1) Se tomarmos por base o que disse D. Bertrand, em que o povo é tomado como parte da família do monarca, então todo o país é tomado como se fosse um lar em Cristo - trata-se de um lar privado distribuído publicamente a quem quiser vir nesta casa e progredir, tanto moralmente quanto economicamente. Esse tipo de patrimonialismo em si não é ruim - e isso leva ao distributivismo.
2) Na República, a fronteira entre coisa pública e coisa privada é mais claramente definida, mas o marco é fundado em sabedoria humana, tendo por norte o amor ao dinheiro. De nada adianta uma separação mais clara entre o público e o privado se não há no país o senso de tomá-lo como se fosse um lar em Cristo. Em país onde a Aliança do Altar com o Trono é violada, o Estado acaba tendo o corpo temporal e espiritual da nação - e o país é tomado como se fosse religião de Estado, em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele.
3) O marco que separa o público do privado é para evitar a exploração do homem pelo homem, mas isso não evita a exploração do homem pelo Estado, visto que a propriedade privada é uma terra de uso devoluta pertencente ao Estado, terra essa em que o Estado não destinou uma função especial para o seu uso (ou função social, como o mundo costuma dizer). E é neste ponto que a iniciativa privada termina sendo um longa manus da iniciativa pública, já que a riqueza do país se mede pela soma de riquezas materiais produzidas ao longo de um ano (PIB). E em termos econômicos, riquezas materiais - nunca espirituais.
4) Eis aí porque a Economia ensinada nas faculdades se reduziu a dinheirística, uma vez que a verdadeira Economia toma o país como se fosse um lar com base na pátria do Céu, já que a vida eterna é o que mais importa, na verdade. É por conta da busca pela vida eterna que riquezas são produzidas de modo a servir ao bem comum, cuja missão se funda em servir a Cristo em terras distantes, tal como conhecemos desde Ourique.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2017.
2) Na República, a fronteira entre coisa pública e coisa privada é mais claramente definida, mas o marco é fundado em sabedoria humana, tendo por norte o amor ao dinheiro. De nada adianta uma separação mais clara entre o público e o privado se não há no país o senso de tomá-lo como se fosse um lar em Cristo. Em país onde a Aliança do Altar com o Trono é violada, o Estado acaba tendo o corpo temporal e espiritual da nação - e o país é tomado como se fosse religião de Estado, em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele.
3) O marco que separa o público do privado é para evitar a exploração do homem pelo homem, mas isso não evita a exploração do homem pelo Estado, visto que a propriedade privada é uma terra de uso devoluta pertencente ao Estado, terra essa em que o Estado não destinou uma função especial para o seu uso (ou função social, como o mundo costuma dizer). E é neste ponto que a iniciativa privada termina sendo um longa manus da iniciativa pública, já que a riqueza do país se mede pela soma de riquezas materiais produzidas ao longo de um ano (PIB). E em termos econômicos, riquezas materiais - nunca espirituais.
4) Eis aí porque a Economia ensinada nas faculdades se reduziu a dinheirística, uma vez que a verdadeira Economia toma o país como se fosse um lar com base na pátria do Céu, já que a vida eterna é o que mais importa, na verdade. É por conta da busca pela vida eterna que riquezas são produzidas de modo a servir ao bem comum, cuja missão se funda em servir a Cristo em terras distantes, tal como conhecemos desde Ourique.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2017.
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