1) Algumas pessoas, vendo que tenho uma obra vasta, de mais de 3 mil artigos, me perguntam por que motivo eu ainda não publiquei um livro.
2) A resposta que eu dou é a seguinte:
A) Há muitas coisas ainda a se pensar sobre a questão do senso de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo e não como se fosse religião imanente de Estado, em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele. Só com o passar do tempo e com a orientação do Espírito Santo é que terei condições de escrever sobre essas questões mais complicadas. Por isso, não tenho pressa em publicar.
B.1) Para o trabalho cultural que estou a fazer em silêncio, muito pouca gente dá atenção ao que eu tenho a dizer. Essas pessoas estão mais presas ao vazio que é próprio deste tempo presente e não conseguem perceber a enorme riqueza espiritual que pode decorrer do senso de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo, com base naquilo que foi edificado em Ourique, a 25 de julho de 1139, quando os portugueses expulsaram os muçulmanos de seu território com os favores do Céu. E o Brasil, em 1500, é um desdobramento disso.
B.2) Pela minha experiência, não adianta falar as coisas de maneira aberta - as pessoas estão muito bestializadas, a tal ponto de que riem daquilo que não compreendem. Se há uma coisa que conheço desde a tenra infância é este tipo de coisa - e não é à toa que elas são apátridas, ainda que nascidas no solo brasileiro, no sentido biológico do termo. Por isso que fico no meu cantinho falando aos poucos que me ouvem. Já consagrei minha atividade, que é a projeção do meu ser, aos Sacratíssimos Corações de Jesus e de Maria - e deixo ao Santo Espírito Deus a tarefa de ser meu guia neste trabalho tão difícil que estou a fazer.
C.1) Se este país tivesse o que costumo ver nos Estados Unidos, publicar meu trabalho atrairia uma legião de interessados disposta a aprender comigo e a aperfeiçoar meu trabalho onde eu falhar miseravelmente. Aqui, o pessoal se contenta com o que está disponível, pois vive a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. E se publicasse o meu trabalho, certamente haveria uma legião de haters inundando minha caixa postal, dizendo gratuitamente que sou um péssimo escritor ou que sou o pior escritor da história do universo. É por isso que estou pensando em publicar pequenas tiragens só para os conhecidos, visto que muitos começaram a conhecer meu pensamento só agora e não puderam ler toda a produção que eu tive, que é vasta, de mais de 3 mil artigos.
D) Enfim, é como já me disseram: o tempo rege todas as coisas fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus, de modo a aperfeiçoar tudo. Quando tiver um público razoável, só aí é que publico, pois odiaria ver o fruto do meu trabalho encalhado nas estantes, à espera de leitores.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 2017 (data da postagem original).
2) A resposta que eu dou é a seguinte:
A) Há muitas coisas ainda a se pensar sobre a questão do senso de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo e não como se fosse religião imanente de Estado, em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele. Só com o passar do tempo e com a orientação do Espírito Santo é que terei condições de escrever sobre essas questões mais complicadas. Por isso, não tenho pressa em publicar.
B.1) Para o trabalho cultural que estou a fazer em silêncio, muito pouca gente dá atenção ao que eu tenho a dizer. Essas pessoas estão mais presas ao vazio que é próprio deste tempo presente e não conseguem perceber a enorme riqueza espiritual que pode decorrer do senso de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo, com base naquilo que foi edificado em Ourique, a 25 de julho de 1139, quando os portugueses expulsaram os muçulmanos de seu território com os favores do Céu. E o Brasil, em 1500, é um desdobramento disso.
B.2) Pela minha experiência, não adianta falar as coisas de maneira aberta - as pessoas estão muito bestializadas, a tal ponto de que riem daquilo que não compreendem. Se há uma coisa que conheço desde a tenra infância é este tipo de coisa - e não é à toa que elas são apátridas, ainda que nascidas no solo brasileiro, no sentido biológico do termo. Por isso que fico no meu cantinho falando aos poucos que me ouvem. Já consagrei minha atividade, que é a projeção do meu ser, aos Sacratíssimos Corações de Jesus e de Maria - e deixo ao Santo Espírito Deus a tarefa de ser meu guia neste trabalho tão difícil que estou a fazer.
C.1) Se este país tivesse o que costumo ver nos Estados Unidos, publicar meu trabalho atrairia uma legião de interessados disposta a aprender comigo e a aperfeiçoar meu trabalho onde eu falhar miseravelmente. Aqui, o pessoal se contenta com o que está disponível, pois vive a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. E se publicasse o meu trabalho, certamente haveria uma legião de haters inundando minha caixa postal, dizendo gratuitamente que sou um péssimo escritor ou que sou o pior escritor da história do universo. É por isso que estou pensando em publicar pequenas tiragens só para os conhecidos, visto que muitos começaram a conhecer meu pensamento só agora e não puderam ler toda a produção que eu tive, que é vasta, de mais de 3 mil artigos.
D) Enfim, é como já me disseram: o tempo rege todas as coisas fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus, de modo a aperfeiçoar tudo. Quando tiver um público razoável, só aí é que publico, pois odiaria ver o fruto do meu trabalho encalhado nas estantes, à espera de leitores.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 2017 (data da postagem original).
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