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terça-feira, 15 de novembro de 2016

Um bom empresário deve ensinar seus empregados a lembrarem dos verdadeiros feriados

1) Se eu tivesse uma empresa, eu faria o seguinte acordo coletivo: no dia 1/11 ninguém trabalha, já que é dia de Todos os Santos (não é feriado no Brasil, mas é feriado em outras nações católicas). Em compensação, é dia de trabalho no dia 15/11 (feriado fake).

2) A mesma coisa pode acontecer no feriado de Tiradentes: todos trabalharão neste dia e todos gozarão o feriado do dia de Descobrimento do Brasil (que é o verdadeiro feriado).

3) Aqui no Rio, todos trabalharão no feriado de Zumbi dos Palmares e terão dia de folga no dia 13 de Maio (abolição da Escravatura e dia de Nossa Senhora de Fátima)

4) Se eu sirvo aos meus pares, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo, então eu, como capitão de empresa, devo ensinar aos meus empregados os verdadeiros feriados da nação de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo.

5) Como os feriados são questão de matéria trabalhista, então os feriados fake fazem o país ser tomado como se fosse religião de Estado e as pessoas, para sustentarem esse Estado caro e inchado, tendem a se matar de trabalhar nos verdadeiros feriados, a tal ponto que se tornam apátridas. Dentro desta lógica, o país está mais em conformidade com a ética protestante do que aquilo que foi fundado em Ourique - e isso é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2016.

Como uma relação harmoniosa com a natureza favorece uma cultura de desapego, essencial para a prática do distributivsmo, que é ordem econômica fundada nesse comportamento, próprio de quem vive a conformidade com o Todo que vem de Deus?

1) Uma poupança multidata deve ser contada como uma floresta dividida em 28 lotes. E cada lote corresponde a um dia.

2) O grande segredo é plantar sistematicamente em todos os lotes. Se cada real corresponde a uma árvore, então você deve plantar de modo a que o banco passe a cooperar contigo no esforço de plantação. Nas atuais regras bancárias do Brasil, o banco planta 5 árvores a cada mil árvores plantadas.

3) O esforço poupador é, de certa forma, um esforço ecológico. Todo ganancioso é um agente que consome os recursos apenas pelo simples prazer de consumir - por isso mesmo, há uma relação quase umbilical entre o consumismo e a ganância. Na outra ponta, o ecologismo por ecologismo, a ponto de advogar algo que os democratas dos EUA tanto pregam - o farms here, forests there -, é uma marca do pecado da avareza, pois a pessoa se recusa a derrubar uma árvore da mesma forma como um avarento se recusa a gastar um centavo apenas pelo simples fato de amar o dinheiro como se fosse um Deus.

4) Se o caminho da virtude é o caminho do meio, então uma relação harmoniosa com a natureza é uma forma de incentivar a cultura do desapego, coisa que é própria do distributivismo econômico. Se a pessoa está te dando R$ 10,00, ela não está desmatando dez reais da poupança - na verdade, ela está te dando dez mudas de árvore de modo a que você plante, cultive e regue através do seu trabalho honesto e empreendedor. E essas dez mudas originais, com o tempo, se tornarão uma floresta. Basta ser um bom jardineiro que você terá sua própria floresta.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2016 (data da postagem original).

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Comentários ao princípio processual de que o juiz deve ficar adstrito aos termos do pedido do autor

1) Numa ordem jurídica em que a lei positiva está divorciada da lei natural, o juiz deve observar o princípio da adstrição aos termos do pedido do autor - afinal, o autor deve dar o fato e o juiz deve dar o direito que é cabido ao caso concreto. Ele não pode conceder pedidos fora ou além daquilo que a lei concede, muito menos abaixo daquilo que a lei manda conceder, se esse pedido não se fundar em direito disponível, tal como vemos numa ação mandamental (mandado de segurança e outras tantas)

2.1) Numa ordem jurídica em que a lei dos homens observa a lei divina, se a lei dos homens prescrever alguma restrição odiosa a algo que a lei natural graciosamente dá, então a lei de Deus prevalece, pois essas restrições são naturalmente inconstitucionais, posto que violam a lei divina.

2.2) É justamente isto que caracteriza o Poder Judiciário independente: o juiz não será obrigado a ficar adstrito à lei dos homens, se estas leis estiverem fora da conformidade com o Todo que vem de Deus - a lei de Deus, que é boa e incorruptível, está acima da lei dos homens, por ser corruptível, uma vez que a letra mata.

