, foi feita herdeira de reinos inteiros.
2) Quando surgiu o principado, Roma tornou-se capital de um império, posto que se tornou modelo de todas as outras cidades que dependiam de sua proteção.
3) Quando a cidadania é distribuída a todas as cidades, por força do exemplo romano, nós temos nacionalidade. E nacionalidade é, pois, cidadania sistemática.
4.1) Em Cristo, nós vemos que essa base passa ter um lastro na verdade, no verbo que se fez carne.
4.2) Mais do que imitar o exemplo do primeiro cidadão de Roma, você precisa ver se ele é vassalo de Cristo, Rei dos Reis, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por isso que é na nacionidade, no senso de tomar o país como um lar em Cristo, que encontramos o lastro necessário para uma nacionalidade sustentável e até um nacionalismo saudável, fundado na defesa do lar invadido.
4.3) Fora disso, o país será tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, - o que leva à opressão e à apatria sistemática. E os cidadãos do mundo não passam, na verdade, de apátridas, pois estão desligados sistematicamente da pátria definitiva, a qual se dá no Céu.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 15 de maio de 2017.