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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Não repetirei o erro dos meus pais

1) A vida universitária no Brasil é uma verdadeira mentira; nela você nada aprenderá de bom. Se o mundo diz que ter um diploma é bom, de modo a que se tenha uma boa colocação no mercado de trabalho, então fuja do mundo, pois as universidades não passam de fábricas de diploma, algo que serve ao diabo, uma vez que isso edifica liberdade para o nada.

2) O caminho da excelência se dá pela confiança e não pelo título ou pelo currículo. Aprendi essa lição pela dor e decidi que seguiria o caminho do professor Olavo de Carvalho. Se a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus é um caminho para a excelência, então vou me dedicar à vida intelectual independente e farei meu trabalho marcado pela providência divina.  É Deus, por conta de sua infinita bondade, quem me enviará as almas piedosas que patrocinarão o meu trabalho, os meus doadores - e é disso que realmente preciso.

3) Se uma universidade fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus me der um título Honoris Causa, ótimo. Este é o único título que aceito, por conta do relevante serviço à pátria, que deve ser tomada como se fosse um lar em Cristo e não como se fosse religião de Estado desta República.

4) Quero que meus filhos sejam livres e independentes. Se forem para a universidade, será por escolha deles - e quero que seja após muito se meditar e sem a influência do mundo. Eu acreditei muito no sonho da vida universitária e fui ENGANADO. Em vez de meus pais me pouparem desse sofrimento, eles tomaram como se fosse coisa essa enganação - e esta omissão os levará ao purgatório. Farei pelos meus filhos aquilo que meus pais não fizeram por mim.

5) Universidade boa é aquela que vou fundar; nela as portas do inferno não prevalecerão sobre ela, enquanto eu for vivo. Quem me suceder neste projeto precisa ter esse espírito; Cristo amou sua Igreja como se fosse sua esposa - e mesmo que eu não consiga criar minha universidade no curso da minha vida, eu a amei tal como um filho que ainda não nasceu, mas que Deus conhece e que me concederá num tempo mais oportuno, mesmo que eu já esteja irrevogavelmente falecido.

6) Lentamente estou saindo da depressão. Aos poucos vou recuperando meu senso de organização, meu senso de compromisso com a excelência. Antes eu era muito organizado; hoje, eu sou mais relaxado - afinal, de que adianta o compromisso com a excelência se as instituições criadas para isso traíram a sua missão institucional? Elas devem ser todas fechadas. E quem vier ao meu perfil defender essas coisas fundadas na conformidade com o Todo que vem do mundo, do diabo e da carne tem mais é que ser bloqueado, pois não está amando e rejeitando as mesmas tendo por Cristo fundamento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de outubro de 2016.

Comentários adicionais sobre a importância do recondicionamento moral e psicológico de quem está mergulhando num mundo cultivado pela má consciência sistemática

1) Mais do que colocar uma bibliografia, é preciso que haja um recondicionamento psicológico e moral por parte de quem lê. E esse recondicionamento psicológico e moral se dá a partir do momento em que a verdade, fundada no verbo, faz santa habitação em nós - se Cristo não estiver em mim e se eu não estiver n'Ele, então não faz sentido oferecer uma bibliografia de modo a se ter um debate honesto com quem lê o meu trabalho. Se eu colocar uma bibliografia de referência, sem que se faça o recondicionamento moral e psicológico de quem está cultivado na má consciência sistemática, serei mais um traficante de drogas do que propriamente um evangelizador.

2.1) No trabalho de engenharia reversa, nem sempre o ponto mais importante é questionar - o questionamento só é importante quando você está num mundo de impessoais, coisa que edifica liberdade para o nada, relativismo moral.

2.2) Em tempos em que a verdadeira riqueza está nas conexões, o ponto mais importante é confiar - se a pessoa é sincera no que diz, é porque ela está diante de um ouvinte onisciente. Se esse ouvinte onisciente ouve, então por que não ouvir essa pessoa? Isso é imitar Cristo, enquanto se busca o conhecimento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de outubro de 2016.

