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sexta-feira, 31 de março de 2017

Assim como houve guildas de navegação no passado, um dia haverá guildas de navegação virtual

1) Quando o mar era uma fronteira nova e desconhecida a ser explorada, os homens começaram construindo canoas - e depois vieram os birremes, os trirrremes, os quadrirremes, as caravelas, as carracas, os bergantins etc.

2) Quanto mais conhecimento cada geração acumulava, maior a necessidade de usar este conhecimento com responsabilidade, a ponto de ser um segredo de família e compartilhado com outras famílias que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Não é à toa que houve um tempo em que houve guildas de navegação, como foi, por exemplo, a Escola de Sagres.

3.1) Em tempos rede social, este mar nunca dantes navegado, vai ocorrer provavelmente a mesma coisa.

3.2) Na minha família, meu irmão e somos pioneiros. Meus filhos e meus sobrinhos aprenderão a navegar neste mar com base nas experiências que meu irmão e eu acumulamos e terão suas próprias experiências.

3.3) Se minha família se especializar nisso, acabará criando uma escola de navegação online, que atrairá muitos que desejam a aprender a usar a internet de maneira segura. Com isso, uma comunidade de pessoas é formada - e o conhecimento da navegação online será a primeira linha de defesa da comunidade, em face dos perigos do mundo e da impessoalidade.

3.4) Guildas inteiras terão o tamanho de cidades, onde uma guilda protegerá as outras e colaborará com o trabalho delas, já que a razão de ser dessas cidades é amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

3.5.1) Será o renascimento da Idade Média.

3.5.2) A insegurança da liberdade voltada para o nada será trocada pela segurança e estabilidade de uma boa amizade - e laços virtuais são o primeiro passo para relações reais de longo prazo, o que torna a troca de longa distância segura, fazendo com que o pais se tomado como se fosse um lar em escala continental.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de março de 2017.

A rede social é uma arma

1) O facebook é ocasião de pecado? Sim, se você tem má consciência e usa este instrumento para o mal.

2) O facebook é ocasião de santidade? Sim, se você faz o que o Crucificado de Ourique manda fazer: servir a Ele em terras distantes.

3) O que digo da minha experiência: não venha para a rede social, a menos que você tenha um propósito salvífico. Se você não estiver pronto para navegar nestas águas, terminará afogado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de março de 2017.

Política como profissão + Mandato como propriedade do partido + suplência + lista fechada = agravamento do desgoverno de facção

1) Se o mandato é do partido e o instituto da suplência é mantido conveniente e dissociado da verdade, então a lista fechada é prova cabal de que os parlamentares estão se especializando em determinadas situações políticas, seja a de conflito ou a de cooperação (conchavo).

2) Quando a situação parlamentar é a de um grande acordo de comadres, entram os grandes caciques da política, os primeiros nomes da lista fechada. Quando a situação é a de confronto, aí entram nomes como Wadih Damous, Maria do Rosário, Moema Gramacho (Maria do Lixão) - e outros. A suplência ficará nas mãos de quem faz o trabalho de tropa de choque, o trabalho sujo.

3) Isso confirma a tendência de que a política é uma profissão, a tal ponto que os políticos, com base nesse sistema, entram em uma determinada situação política ou parlamentar de modo a que consigam a vitória para o seu partido. Isso é uma evolução na guerra de facções - pois há políticos especialistas em situações políticas, já que isso é parte da guerra estratégica de modo a que o poder seja mantido ou conquistado a todo e qualquer custo.

4) Isso agrava ainda mais a mentalidade revolucionária dessa República - o que agrada ainda mais os progressistas, os revolucionários, pois ele conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, uma vez que justiça, para eles, não passa de puro preconceito.

5.1) A estrutura do partido deixou de ser meritocracia branca, fundada em Deus; agora é hierarquia, tal como numa máfia - e nela há uma meritocracia negra, fundada naquilo que o diabo gosta.

5.2) Você começa como um capo municipal e vai subindo na hierarquia do partido até se tornar cacique nacional. É o inverso do cursus honorum, pois só o mais nefasto é que chega ao topo do partido.

5.3) Dentro dos bastidores do partido há o mais puro canibalismo (os adversários serão eliminados até mesmo pela via do assassinato ou do atentado terrorista). A política ficará ainda mais violenta - e isso é mais um indício de que há ditadura por aqui.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de março de 2017.

