Pesquisar este blog

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Sobre a importância do senso prático dos romanos de modo a tomar o país como um lar em Cristo

1) Por conta das críticas que fiz de que não devemos ficar presos ao doutrinarismo, de modo a não fazermos da Doutrina Social da Igreja uma crença de livro - o que fomentaria um tradicionalismo de bases protestantes dentro do seio católico -, eu comecei a focar mais os aspectos práticos da vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, levando em conta as minhas circunstâncias de vida.

2) Esse senso de homem prático, que é próprio do homem da Roma Antiga e que serviu de base para edificar a civilização, precisa ser resgatado, de modo que esse senso de tomar o país como se fosse um lar em Cristo acabe distribuído a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Por isso, é preciso que você seja um exemplo em vida.

3) Para se tomar o país como um lar, você precisa servir a seus semelhantes. E ao servir a seus semelhantes, você cria laços entre as pessoas. E com base naquilo que você sabe, você repassa o que há de melhor entre seus pares de modo a que possam servir a este seu irmão necessitado.

4.1) As coisas não podem ser feitas pensando-se tão-somente em amar o dinheiro mais do que a Deus - se fizesse isso, estaria usando das pessoas e abusando da boa-fé delas.

4.2.1) Se sirvo bem a meus semelhantes, é natural que eu seja bem recompensado por força disso.

4.2.2) É por conta do acúmulo constante das recompensas que recebo dos que amam e rejeitam as mesmas coisas que me torno rico. E é com base na riqueza que começo a dar liberdade a outras pessoas de modo a que possam servir seus semelhantes também. Assim eu me torno patrão, pois patrocino a iniciativa de quem está a subordinado a mim, a ponto de ser tão empreendedor quanto eu, uma vez que na empresa eu sou um professor para os meus subordinados. E neste ponto, a empresa pode ser tomada como uma igreja doméstica, já que trato meus empregados como meus filhos, parte da minha família, já que os educo para serem livres e a servirem a Cristo em terras distantes, tal qual eu tento fazer todos os dias.

4.3.1) É dentro de um ambiente distributivista que a economia subordinada vira uma escola para a economia livre.

4.3.2) É servindo a quem serve e a ele obedecendo que você começa a servir e a comandar os que estão ao seu redor, coisa que é essencial para todo aquele que quer ser um rei algum dia.

4.3.3) Afinal, se você não for o servo dos servos, como você poderá ser o senhor dos senhores? Se você não vir em seu empregador o Cristo em sua empresa, então você não poderá ser um bom empregado nunca, muito menos tomar o país como um lar em Cristo. Você não passará de um ingrato - e a ingratidão é atributo próprio de quem desliga a terra às coisas que decorrem do Céu. É por isso que odeio apátridas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de abril de 2017 (data da postagem original).

Se a amizade é a base da sociedade política, então a integração entre aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento se dá pelo distributivismo

1) Para quem não tem experiência em atividade econômica organizada, o primeiro passo é começar esta atividade como um hobby, como um acessório que te prepara espiritualmente para a sua atividade principal: a de nacionista.

2.1) No meu caso, eu faria da agricultura meu hobby, tal como faço com digitalização de texto.

2.2) Mando fazer uma estufa e começo plantando alguma coisa interessante de modo a que seja usada em casa, para consumo próprio. Quando começar a ter excedente, a ponto de não ser capaz de consumir tudo o que produzo, aí eu destino uma parte para a minha família - e com isso as despesas de supermercado dos meus pais são reduzidas.

3.1) Durante o processo de tomada do condomínio onde moro como sendo um lar em Cristo, é parte da cortesia da casa oferecer aos meus visitantes um pouco daquilo que produzo experimentalmente na fazenda do meu futuro sogro. Se eles gostarem, então começo a produzir para eles também consumirem.

3.2) Com isso, os custos com supermercado dos meus pares também serão reduzidos - o que faria a atividade experimental se tornar cada vez mais profissional e organizada, a ponto de fazer toda uma comunidade condominial depender da livre iniciativa agrícola que estou promovendo, posto que os laços com os meus pares estarão cada vez mais fortes, o que faz com que o país seja tomado como se fosse um lar de maneira mais sistemática, já que eu acabei por meio da cortesia distribuindo as boas iniciativas da fazenda. Eis algo que favoreceria a integração entre as pessoas.

4.1) A economia de livre mercado pressupõe um encontro de pessoas livres em Cristo, que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

4.2) Se amo os meus pares como um espelho de meu próprio eu, então eu vou me empenhar de modo a servir a eles da melhor maneira possível, pois também desejo o melhor aos meus próximos - é uma forma de dizer que eu os amo tal como Jesus nos amou. Por isso faço da cortesia uma maneira de distribuir essas coisas a quem ama e rejeita os mesmos valores.

4.3) Afinal, se a amizade é a a base da comunidade política, então é pelo distributivismo que você agrega essas pessoas, por meio de um mercado comum. E neste ponto você se torna um corretor espiritual, aproximando uns aos outros de modo a que esse mercado acabe se diversificando.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de abril de 2017.