3) É dentro deste fundamento que estou de acordo com S.A.I.R, o príncipe D. Bertrand: ou observamos os Dez Mandamentos ou terminamos por conservar conveniente e dissociado da verdade este circo dos horrores: esta liberdade voltada para o nada que caracteriza este nefasto regime Republicano.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2016.

Postagem relacionada:

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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

A lei pervertida gera possibilidades jurídicas para pedidos absurdos e descabidos

1) É verdade sabida: nem tudo o que é legal é, necessariamente, honesto, até porque a letra mata. Isto é a maior prova de que a legislação humana, quando viola a lei divina, perverte tudo o que há de mais sagrado, a ponto de edificar liberdade para o nada, o que caracteriza muito bem esses governos ilegítimos, fundados na mentalidade revolucionária, como vemos nesta infame República.

2) Um exemplo dessa liberdade fundada para o nada é a possibilidade jurídica de pedidos que estão fundados na lei pervertida e que vão contra a lei natural. Basta que haja essa permissão na lei pervertida positivada que o pedido já pode ser feito, o que é um absurdo descabido. É abuso de direito sistemático, fundada numa inconstitucionalidade flagrante, coisa que decorre do fato de trair tudo o que é mais sagrado - e não é à toa que isso é a violação sistemática da lei natural. E nós não devemos ser coniventes quanto a isso.

3) O fato de haver isso só favorece o relativismo moral, a tal ponto que uma nação inteira acaba caindo no caminho na apatria, dado que perdemos todas as nossas origens, toda a nossa a razão de ser enquanto pátria, toda a nossa esperança  Basta haver uma cultura de inconstitucionalidade, uma cultura de violação sistemática da lei natural que até mesmo as tradições da pátria mais verdadeiras dão lugar a algo falso, fabricado, fundado em sabedoria humana dissociada da divina.

4) Assim como o comunismo é uma cultura, o positivismo, que nega tudo o que decorre da lei natural, é uma cultura que prepara o caminho para a cultura revolucionária, que é uma cultura própria do anticristo, uma contracultura que ser uma cultura pela força de sua vilania e corrupção. E é isso que precisa ser combatido, até o fim dos tempos, pois a República é um fantasma que prepara para um outro fantasma: o comunismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2016.

Postagem relacionada:

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/11/comentarios-ao-principio-processual-de.html


Derrubando uma falácia que é comumente dita (ou por que o nacionismo é um milagre?)

1) Há quem me diga: não devemos confiar em figuras humanas.

2) Ora, Deus opera milagres por meio de mãos humanas. O que seria da fé católica se Cristo não fizesse de São Pedro seu vigário? E o que seria da tradição apostólica edificada desde Roma, se não tivesse havido pelo menos 300 papas assumindo a cátedra de São Pedro, no lugar de seu vigário original, já que ele foi martirizado, no auge das perseguições promovidas por Roma?

3) Deus edifica o senso de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo por meio de mãos humanas. O que seria de D. Afonso Henriques se não recebesse do Cristo Crucificado de Ourique a missão de servir a Ele em terras distantes? Se não tivesse havido mandato do Céu, D. Afonso não seria Rei de Portugal, Portugal não teria ido aos mares por Cristo e o descobrimento do Brasil não teria sido desdobramento desta tradição tão maravilhosa edificada desde Ourique. Desta forma, o nacionismo é um tipo de milagre, já que Deus opera milagre a partir dos vassalos de Cristo: os reis das nações, os quais ficam sujeitos à autoridade de Seu vigário, o Papa.

4) Diante de tudo isso, então conta outra, pois isso não procede.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2016.


O fenômeno inflacionário está relacionado ao gigantismo do Estado e da sua parceria com os grandes bancos

1) Na época em que a emissão de papel-moeda - enquanto título de crédito - era prerrogativa dos bancos, o que fazia com que o título de crédito fosse aceito se dava em razão da credibilidade do banco, se ele era honesto com relação às suas obrigações perante os seus credores - e isso assumia um caráter subjetivo e arriscado, uma vez que há banqueiros honestos e banqueiros desonestos - e esses banqueiros desonestos tendiam a manipular os títulos de créditos, de modo a gerar fraude contra os credores. Como títulos de créditos visam a satisfazer obrigações e havia riscos sistêmicos de fraude, então este tipo de questão assumiu caráter de ordem pública, passando a ser matéria de justiça, objeto do Estado, já que este tem o poder de dizer o Direito. Por isso mesmo, passou a ser prerrogativa real emitir papel-moeda.