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O recondicionamento moral é mais importante que a leitura de muitos livros

O professor Olavo referiu nesta última aula do COF (357) que o recondicionamento moral e psicológico (tratado na aula 20) é crucial e muito mais importante que a leitura de muitos livros.

"A disposição de conhecer a verdade sem poder contá-la significa o seguinte: eu já tinha desistido de qualquer carreira nas letras, na intelectualidade, etc, etc. Eu sou um Zé Mané, mas eu quero continuar a saber. (...) Ler é um instrumento material da coisa. Acho que o sujeito que gosta de ler é como um sujeito viciado em droga. Eu gostava de saber as coisas. Se alguém me contasse sem precisar ler, eu achava ótimo.(...)

Esta decisão vocês vão ter de tomar um dia: você vai desvincular para sempre a sua vida de buscador do conhecimento da sua vida de escritor, de jornalista, de professor, da sua carreira, enfim. Uma coisa não pode ter nada a ver com a outra. Absolutamente nada. A sua carreira tem que ser como uma cueca que você veste. A cueca não se incorpora ao seu ser. Você usa um, dois dias. Tem pessoas que usam um mês ou dois, mas um dia elas tiram. Por mais que a cueca queira se incorporar à sua personalidade, um dia ela vai embora. Uma carreira, uma profissão é como uma cueca. Você veste e depois tira, mas você continua."

Artur Silva

https://www.facebook.com/arturjorg/posts/10207388993499223?pnref=story

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http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/comentarios-adicionais-sobre.html 

A leitura pode ser uma droga

1) Há quem me diga que é muito importante uma base bibliográfica nos trabalhos de modo a que a pessoa tenha uma referência para poder debater comigo.

2.1) Eu concordo com o que me dizem, mas também concordo com o que o Olavo fala: "a pessoa que gosta muito de ler tende a ser uma verdadeira viciada em drogas - e a leitura pode ser uma droga. Quanto mais eu puder saber sem precisar ler, melhor'.

2.2) Além disso, conhecimento empírico pode ser desenvolvido por osmose, a partir de reflexões a respeito de coisas que ouvi falar - e esse dado é algo que não é muito fácil de ser obtido. Antigamente, fazia-se ciência, produção de conhecimento a partir de coisas que eram difíceis de se obter - ou como diz o meu colega Allan Lopes dos Santos, do canal Terça Livre, a partir do que se sabe para o que não se sabe.

2.3) E isso que ele falou lembra a missão que herdamos de Ourique: para servir a Cristo em terras distantes, você precisa sair de um ponto conhecido para um ponto desconhecido, pois precisa dizer a uma amoreira, se você tiver fé do tamanho de um grão de mostarda, para ir se plantar no mar e no além-mar - e neste ponto as caravelas ajudam, visto que Cristo quis montar um Império para Si neste fundamento.

3) Como os livros que escreverei são acessórios perto do principal, que o meu perfil de facebook, então cabe a quem se interessa pelo saber pesquisar o que há no meu perfil de facebook e investigar. Sou usuário há quase 10 anos e já escrevi muita coisa. Se a pessoa observar o que meus contatos produzem, melhor, pois por trás de mim há uma rede de pessoas que me prepara o caminho para eu escrever reflexões de boa qualidade, pois muitas delas lêem e eu só medito com base no que postam. Enfim, já seguia isso instintivamente - e o Olavo, ao dizer isso, confirmou o que já fazia há muito tempo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de outubro de 2016.

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/o-recondicionamento-moral-e-mais.html

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Quando você pode (e deve) discordar de mim?