Notas sobre o mandato ser do partido político: o problema da suplência

1) Eis aí um problema de o mandato ser do partido, nas eleições proporcionais: a suplência. 

2) Veja o caso desse marginal chamado Wadih Damous, do PT-RJ: ele é suplente - e como num jogo de futebol, ele entra em ação sempre que ocorre alguma coisa envolvendo a Lava-Jato - ele costuma entrar toda vez que o Sergio Moro está em Brasília para colaborar com alguma comissão que visa alterar alguma lei importante de nosso ordenamento jurídico (no caso, o Código Penal). O titular entra estrategicamente de licença de modo a que ele entre no lugar e faça o que tem de fazer: terrorismo no parlamento.

3) O PT usa a suplência como tática política - e o faz com maestria, tal como um técnico que maneja seu banco de modo a reverter um resultado desfavorável. O PT coloca marginais especialistas em um determinado cenário parlamentar ou político de modo a que possam entrar em ação, sempre que a coisa estiver desfavorável a eles.

4) Agora vocês entendem por que o Lula futeboliza questões políticas? É por conta disso!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de março de 2017.

quinta-feira, 30 de março de 2017

Acessão intelectual num tempo de mentalidade revolucionária causa escravidão

1) Os que edificam liberdade para o nada dizem: "meu corpo, minhas regras". Partem da concepção de que o corpo é uma propriedade.

2) Em meu artigo mais recente, eu disse que havia uma doutrina antiga, do tempo em que o Código Civil de 1916 vigorava entre nós, em que uma casa podia ser adquirida se a razão de ser dela fosse para abrigar o quadro de alguém famoso, o que acabaria se tornando um museu. Trata-se da inversão da regra de que o acessório segue a sorte do principal - desta vez, o acessório, o quadro de alguém famoso, era o principal - e a casa que vai abrigá-lo vai ser o invólucro que vai proteger a obra da intempérie - e neste ponto a casa se torna um museu ou um armazém.

3) As feministas dizem "meu corpo, minhas regras". Se um ambientalista colocar uma melancia no pescoço delas, elas se tornam escravas do ambientalismo. É como se houvesse uma espécie de programação mental ou coisa parecida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2017.

Notas sobre nacionidade e acessão intelectual

1) No Código Civil anterior a 2002, havia uma classificação doutrinária chamada acessão intelectual.

2) Havia uma acessão intelectual quando você colocava um quadro de Picasso na parede. E justamente porque esta casa tinha um Picasso na parede que ela se tornava mais valiosa. Isso fazia com que o acessório se tornasse a razão de ser da casa, de modo a ser visitada por todos da comunidade. E de tanto acumular obras de pessoas ilustres, a casa acaba virando museu.

3.1) Outro exemplo: a casa habitada por alguém famoso e que contribuiu para a comunidade de tal maneira que ela fosse tomada como se fosse um lar em Cristo.

3.2) Essa casa acabava se tornando lembrança viva de que alguém importante esteve entre nós - a ponto de que o solo que a abriga acabava se tornando consagrado.

3.3) Seja a casa habitada pela Santa Mãe de Deus, seja a casa de um escritor que viveu a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, a casa acaba se tornando um exemplo de que devemos tomar o país como se fosse um lar em Cristo. O arquiteto que a projetou acaba sendo tomado por um benfeitor, pois serviu a um santo.

4) É por haver essas pessoas ilustres, que tomaram o país como um lar em Cristo, que esse senso acaba sendo distribuído a toda a comunidade. E a casa, por conta do estilo arquitetônico da época, acaba virando escola de santidade para os arquitetos do futuro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de março de 2017 (data da postagem original).

quarta-feira, 29 de março de 2017

Alguém me fez esta pergunta no inbox

_ José, vejo que você é muito bom na escrita. Por que não funda um jornal conservador?

Eu respondo:

1) Embora seja verdade o que o Olavo fala - de que o começo de carreira dos escritores é no jornalismo -, a verdade é que nunca trabalhei em jornal, já que não tenho formação jornalística e não sei como lidar com jornais.

2.1) Isso sem falar que essas coisas também demandam dinheiro, coisa que eu não tenho.

2.2) Ainda tenho poucos doadores - se tivesse doadores suficientes me doando de maneira regular, eu faria um trabalho dessa natureza.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de março de 2017.