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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

O argumento do libertário-conservantista de que o Estado é o problema é o mesmo que dizer que armas matam pessoas. Trata-se de desarmamento cultural - uma verdadeira falácia

1) Esse argumento de que o Estado é o problema é o mesmo que dizer que armas são o problema. Se o Estado é o instrumento pelo qual o povo exerce seu direito de legítima defesa coletivo - fundado no fato de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo, através da pessoa de seu Rei - então ele necessariamente não o faz com o fim em si mesmo, tomando-o como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele - o que edifica liberdade para o nada.

2) O Estado é um instrumento, tal qual uma arma. Para ela funcionar, vai precisar de gente manejando os instrumentos. O que faz com que este instrumento institucional seja mal usado é o fato de haver criminosos ocupando postos-chave que fazem a instituição funcionar. E como são psicopatas, eles vão usar esta arma contra nós, de modo a nos matar.

3) Eu não colocaria uma pessoa estranha, que eu não conheço, de modo a manejar este instrumento institucional. Eis aí o problema do princípio da impessoalidade - ele não leva em conta a vida pregressa do ocupante do cargo e nem a origem da família do agente a quem esta arma é confiada. Ao se abolir a nobreza, aboliu-se uma importante referência para se saber quem é confiável e quem não é, quando o assunto é tocar os assuntos de Estado - no caso, a administração de uma cidade.

4) É por esse motivo que estou bloqueando essa gente que o mundo chama de "liberal" - são tão esquerdistas quanto os comunistas. Eles estão fazendo muita gente de idiota.

5) O Estado é uma entidade que depende do Governo para que faça se sentir presente no mundo real. O chefe de Estado, quando monarca que exerce sua autoridade em conformidade com Todo que vem de Deus, exerce a vigília constate para que o Governo não torne o Estado inimigo do povo. Quando é um presidente, dependendo de conchavos para manter sua posição, faz vista grossa aos abusos, tomando o Governo atitudes que fazem pesar o Estado sobre as costas do povo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 2017.

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