1) Se há uma época do ano em que não gostaria de estar no Rio de Janeiro é justamente esta que abrange dezembro a fevereiro, época essa em que temos Natal, Ano Novo e Carnaval (as três principais festas do verão carioca). A cidade enlouquece - e a cidade neste estado não respeita o ir-e-vir de quem não está em conformidade com o Todo que vem do hedonismo ou do consumismo, coisas que edificam liberdade voltada para o nada.
2) Logo no dia 1º deste corrente ano eu conheci uma paulista no Twoo que estava passando o Ano Novo aqui no Rio e disse que estava afim de me conhecer pessoalmente. Se esta cidade não fosse a loucura que é e se fosse segura para os seus habitantes, não me incomodaria de sair de casa para encontrar-me com ela. Infelizmente, eu sou realista: se há uma época do ano em que eu quereria mesmo estar fora do Rio é esta época agora, pois a cidade fica inviável, improdutiva para se viver ou trabalhar nela.
3) Se eu fosse prefeito, eu acabaria com o Carnaval - e em parceria com o arcebispo metropolitano, recristianizaria o Natal e o Ano Novo. Eu prefiro tomar esta cidade onde moro como se fosse meu lar a vê-la entregar-se ao capitalismo hedonista que edifica liberdade para o nada, a ponto de estar nesta anarquia revolucionária no seu mais alto grau. Há certas circunstâncias em que o amor ao dinheiro não pode ditar o ritmo de uma cidade - e esse tipo de coisa precisa chegar a um fim já.
4.1) Alguns idiotas vão pensar que eu sou comunista. Comunista é a PQP! Eu sou católico - e abomino esta ordem econômica fundada na ética protestante e o comunismo, pois ambas as coisas não têm fundamento em uma pessoa que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.
4.2) Tal como o professor Olavo de Carvalho bem disse, esses dois regimes não são antagônicos - na verdade, um prepara o caminho para o outro. É justamente por isso que nós perdemos a liberdade de ir-e-vir aqui no Rio, pois apologia ao consumismo e sem-vergonhice só traz desgraça - e não há nada de bom nisso.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2017.
2) Logo no dia 1º deste corrente ano eu conheci uma paulista no Twoo que estava passando o Ano Novo aqui no Rio e disse que estava afim de me conhecer pessoalmente. Se esta cidade não fosse a loucura que é e se fosse segura para os seus habitantes, não me incomodaria de sair de casa para encontrar-me com ela. Infelizmente, eu sou realista: se há uma época do ano em que eu quereria mesmo estar fora do Rio é esta época agora, pois a cidade fica inviável, improdutiva para se viver ou trabalhar nela.
3) Se eu fosse prefeito, eu acabaria com o Carnaval - e em parceria com o arcebispo metropolitano, recristianizaria o Natal e o Ano Novo. Eu prefiro tomar esta cidade onde moro como se fosse meu lar a vê-la entregar-se ao capitalismo hedonista que edifica liberdade para o nada, a ponto de estar nesta anarquia revolucionária no seu mais alto grau. Há certas circunstâncias em que o amor ao dinheiro não pode ditar o ritmo de uma cidade - e esse tipo de coisa precisa chegar a um fim já.
4.1) Alguns idiotas vão pensar que eu sou comunista. Comunista é a PQP! Eu sou católico - e abomino esta ordem econômica fundada na ética protestante e o comunismo, pois ambas as coisas não têm fundamento em uma pessoa que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.
4.2) Tal como o professor Olavo de Carvalho bem disse, esses dois regimes não são antagônicos - na verdade, um prepara o caminho para o outro. É justamente por isso que nós perdemos a liberdade de ir-e-vir aqui no Rio, pois apologia ao consumismo e sem-vergonhice só traz desgraça - e não há nada de bom nisso.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2017.
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