2) Como matéria de ordem pública leva ao fato de o país ser tomado como se fosse um lar em Cristo, então a tarefa de emitir papel-moeda passou a ser acessório que segue a sorte do principal, que é cunhar moeda, uma vez que isso é tarefa de soberano - como o dinheiro vale o que vale, então isso, como já disse, assume caráter de justiça, uma vez que o soberano está dizendo, por força de autoridade, quanto o dinheiro realmente vale - e esse valor está relacionado não só à produtividade das minas como também com relação à quantidade de riquezas que há dentro de uma nação. E o rei pode fazer isso porque é um vassalo de Cristo, ou seja, a sua pessoa se torna a garantia por meio da qual este valor é considerado verdadeiro. Era tanto uma garantia pessoal quanto real, uma vez que as terras do reino serviam de lastro para a moeda.

3) Com o advento da mentalidade revolucionária, coisa que se deu a partir da Revolução Francesa, o Estado começou a ser tomado como se fosse religião, já que a figura pessoal do Rei foi substituída pela figura impessoal dos presidentes - como o Estado totalitário está sempre em parceria com esses banqueiros desonestos, que vivem sempre desejando eliminar a livre iniciativa bancária que é feita de modo a estimular a ordem econômica distributivista em meio à população, então o próprio governo começou a adotar aquilo que os banqueiros renascentistas faziam: começaram a manipular a moeda de modo a fazer com que a população passasse a ser refém dos caprichos do Estado, gerando uma espécie de imposto inflacionário. E o povo todo acaba sendo escravo das dívidas, perdendo toda a sua dignidade - e isso acaba sendo agravado com o fim da aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique, coisa que se deu em 15 de novembro de 1889, aqui no Brasil.

4.1) Para que os títulos de crédito tenham seu valor, então o povo do país deve tomado como se fosse uma família - e isso se dá a partir da aliança do altar com o trono.

4.2) Como a monarquia tem poder moderador, coisa que pode ser exercida através da senhoreagem na ordem econômica, isso faz com que a ganância dos banqueiros seja moderada, favorecendo que o surgimento de pequenos bancos, feitos de modo a atender todos aqueles que necessitam de empréstimos de modo a fomentar pequenos negócios comunitários, integrando famílias entre si - e da integração sistemática das famílias surgem as comunidades.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2016 (data da postagem original).

Notas sobre os quatro propósitos da fundação de uma instituição universitária

1) Se o propósito das universidades é formar as elites pensantes do país, então as aulas devem ser reservadas de modo a que os melhores entrem de modo que possam servir a Cristo em terras distantes. Como isso tem caráter de ordem pública, a universidade deve ser mantida pela comunidade, já que é um bem comum cuja manutenção é crucial para que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo. Por essa razão são tanto centros de ensino quanto de pesquisa.

2) Se o propósito da universidade é distribuir o saber a quem realmente ama o saber, uma vez que a amizade por Deus e dá pela sabedoria, então a universidade assume um verdadeiro caráter comunitarista. Por isso mesmo, as extensões são a porta de entrada da universidade a quem deseja aprender algo novo. Eis a importância das extensões, cujas aulas devem ser abertas.

3) Ensino, pesquisa e extensão são os três pilares da universidade pública. Enquanto as extensões são pagas por meio de taxas, a graduação e a pesquisa são pagas por impostos ou contribuições de melhoria - ou por financiamento coletivo (crowdfunding), uma vez que o caráter estratégico das universidades  é compreendido por toda a população em geral.

4.1) Se o propósito da universidade é o de ser um mercado onde as guildas das mais variadas classes se reúnem de modo a recrutar membros de modo a atender às necessidades humanas presentes e futuras, seja na iniciativa pública ou privada, então a universidade tem caráter privado, ainda que Estado seja o titular desse bem.

4.2) No Brasil, as universidades não foram criadas por força do amor ao saber - elas foram criadas de modo a preencher os quadros da Administração Pública, fundada no fato de que o País deve ser tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele. Logo, essas instituições têm caráter privado e não público. E onde se confunde o público com o privado, as universidades tendem a perder todo o seu propósito, já que edificam liberdade para o nada - por isso mesmo, devem ser fechadas, uma vez que há uma pressão cada vez maior sobre quem paga impostos de modo a mantê-la, pois o que ela dá em troca é nada ou quase nada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2016 (data da postagem original).