Postagens relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2014/01/da-amizade-como-base-para-sociedade.html

Notas sobre o direito real de empresa

1) Se lucro é ganho de uma vantagem econômica devida, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, então o direito de organizar uma empresa de modo a servir a seus semelhantes é um direito real, que recai sobre as coisas que serão organizadas de modo a se servir a outras pessoas.

2) Se a empresa é um complexo de bens, então é um complexo de coisas que são úteis a quem organiza uma empresa de modo a servir seus semelhantes. São acessórios que seguem a sorte de seu principal, a atividade de seu organizador e de seus sucessores.

3.1) O direito do trabalho trata de empresa temporária.

3.2) Embora juridicamente seja possível montar uma empresa que só funcione até a época da páscoa ou do natal - coisa que faz com que a relação empregatícia tenha caráter temporário, excepcional -, do ponto de vista ético é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, visto que o caráter temporário da empresa é fundado com base no amor ao dinheiro, o que implica ganhar dinheiro sem assumir muitos ônus, riscos.

3.3.1) Se a atividade organizada nasce de uma vocação que se torna sistemática quando o organizador serve a todos de maneira profissional e habitual, então essa atividade perdura no tempo e afeta as coisas - e essa atividade deve ser protegida contra todos aqueles que tentam sabotá-la - como os comunistas ou mesmo os que amam o dinheiro de tal maneira de modo a eliminar a concorrência, como os metacapitalistas.

3.3.2) Se essa vocação é passada para a família como uma escola para se tomar o país como um lar, então a atividade segue o principal, que é a família. E a família deve ser protegida, visto que é a razão de ser de uma empresa, pois servir aos semelhantes é viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de abril de 2017.

Notas sobre a importância da agricultura em estufa

1) Como um dos fundamentos do distributivismo é a economia familiar, então uma produção em pequena ou média escala pode ser dar por meio de estufas.

2) Digo isso porque na estufa a temperatura e clima estão controlados - o que em tese protege a cultura dos fungos, se houver um bom controle. Além disso, a estufa protege as plantas das pragas e das intempéries, como seca, geadas, granizo e outras coisas feitas em campo aberto, o que mitiga os riscos da atividade agrícola, reduzindo assim os custos com seguro bem como os custos com defensivos.

3.1) Se houver algum mecanismo que permita que as abelhas e outros agentes polinizadores entrem no recinto de modo a polinizar as plantas, ótimo. Neste ponto as janelas da estufa devem estar abertas de modo a que façam o seu trabalho e voltem para o lugar de onde vieram.

3.2) Se for possível praticar apicultura de modo a complementar a atividade agrícola, então isso será uma excelente medida, pois teremos um manejo integrado, uma vez que as flores são o órgão reprodutivo das plantas, o que gerará os frutos dos quais extraímos as sementes que nos são tão necessárias para a continuação do ciclo.

4.1) Outra grande vantagem da estufa está na climatização de plantas. Posso plantar coisas de outros lugares de modo a fiquem bem acondicionadas no lugar onde vivo - essa experiência que não pode ser feita em campo aberto, a menos que estejam bem aclimatadas, de modo a possam suportar as intempéries de um campo aberto, assim como a todos os riscos inerentes da agricultural comercial.

4.2.1) Se eu tomo dois lugares como parte do mesmo lar em Cristo, então a estufa acaba servindo de intercâmbio de modo a que tenha algo de outro país no meu lugar, substituir a importação por produção local e distibuí-la a todos os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, o que nacionaliza o produto por força do amor ao próximo, ao se servir a ele.

4.2.2) E neste ponto a estufa acaba virando um símbolo de nacionidade, pois a economia familiar acaba adquirindo nuances que preparam o caminho para a economia comercial, ao preencher os requisitos da teoria dos círculos concêntricos - quanto mais servimos aos nossos semelhantes, mais legitimidade teremos para servir a uma escala maior, dado que os riscos estarão garantidos, por meio de gente que estará disposta a assegurar o trabalho, por conta de confiar no que faço, por ser essencial à economia da cidade, da região ou de um país inteiro, por exemplo

4.2.3) Além de ser liberdade fundada em bom propósito, é também uma liberdade protegida, visto que é dentro do ambiente do lar que todas as novas experiências se desenvolvem, por meio da sustentabilidade, já que é amparado na verdade. Se fosse algo fundado no amor ao dinheiro, a liberdade seria voltada para o nada, por conta da ganância, e a sustentabilidade seria voltada para o nada, com base num odioso conservantismo.

4.2.4) Se o livre comércio é defendido em argumentos abstratos, então o protecionismo será uma antítese em termos abstratos - e isso é inócuo, uma vez que não dá para ser síntese em termos abstratos, por ser fora da realidade.

5.1) Bom mesmo é o caminho do meio - se a liberdade se move por meio da verdade, então ela precisa ser protegida, já que a fazenda é também igreja doméstica.

