1) Eu sempre falo para os meus pares que meu facebook é um cemitério de relacionamentos. Ao contrário de muitos, o meu facebook é a presença do meu ser diante de um juiz onisciente. O que não posso fazer no mundo real, eu posso fazer no virtual, uma vez que aqui não tem máscaras.
2.1) De tempos em tempos surgem pessoas que me adicionam e depois me desamigam (ou me bloqueiam) por conta de tudo aquilo que digo, por conta do trabalho que faço.
2.2) O fato de certos homens terem a vocação para a vida em rede social está no fato de que elas não são capazes de jogar o jogo próprio do teatrinho, que é a vida real.
2.3) Quando a gente lida com alguém desconhecido no mundo real, não sabemos o que fazer nem com quem estamos lidando, uma vez que não conhecemos a sua vida pregressa. No Brasil, o teatrinho assumiu feições de norte social - se você não jogar esse jogo, de modo a sobrevier e ter o que comer, você acaba sendo um pária. Esse seria o meu destino, se não fosse à vida online.
3.1) É justamente porque existem homens virtuais - que servem a Cristo tal como foi ordenado desde Ourique e são presentes na vida de todos, ainda que estejam em terras distantes - que o teatrinho dos conservantistas acaba rapidinho.
3.2) Na falta de argumento, eles bloqueiam ou deletam - e pior: caluniam, difamam e injuriam. Essa gente quer levar pro meio virtual algo que funciona muito bem no mundo real.
3.3) Mas aqui não vai funcionar, pois a lógica do mundo virtual é diferente da lógica do mundo real - e não é à toa que pessoas como o Olavo prosperaram aqui. O meio virtual é para homens sem máscara. Essa é que é a verdade.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 7 de fevereiro de 2017.
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