1) Só é lícito discordar de mim se estou errado, se estou atentando contra aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

2) Se a pessoa quiser discordar de mim, ela deve fazê-lo por amor à verdade, de modo a que me corrija; afinal, eu amo a Deus sobre todas as outras coisas - e se eu enxergar no que você diz aquilo que Jesus fala, eu acato. Se você discorda de mim por vaidade, é porque acusou o golpe e está fingindo a dor que deveras sente. Por isso mesmo, o discordante neste fundamento está mais para poeta do que para filósofo. E neste ponto, a palavra está virando veneno para a alma - por isso que ponho essa gente para fora. Não é à toa que odeio o conservantismo,

3) Este país é livre em Cristo e foi fundado na missão de servir a Ele em terras distantes - por conta disso, o Brasil é livre porque Cristo é a verdade e é por essa razão que ele tem mais liberdade do que os EUA, pois foi batizado e fundado numa Santa Missa. Este país não é o berço da liberdade voltada para o nada, como os EUA. Se eu discordo do seu pensamento, é porque vejo erro nele - e por isso mesmo não posso respeitar aquilo que se funda no erro, pois isso vai contra Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2016.

Num trabalho filosófico coerente, as contradições estão todas moderadas, pois há um poder moderador exercendo esse controle em nome da verdade, coisa que vem de Deus

1) O professor Olavo de Carvalho fala que uma obra filosófica pode ter contradições, uma vez que as diferentes tensões dialéticas que a constituíram estão todas presentes nela. E essas tensões dialéticas estão moderadas pela coerência e pelo sincero amor à verdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Quando se é rei de seu próprio domínio - de seu pensamento, pela graça de Deus -, as contradições dialéticas da obra não conspirarão contra você - na verdade, cooperarão de tal maneira que você sirva aquilo que é verdadeiro a quem realmente busca a verdade, pois nessa obra estarão todas as nuances necessárias de modo que o seu leitor domine aquilo que necessita ser observado, com base na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Tal como disse Clarice Lispector, a palavra precisa ser o seu domínio sobre o mundo, enquanto escritor. E esse domínio precisa ser convertido em serviço à verdade, à conformidade com o Todo que vem de Deus. Por isso, você deve ser firme e não aceitar o patrulhamento de quem quer que seja, por força de doutrinarismos, por força de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

4) Eis porque dominar a linguagem leva ao compromisso de dizer a verdade - e se você diz a verdade, os que conservam o que é conveniente e dissociado verdade se separarão de você. Essas falsas amizades darão lugar às verdadeiras amizades, já que uma das delícias que se pode ter ao agir servindo à causa da verdade é a personalidade - não há nada melhor do que ser alguma coisa num mundo cada vez mais sem sentido, como o Brasil no ano 127 de nossa República totalmente descristianizada. Esta é a cruz que eu abraço - e eu a abraço ternamente por conta disso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2016.

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/por-que-devo-dominar-linguagem.html

Por que devo dominar a linguagem?

1) Se faço uma exposição usando o termo "liberal", vão dizer que minha "análise" está errada, mesmo que o mundo chame esses esses revolucionários - os libertários conservantistas, como eu chamo - de "liberais", esses que preparam o caminho para o comunismo. Ainda que eu tente fazer uma dissertação expositiva, sem mostrar meu posicionamento - o qual será exposto mais adiante no texto -, vão chamar de "minha análise", quando na verdade é a análise do mundo.

2) Se tento fazer uma exposição a respeito do conservador, os radtrads virão com pedras na mão, dizendo que minha "análise" está errada, quando o objetivo é expor o objeto tal como o mundo costuma falar.

3) A melhor maneira de você expor um tema é dominando a linguagem, uma vez que os meus críticos nos pontos 1 e 2 não são capazes de fazer leituras em outros níveis - uma vez que não percebem a diferença entre a nuance argumentativa e a nuance expositiva.

4.1) Como acabei criando uma linguagem própria, não sou atingido nem pela crítica 1 e pela crítica 2 - e ninguém fica policiando a minha linguagem.

4.2)  Pelo menos, essa é a conseqüência de tudo o que falo - além disso, por conta da experiência, eu sou obrigado a evitar o mundo, o diabo e a carne, pois aquilo que o mundo define nem sempre está definindo a coisa do modo mais realista possível, posto que muitos não dominam a linguagem, como acontece com a maioria da direita brasileira, presa ao doutrinarismo em nome da liberdade servida para o nada, coisa que é própria para discussões inúteis, com as do contra e a favor, típicas de assembléia legislativa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2016.