5.2) E só por meio disso que temos algo sustentável, posto que se funda na verdade - e não há algo mais concreto do que tomar o país como um lar em Cristo, servindo aos nossos semelhantes como parte da família.

5.3) Se serei rei do gado ou mesmo rei da agricultura em estufa, então o segredo desse sucesso se dará porque servirei sistematicamente aos meus semelhantes, tomando meus clientes como espelhos de meu próprio eu - tal como faria com alguém que é da minha família, por amar e rejeitar as mesmas coisa, tendo por Cristo fundamento.

5.4.1) Embora eu tenha um tio que foi engenheiro agrícola, eu não tenho a menor experiência com agricultura. Se tivesse a oportunidade de poder fazer esses experimentos, eu faria isso no sítio do meu futuro sogro (afinal, sinto-me feliz com a Madu e espero que ela cuide de mim e de nossos filhos).

5.4.2) Afinal, quero muito aprender essas coisas e ajudar a família da minha amada nisso, mesmo que não tenha habilidade manual alguma.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de abril de 2017.

sábado, 8 de abril de 2017

Se falo a verdade e perco amizades, então não sou legal

1) Você pode dizer que pareço uma pessoa legal.

2) Quero ver você mudar seu julgamento a meu respeito quando começar a te marcar sistematicamente nas coisas boas e necessárias que digo, fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus. Afinal, não estou aqui para agradar os homens, os apátridas de meu tempo, mas para servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique. Foi dessa forma que meu país foi descoberto, por força do desdobramento dessa missão - é por força disso que tomo meu país como um lar em Cristo, apesar da maioria apátrida, que só nasceu aqui, biologicamente falando.

3) Se você mudar sua impressão ao meu respeito, seja me pedindo para não te marcar mais, seja me deletando ou me bloqueando, isso é a prova cabal de sua palavra foi servida com fins vazios. E isso é conservar o que e conveniente e dissociado da verdade no seu grau mínimo.

4.1) Se você me adiciona, saiba de uma coisa: se tiver a oportunidade, vou te marcar sistematicamente naquilo que é bom e necessário.

4.2) Se você suportar pacientemente tudo o que digo, que é para o seu próprio bem, então eu saberei que você conserva a dor de Cristo - se você faz o contrário, eu percebo que você conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. E gente assim tem má consciência - e eu não quero gente desse naipe.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de abril de 2017.

Nota de diário - 8 de abril de 2017

1) Certa ocasião, uma pessoa me adicionou. Como sempre acontece, não me informam o porquê.

2) Quando perguntei o motivo, a pessoa me disse que eu parecia uma pessoa legal.

3.1) Para muitos que me deletam ou me bloqueiam, eu devo ser a pessoa mais chata do universo, quando começo a marcar as pessoas nas postagens sistematicamente, por força do meu trabalho.

3.2) Mas eu sou um chato caridoso - enquanto não vejo você flagrantemente conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, coisa que atenta contra a amizade de Deus, eu tomo você como amigo.

3.3) Como parto do pressuposto de que você ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então eu te marco nas postagens, visto que trabalho todos os dias de modo a edificar boa consciência nas pessoas.

4.1) Além disso, é como um teste de resistência: afinal, como diz Santo Tomás de Aquino, quem fala a verdade perde amizades.

4.2) O conservantista se revela quando me deleta ou me bloqueia. Se amasse a verdade, faria o contrário: compartilharia minhas postagens, a ponto de atingir outras freguesias.

5.1) Quando o Olavo fala que o nascido na Terra de Santa Cruz, biologicamente falando, é ingrato, ele está se referindo a um atributo que é próprio do apátrida. Somente os apátridas são ingratos.

5.2) Por isso que não chamo o brasileiro de ingrato - por definição, brasileiro é quem toma o Brasil como um lar em Cristo com base naquilo que foi edificado em Ourique. E ele aprende isso desde cedo, com o exemplo que há em casa ou através dos estudos.

5.3) Atualmente, poucos é que fazem isso. Por isso que digo que brasileiros somos poucos. E é essa a verdadeira elite que repovoará esta terra - ainda que haja uma diáspora, essa elite resistirá ao tempo, crescerá e se multiplicará.Os apátridas perecerão junto com os seus pecados - junto com este regime republicano maldito.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de abril de 2017.

O conservantismo nasce da tergiversação

1) Nossa Senhora é advogada e intercessora nossa junto ao cordeiro sacrificado na Cruz. Por isso, todo aquele que conserva a dor de Cristo tem o privilégio de ter uma advogada como ela, dado que é mãe de Deus, do verbo que se fez carne e que habitou em nós.

2) O conservantismo começa na tergiversação. Por isso mesmo, negam Nossa Senhora como sendo a mãe de Deus, a tal ponto que patrocinam toda uma sorte de causas que edificam liberdade voltada para o nada, quando conservam o que é conveniente e dissociado da verdade. Daí para o ativismo judicial é um pulo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de abril de 2017.