1) A pedido do colega Paulo Manuel Sendim Aires Pereira, estou fazendo uma análise da vitória de Bolsonaro, à luz de todas as nossas tendências históricas
2.1) Como vocês sabem, eu tendo a ver Cristo como o juiz da História.
2.2) Se Cristo nos deu a missão de servir a Cristo em terras distantes, então a visão brasileira ou mesmo portuguesa das relações internacionais deve se pautar no aperfeiçoamento dessa missão. O que aconteceu antes de Ourique, eu vejo isso para compreender de que forma esses fatores foram se formando até o surgimento dessa circunstância, dessa missão, uma vez que sem ela não dá para tomar o Brasil como um lar em Cristo, o que certamente nos preparará para a Pátria definitiva, que se dá no Céu
2.3) Enfim, minha visão da História é esta: espiritual, por conta de minha formação católica, nunca materialista.
3) Em Ourique, Cristo disse a El-Rei D. Afonso Henriques que os céus estariam com ele e por mais 16 gerações guiando os destinos de Portugal, de todo o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Durante um tempo, Cristo afastaria seus olhos de Portugal e poria os olhos novamente nesta terra, uma vez que guardou o dogma da verdadeira fé
4) Como diz Loryel Rocha, o mundo português é pautado pelo número 17. A campanha de Bolsonaro foi pautada num messianismo e teve o número 17, o número do candidato, como um dos símbolos dessa campanha. Creio que uma força muito maior do que o mero marketing político guia este movimento de tal modo a se reverter aquilo que decorreu da secessão havida em 1822.
5.1) Bolsonaro não é uma coisa fabricada como o Lula - aliás, perto do que é o Bolsonaro, o messianismo de Lula é um messianismo fabricado, já que os comunistas entendem muito bem de marketing político.
5.2.1) Como diz o professor Olavo, grandes heróis se fazem desde dentro, na personalidade.
5.2.2) Embora o Bolsonaro não seja como o Duda - um católico bem formado, que recorre à fé quando o mal tenta destruir o seu governo na Polônia -, certamente ele tem aquela personalidade heróica tão necessária ao Brasil.
5.2.3) Não se trata de uma personalidade forjada, criada para se conquistar estrategicamente o poder. Bolsonaro espelha o que há de melhor no povo, coisa que deveria estar na Família Imperial Brasileira, mas nem mesmo isso eles possuem, uma vez que D. Pedro amputou o Brasil daquilo que se fundou em Ourique, a ponto de desligar toda a descendência dessa missão histórica.
5.2.4) É sob esse timoneiro que esta arca chamada Brasil, que estava à deriva, vai encontrar seu rumo. Frutos muitos positivos advirão do trabalho desse governo, que será voltado para as futuras gerações, não para as próximas eleições.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 29 de outubro de 2018.
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