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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Notas sobre sedevacantismo em matéria de política

1) Nos Estados Unidos, desde que Reagan completou o mandato, o país teve 28 anos de maus governos (Bush Pai, Bush Filho, Clinton e Obama). Após todo esse tempo é que surgiu um sucessor à altura do legado de Reagan: esse presidente se chama Donald Trump.

2.1) Na República, é muito comum acontecer sedevacantismo em matéria de política, uma vez que Deus não é a medida de todas as coisas, mas o Estado, que é tomado como se fosse religião, a ponto de tudo estar nele e nada estar fora dele. Nem sempre o sucessor imediato de um excelente presidente é necessariamente seu sucessor espiritual, a ponto de honrar e expandir o legado deixado.

2.2) Se no único país do mundo onde a República deu certo eles precisaram de 28 anos para encontrar um sucessor à altura do Reagan, que dirá o Rio de Janeiro, o meu estado? Desde Carlos Lacerda não temos um governador à altura daquele que governou o Rio de Janeiro, que já foi capital do Império - e de certa forma, ainda é a verdadeira capital do país, em termos de símbolo.

3.1) Na monarquia, onde o vassalo de Cristo protege o povo dos maus governos, um mau governo é imediatamente dissolvido e novas eleições são convocadas. E neste ponto o Poder Moderador pode ser exercido como um ato de legítima defesa contra governos apátridas.

3.2.1) Esta, no meu entender, é a verdadeira justiça eleitoral - nenhum governo revolucionário vingará se houver um monarca imitador de D. Afonso Henriques como vassalo de Cristo.

3.2.2) Todo aquele que não ama e não rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento está necessariamente à esquerda do Pai - e por isso, não servirá ao povo no tocante a promover o bem comum, mas usará do cargo para promover a si mesmo à custa do povo.

3.3.1) O maior problema de uma monarquia está quando o soberano age como D. João II: age como se fosse o senhor do senhores e não como se fosse o servo dos servos em Cristo, tal como foi D. Afonso Henriques.

3.3.2) Se este monarca não for imitador de Cristo, ele deve e precisa ser destituído, uma vez que o povo não vê a Cristo na figura dele, mas o Faraó do Egito que escravizou a todo o povo de Israel, do qual veio Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

4) Enfim, uma monarquia, para ser estável, necessita e muito da aliança entre o altar e o trono, tal como foi estabelecida em Ourique, até porque essa aliança é vital para se expandir a fé cristã no mundo. Esta é a razão de ser das coisas que fazem o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves ser tomado como um lar em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de outubro de 2018.

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