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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Notas sobre a composição revolucionária da República Brasileira

1) A República brasileira foi um mix de influências revolucionárias: Revolução Americana, Revolução Francesa, Fascismo Italiano e Idealismo Alemão, que é um tipo de Romantismo em que você faz um pacto com o diabo para conseguir ganhar uma eleição (e nele o Estado é tomado como se fosse uma segunda religião, em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele).

2) Herdamos um modelo constitucional americano, mas a estrutura jurídico-administrativa é francesa. Foi adotado o casamento civil e o registro civil de pessoas naturais. As freguesias foram convertidas em distritos, que depois se tornaram bairros. Se a estrutura das freguesias portuguesas fosse mantida, eles iriam criar algo terrivelmente mais medonho: as paróquias civis.

3) Casamento civil, registro civil, paróquia civil (impropriamente chamada de "freguesia") - eis o kit completo para se tomar o Estado como se fosse uma segunda religião. De alguma forma fomos preservados dessa terceira insanidade. Como não sabemos nada de Portugal, por força do quinhentismo, a mentalidade revolucionária foi implementada de maneira indolor, quase imperceptível. E isso se deu através das escolas públicas - e mais tarde, com o MEC que estendeu a doutrinação às escolas privadas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 2017.

Tolerância zero a quem edifica liberdade voltada para o nada

1) Sempre que posso, estou sempre acompanhando as postagens dos meus pares.

2) Em relação ao acessório que segue a sorte desse principal, os comentários, estou adotando a seguinte postura: "opinião idiota = bloqueio". Certos comentários, neste mundo pautado pelo de fato de todo mundo tem o direito à verdade que quiser, não passam de verdadeiras ervas daninhas - e essas ervas daninhas acabam anulando a relevância da postagem.

3.1) Eu estou interessado em aprender a realidade. E isso vai muito além do discurso ideológico.

3.2) No caso da CEDAE, quanto à privatização em si eu não sou contra, posto que fornecer água é um serviço e não uma ideologia. No entanto, o problema é a quem a CEDAE vai ser oferecida - e aí entra a questão ideológica ou o salvacionismo.

3.3) Se ela vai ser oferecida aos árabes, aos chineses ou a essas famílias oligarcas do Estado do Rio de Janeiro, como os Picciani, então eu sou contra, posto que é um jogo mesmo de cartas marcadas. Para estes casos, negociar com essa gente será um PÉSSIMO negócio, dado que acabará semeando relativismo moral, liberdade voltada para o nada. Isso sem falar no risco de destruírem nossa fundação, que é essencialmente católica e portuguesa.

3.4) É neste ponto, pois, que essa gente a quem o mundo chama de "liberais" (libertários-conservantistas, como eu chamo) é tão igual aos esquerdistas. E da mesma forma que os esquerdistas, eles fomentam mentalidade revolucionária. 

3.5) Se as pessoas estudassem as transformações do Direito Administrativo português por conta da Revolução Liberal do Porto, um dos sub-produtos da Revolução Francesa, veriam que eles tinham ser proscritos da vida política da nação, posto que são anarquistas, a ponto de matar o senso de tomar o país como se fosse um lar em Cristo, ao fazerem o Estado ser tomado como se fosse religião. Esse negócio de criar uma "paróquia civil" tem mais é que ir pra puta que o pariu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 2017.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Notas sobre as freguesias portuguesas

1) No Direito Administrativo português, freguesia é a menor porção de um território administrado, tomado como se fosse um lar. Freguesia decorre de comunidade dos filhos da Igreja, numa época em que havia a Aliança do Altar com o Trono.

2.1) Alguns administrativistas portugueses chamam a frequesia de "paróquia civil", para não confundir com a paróquia religiosa.

2.2) Ainda assim, isso é o atestado de que o Estado republicano português é tomado como se fosse uma segunda religião, de modo a eliminar a primeira e verdadeira, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.1) Nossa estrutura lembra muito a de Portugal. Alguns lugares do Rio mesmo nasceram de freguesias, como Jacarepaguá, por exemplo.

3.2) Por isso que eu vejo que as paróquias têm uma força muito grande na vida do bairro. O avanço da especulação imobiliária só aumenta ainda mais a demanda por trabalho missionário nas paróquias locais, pois a própria estrutura do local favorece o fortalecimento do catolicismo na região.

3.3) O mesmo não pode ser dito em relação a outros bairros do Rio de Janeiro ou mesmo ao centro da cidade, que foi revitalizado de modo a que o comércio e a economia de serviços dessem o tom à dinâmica da cidade, ao invés da vida religiosa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2017.

Notas sobre as circunstâncias em que meu trabalho foi escrito

1) Há quem me critique pelo fato de usar marcas de repetição nos meus textos, de modo a serem usados como jargões. Com esta crítica eu concordo - o problema dela é que ela não olha para a circunstância em que minha obra foi escrita.

2) Minha obra foi feita na rede social, onde todo mundo tem o direito à verdade que quiser - e é por conta de haver isso que há relativismo moral, o que mata a inteligência das pessoas. E é justamente por conta de haver essa tal liberdade voltada para o nada que informações relevantes caindo em mãos erradas, a ponto de não verem as nuances e implicações que tais coisas podem trazer para todo o tecido social. É mais ou menos como dar a Bíblia para cada um interpretar do jeito como quiser - e essas leituras particulares, fundadas em sabedoria humana dissociada da divina, acabam criando um clima de Fla-Flu na internet. Como parto do pressuposto de que meu leitor vive na conformidade com o Todo que vem desse mundo louco, então eu escrevo dessa forma, pois estou a desafiar a pretensa inteligência alheia, que conserva o que aquilo que é conveniente e dissociado da verdade, que é Cristo.

