1) Aristóteles fala que devemos tratar os desiguais desigualmente, nos termos de sua desigualdade.
2.1) Para o católico - que está expressamente proibido, sob pena de excomunhão, de votar em comunista - o voto deve ser aberto.
2.2) Afinal, a política é campo de evangelização e devemos professar nossas escolhas políticas de maneira aberta e pública.
2.3) Como na política nós somos juízes, então devemos motivar os nossos votos, coisa que não pode ser feita numa urna eletrônica, mas numa cédula de papel.
3) Para quem mora numa favela dominada pelo tráfico de drogas, o voto deve ser secreto de modo a evitar que o eleitor seja moto por não votar no político que o traficante indicar.
4.1) Enfim, isto é a prova cabal de que o igualitarismo, que é a base do sufrágio universal, é uma falácia, pois nós vemos evidentes desigualdades de circunstâncias, que pedem diferentes regras eleitorais de modo que todas essas circunstâncias sejam realizadas.
4.2) E neste ponto, a Constituição é inconstitucional, pois ela está fora da realidade.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2018.
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