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domingo, 19 de fevereiro de 2017

Notas sobre as dificuldades inerentes de se amar os inimigos

1) Neste sétimo domingo do tempo comum, em que recordamos a lição de Jesus de que devemos amar os nossos inimigos, me veio a seguinte dúvida: existe algum segredo para se amar uma pessoa abjeta e desprezível como o Lula, que é um ser notoriamente sem qualidade alguma? Pois o Cunha, por mais desprezível que seja, mostrou qualidades admiráveis, mesmo para um inimigo do povo brasileiro, o que torna aquilo que Jesus nos mandou fazer ser observado de maneira mais fácil.

2.1) Para eu encontrar uma boa razão para amar meus inimigos, então eu vou precisar ver alguma qualidade nele - e isso só posso encontrar ou em algum dos meus amigos ou dentro de mim. Afinal, conhecer a mim mesmo é algo essencial para o trabalho filosófico.

2.2) Como no Brasil é meio complicado encontrar amigos de qualidade, que amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, o fato de uma pessoa como o Cunha ter mais virtudes que até mesmo o melhor dos meus amigos não possui é mesmo algo assombroso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2017.

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