3.1) Eu não sou contra a idéia de a informação ser distribuída a todo aquele que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, pois parto do pressuposto de que meu irmão é inteligente e saberá muito bem discernir o certo do errado - e a razão pela qual eu quero publicar um livro é para essas poucas pessoas (e é por respeitar a inteligência do meu próximo que tirarei as marcas de repetição que uso em meus textos, já que estarei num ambiente não virtual, mas virtuoso).

3.2) No entanto, eu sou contra a tal democratização da informação, pois parto do pressuposto que há na realidade o fato de que todo mundo tem o direito à verdade que quiser, a ponto de interpretar o que está escrito da mesma forma como fazem com a Bíblia.

3.3) Como falei, essas interpretações particulares, fora da realidade, acabam com o senso de tomar o país como se fosse um lar em Cristo, o que leva à profusão de toda índole movimentos separatistas pelo país afora, o que é uma heresia política clara, uma vez que isso ofende ao Crucificado de Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2017.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Notas sobre as dificuldades inerentes de se amar os inimigos

1) Neste sétimo domingo do tempo comum, em que recordamos a lição de Jesus de que devemos amar os nossos inimigos, me veio a seguinte dúvida: existe algum segredo para se amar uma pessoa abjeta e desprezível como o Lula, que é um ser notoriamente sem qualidade alguma? Pois o Cunha, por mais desprezível que seja, mostrou qualidades admiráveis, mesmo para um inimigo do povo brasileiro, o que torna aquilo que Jesus nos mandou fazer ser observado de maneira mais fácil.

2.1) Para eu encontrar uma boa razão para amar meus inimigos, então eu vou precisar ver alguma qualidade nele - e isso só posso encontrar ou em algum dos meus amigos ou dentro de mim. Afinal, conhecer a mim mesmo é algo essencial para o trabalho filosófico.

2.2) Como no Brasil é meio complicado encontrar amigos de qualidade, que amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, o fato de uma pessoa como o Cunha ter mais virtudes que até mesmo o melhor dos meus amigos não possui é mesmo algo assombroso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2017.

Notas sobre a desutilidade do verão carioca, por ser uma época improdutiva

1) Se há uma época do ano em que não gostaria de estar no Rio de Janeiro é justamente esta que abrange dezembro a fevereiro, época essa em que temos Natal, Ano Novo e Carnaval (as três principais festas do verão carioca). A cidade enlouquece - e a cidade neste estado não respeita o ir-e-vir de quem não está em conformidade com o Todo que vem do hedonismo ou do consumismo, coisas que edificam liberdade voltada para o nada.

2) Logo no dia 1º deste corrente ano eu conheci uma paulista no Twoo que estava passando o Ano Novo aqui no Rio e disse que estava afim de me conhecer pessoalmente. Se esta cidade não fosse a loucura que é e se fosse segura para os seus habitantes, não me incomodaria de sair de casa para encontrar-me com ela. Infelizmente, eu sou realista: se há uma época do ano em que eu quereria mesmo estar fora do Rio é esta época agora, pois a cidade fica inviável, improdutiva para se viver ou trabalhar nela.

3) Se eu fosse prefeito, eu acabaria com o Carnaval - e em parceria com o arcebispo metropolitano, recristianizaria o Natal e o Ano Novo. Eu prefiro tomar esta cidade onde moro como se fosse meu lar a vê-la entregar-se ao capitalismo hedonista que edifica liberdade para o nada, a ponto de estar nesta anarquia revolucionária no seu mais alto grau. Há certas circunstâncias em que o amor ao dinheiro não pode ditar o ritmo de uma cidade - e esse tipo de coisa precisa chegar a um fim já.

4.1) Alguns idiotas vão pensar que eu sou comunista. Comunista é a PQP! Eu sou católico - e abomino esta ordem econômica fundada na ética protestante e o comunismo, pois ambas as coisas não têm fundamento em uma pessoa que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.2) Tal como o professor Olavo de Carvalho bem disse, esses dois regimes não são antagônicos - na verdade, um prepara o caminho para o outro. É justamente por isso que nós perdemos a liberdade de ir-e-vir aqui no Rio, pois apologia ao consumismo e sem-vergonhice só traz desgraça - e não há nada de bom nisso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2017.

A natureza jurídica de um instituto deve ter uma boa razão para existir no Direito Natural, de modo a que seja distribuído a todos os homens por meio de uma lei positiva conforme o Todo que vem de Deus

1) Eu só poderia falar em natureza jurídica se o instituto que estou a estudar tem uma boa razão para existir no Direito Natural - e é por força de ter uma boa razão fundada no Direito Natural que ele é legítimo. E é justamente por ser legítimo que o uso deste instituto edifica verdadeira liberdade e é distribuído à sociedade por força do bom exemplo que decorre de sua prática, por ser conforme o Todo que vem de Deus.

2) Falar em natureza jurídica em institutos criados por sabedoria humana dissociada da divina é falar sobre uma natureza caótica, desordenada. E isso não é ciência, mas pseudociência, pois edificará liberdade para o nada. Trata-se de engenharia social, fundada na mentalidade revolucionária.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2017.