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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Notas sobre o colonialismo imaginário promovido pelos conservantistas disfarçados de conservadores

1) Aristóteles falava que havia certos homens com alma para serem livres e outros com alma para serem escravos.

2) O maior indício de uma alma voltada para a escravidão está na forma como ela conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, a tal ponto que pretende importar certas coisas usadas nos EUA, de modo a que o Brasil seja parecido com aquele país.

3.1) Essa gente conservantista está praticando um verdadeiro colonialismo imaginário - e vai desenvolvendo teses de conservadorismo, enquanto doutrina política, totalmente fora da conformidade com o Todo que vem de Deus e fora daquilo que foi edificado em Ourique, que é o que realmente deve ser conservado, já que o Brasil, por força de seu destino, tem um passado nobre - e é isso que deve ser honrado.

3.2) Isso vai acabar edificando liberdade para o nada, a tal ponto que manterá estas estruturas falsas (a República e a Aliança do Altar com o Trono rompida, por força do golpe que instituiu este nafasto regime) convenientes e dissociadas de nossa vocação histórica e espiritual.

4.1) Como os comunistas, todos eles têm quase o mesmo discurso - e discurso único leva a um testemunho único, o que é nulo de pleno direito.

4.2) Por isso que não podem ser levados a sério - nada sabem de História do Brasil e não estão fazendo o que deve ser feito: que é conhecer a História do Brasil desde Portugal, de modo a conhecer nossas origens.

4.3) Essa gente é apátrida porque vai contra o espírito luso e católico que fundou esta pátria. Quase todos os que seguem essa linha anglo-americana são de fé protestante, pelo que pude perceber.

4.4) Por isso que é uma tolice fazer aliança com eles, pois a linha de "conservadorismo" deles não tem relação com a realidade desta terra.

4.5) O fim dessa pretensa aliança é utilitário: é a luta contra o inimigo comum - o comunismo. Mas ela não se funda na verdade, num Deus verdadeiro. E alianças com fins utilitários cairão por terra, posto que eles também são parte da mentalidade revolucionária.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 2017.

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