1.1) No nacionismo, nós tomamos os que não nasceram aqui, mas que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, como parte da nossa família, pois somos uma grande família de batizados, apesar das diferenças culturais. Os que têm pai brasileiro e mãe polonesa, por exemplo, aprendem a tomar o Brasil e a Polônia como um mesmo lar em Cristo por conta da dupla nacionalidade.
1.2) Como nós tomamos os dois países como um mesmo lar em Cristo, então acabamos multiplicando esse amor compartilhando esse senso com os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento que se encontram dispersos pelo mundo afora.
1.3) Como servirmos a Cristo em terras distantes, então somos todos portugueses: temos o mundo como o lugar onde podemos descansar em paz, uma vez que fundamos um império de cultura em Cristo, por Cristo e para Cristo.
2.1) No nacionalismo, o pais é tomado como se fosse religião - e quem não nasceu aqui já é condenado de antemão. Até mesmo os que estão na barriga da mãe.
2.2) O nascituro é equiparado a um alienígena, a um estrangeiro, pois num mundo onde o princípio da não-traição àquilo que decorre da conformidade com o todo que vem de Deus não é observado ter expectativa de direito é o mesmo que não ter direito.
3) Eis a grande diferença entre nacionismo e nacionalismo, em termos de cultura, em termos de matriz de consciência. É uma diferença gigantesca! Não dá para tomar essas coisas como sinônimos.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 7 de outubro de 2018.
Nenhum comentário:
Postar um comentário