1) É verdade que a Igreja no Brasil vai mal das pernas, mas isso não é motivo suficiente para fazer do Exército uma instituição com mais popular do que a Igreja Católica. Digo "mal das pernas" por força de expressão, uma vez que ela jamais esteve ou jamais estará em tal condição, como se Deus tivesse dificuldade em semear a sua palavra - o que seria uma verdadeira contradição, já que para Ele nada é impossível.
2) Se examinarmos as obras, veremos que dar mais prestígio ao Exército do que a Igreja é injusto.
3) A Igreja, com o apostolado jesuítico, fez o que o Crucificado de Ourique mandou fazer: serviu a Cristo em terras distantes. O Exército desfez, por força da espada, aquilo que foi sobrenaturalmente fundado: a Aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique - e isso acabou semeando o relativismo moral, a liberdade voltada para o nada.
4.1) Enquanto a Igreja não tiver mais prestígio do que o Exército, este país continuará mal. E é aqui que reside o fato de o Brasil ir mal das pernas, pois o homem nascido nesta terra, no sentido biológico do termo, é rebelde que adoece a sociedade ao seu redor, ao tomar o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele. Isso confirma a natureza adâmica dos apátridas - por fraqueza acabam caindo ao conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade, mesmo diante das advertências do Pai.
4.2) A Igreja é como lírio que floresce até no pântano, se necessário - como todas as glórias e honras precisam ser direcionadas a Deus primeiro, então é justo e necessário que a Igreja tenha mais prestígio até mesmo do que o monarca - se o monarca tiver mais prestígio do que a Igreja, ele vai acabar tendo o corpo espiritual da nação, a ponto de romper com Roma e fundar sua própria Igreja, tal como Henrique VIII fez. E este é o principal problema do regime do padroado, nos termos da Carta de 1824.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 1º de fevereiro de 2017.
2) Se examinarmos as obras, veremos que dar mais prestígio ao Exército do que a Igreja é injusto.
3) A Igreja, com o apostolado jesuítico, fez o que o Crucificado de Ourique mandou fazer: serviu a Cristo em terras distantes. O Exército desfez, por força da espada, aquilo que foi sobrenaturalmente fundado: a Aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique - e isso acabou semeando o relativismo moral, a liberdade voltada para o nada.
4.1) Enquanto a Igreja não tiver mais prestígio do que o Exército, este país continuará mal. E é aqui que reside o fato de o Brasil ir mal das pernas, pois o homem nascido nesta terra, no sentido biológico do termo, é rebelde que adoece a sociedade ao seu redor, ao tomar o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele. Isso confirma a natureza adâmica dos apátridas - por fraqueza acabam caindo ao conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade, mesmo diante das advertências do Pai.
4.2) A Igreja é como lírio que floresce até no pântano, se necessário - como todas as glórias e honras precisam ser direcionadas a Deus primeiro, então é justo e necessário que a Igreja tenha mais prestígio até mesmo do que o monarca - se o monarca tiver mais prestígio do que a Igreja, ele vai acabar tendo o corpo espiritual da nação, a ponto de romper com Roma e fundar sua própria Igreja, tal como Henrique VIII fez. E este é o principal problema do regime do padroado, nos termos da Carta de 1824.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 1º de fevereiro de 2017.
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