1) Um dos experimentos de engenharia social da ideologia globalista é a da economia sem dinheiro.
2.1) O primeiro marco está na abolição do padrão-ouro, coisa que se deu em Bretton Woods.
2.2) Com o fim do ouro enquanto padrão universal valor, a moeda deixou de ser símbolo universal de justiça, de modo a dar a cada um o que é seu de direito (dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus - distributivismo). Isto constitui o fim da aplicação da lei natural relativa a economia, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo.
2.1) O primeiro marco está na abolição do padrão-ouro, coisa que se deu em Bretton Woods.
2.2) Com o fim do ouro enquanto padrão universal valor, a moeda deixou de ser símbolo universal de justiça, de modo a dar a cada um o que é seu de direito (dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus - distributivismo). Isto constitui o fim da aplicação da lei natural relativa a economia, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo.
2.3) Como o dólar passou a ser o padrão, então todas as economias ficaram subordinadas à economia americana - e basta haver um reajuste na política de câmbio que afeta a economia inteira - e isso é um tipo de colonialismo odioso: o colonialismo financeiro, fundado no fato de se amar mais o dinheiro do que a Deus, o que favorece uma regulação maior da sociedade, já que a fraternidade universal, coisa que vem de Cristo, é negada.
2.4) Onde o Estado é tomado como se fosse religião, a moeda se reduz a um mero instrumento legal para se garantir o cumprimento das obrigações avençadas - e a moeda deixa de ser um bem cultural decorrente da confiança para ser um instrumento de curso forçado, regulado por lei, o que leva à manipulação da moeda, causa da inflação. Além disso, acaba matando de vez o uso de obrigações alternativas ou a dação em pagamento, pois as coisas se tornam estritas e nominais, o que fomenta o conflito de interesses qualificado pela pretensão resistida, pois as coisas não atendem mais à primazia da realidade. Com o avanço da tecnologia, o curso forçado pode se dar por força eletrônica, o que aumenta a vigilância sobre os indivíduos, ainda que isso se dê em nome do combate à corrupção, da lavagem de dinheiro.
2.5) Onde o Estado é tomado como se fosse religião, a moeda tende a ser cada vez mais manipulada de modo a fomentar ainda mais luta de classes (importadores e exportadores, favoráveis ao livre comércio, ao livre cambismo x produtores que abastecem o mercado interno, que defendem o protecionismo), o que aumenta ainda mais os conflitos de interesse - o que leva a uma maior intervenção do Estado da economia;
3.1) Outro marco está na desnacionalização da moeda, tal como se deu com o Euro. A moeda deixa de ser um marco cultural, um símbolo decorrente do fato de se tomar o país como se fosse um lar, por força de se servir à confiança do seu semelhante. E uma das causas para se acabar com a cultura de confiança está no relativismo cultural, onde todo mundo têm direito à verdade que quiser, o que leva a mais conflitos de interesse.
4.1) Na Índia, por força do hinduísmo e da cultura de castas, dar esmolas ao pobre é uma prática proibida, por conta das tendências fatalistas dessa falsa religião, cheia de erros. E é com base nessa particularidade local que a Índia se tornou o laboratório perfeito para um experimento em engenharia social: uma economia sem moeda física. Além do fatalismo do hinduísmo, há uma pluralidade de culturas sem uma unidade fundada na verdade, o que faz com que a luta contra os abusos do governo não ocorra.
4.2) Some-se a isso o fato de que a Índia é uma República, regime esse que favorece o totalitarismo. O mesmo argumento pode ser aplicado à Coréia do Sul, que é uma república e onde a maioria da população é atéia, o que favorece a cultura do utilitarismo e da liberdade voltada para o nada.
5) Eis aí porque Índia e Coréia do Sul são os primeiros países onde esse experimento nefasto foi praticado.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2017.
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