1) Quando o país está descristianizado, em que o amor ao dinheiro em detrimento de Deus acaba levando à liberdade ser voltada para o nada, o relativismo, próprio do Estado laico, acabará levando à políticas públicas voltadas para o nada, a ponto de que tudo estará no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele.
2) Um exemplo disso são as políticas de imigração. Quando partem do pressuposto de que todas as religiões são boas, isso acabará tirando da ordem de ser da nação o espírito de que devemos tomar o país como se fosse um lar em Cristo. É dentro de um ambiente esvaziado desse ser que o Estado acaba sendo uma espécie de panteão em que todo mundo a verdade que quiser a ponto de não haver progresso moral e civilizatório algum.
3) Tal como o colega Haroldo Monteiro bem falou, o neo-romanismo levou a uma ordem social ecúmena, neopagã - e ela será preenchida com o recrudescimento do Cristianismo, que absorverá a tudo e a todos. E aí surgirá um novo tempo mariano, tal como ele bem disse, com base em Eric Voegelin.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 5 de fevereiro de 2017.
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