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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

A mera presença de José Bonifácio faz depreciar nosso dinheiro enquanto símbolo nacional, da mesma forma que a presença de Mariane nas cédulas de real

O Brasil carece de bons exemplos. O material humano que tem aqui não merece nem estampar as cédulas e as moedas. Por isso, propor a volta desses ícones do mau exemplo é uma idéia de jerico.
1) Se São João Batista, que era humilde e foi elevado à santidade por conta de seu serviço a Deus, era indigno de desamarrar as sandálias de Jesus, então por que certos elementos querem colocar este bezerro de ouro chamado José Bonifácio, o homem da secessão, como founding father, a ponto de estampar as cédulas e moedas de nosso dinheiro? Separar o Brasil de Portugal só nos trouxe desgraça - nada de bom vingou porque Cristo foi renegado.

2) Se é para colocar gente digna, coloque ao menos gente que foi amiga de Deus e que serviu a Cristo de verdade, como a princesa Isabel, D. Vital, D. Maria I, D. João VI, D. Afonso Henriques, D. João IV - que fez de Nossa Senhora da Conceição Rainha de todos os povos de língua Portuguesa, a partir da Restauração de 1640 -, Plínio Corrêa de Oliveira e outros tantos.

3) Essa gente pra mim tem mais valor do que esse sujeito, que é maçom carbonário e que ajudou afundar o país.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2018.

Projeto O Brasil não foi colônia - guerra cultural declarada contra José Bonifácio

1) Como José Bonifácio se tornou uma celebridade, uma espécie de founding father, a única forma de combater essa falsa narrativa, que nega aquilo que foi fundado em Ourique, é contando uma narrativa verdadeira, fundada naquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus. O Brasil em Ourique foi fundado para servir a Cristo em terras distantes - e isso basta.

2) Como argumentos só podem ser vencidos com argumentos ainda melhores, então eu vou escrevendo artigos tentando mostrar a falsidade de todo esse projeto de danação baseado no argumento de que o Brasil foi colônia de Portugal, o que levou o Brasil a ser amputado daquilo que faz ser tomado como um lar em Cristo, a ponto de ser chamado de Terra Santa Cruz.

3.1) Considerando que a liberdade de expressão está garantida de fato por 4 anos, então eu tenho 4 anos para fazer guerra cultural de modo a desconstruir essa narrativa do momento.

3.2) Podem ter certeza que essa guerra de narrativas vai ser muito boa para o povo brasileiro, pois aí trocarão o errado pelo correto. E se vierem a me insultar ou me xingar, nem dou ouvidos, pois os revolucionários fazem isso, ainda que se digam nominalmente de direita.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2018.

Tal como Israel, Portugal tem um velho testamento, anterior àquilo que decorreu de Ourique

1) Antes de Ourique, há uma pré-história que vai de Viriato a D. Afonso Henriques. Se Ourique é o evangelho português, fundado na missão de servir a Cristo em terras distantes, então esse período constitui o antigo testamento desse povo, o qual deu lugar à missão de servir a Cristo em terras distantes.

2) Como na História de Israel, o velho testamento do povo lusitano não foi revogado. Cristo deu pleno cumprimento a ele. Esse pleno cumprimento se deu na forma de um federalismo pleno, fundado na missão de servir a Cristo em terras distantes.

3) Tudo isso que falo decorre da palestra do Loryel Rocha feita no Instituto Federalista de Curitiba, cujo titulo é Brasil-Reino: um reino com muitas repúblicas

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2018.

A História de Portugal não se reduz a Ourique

1) Jaime Cortesão, na sua Teoria Geral dos Descobrimentos Portugueses, costuma dizer que explicações históricas que tendem a uma única causa tendem a ser falsas. Ele se baseia no argumento de John Stuart Mill, quando se refere ao método geométrico de Karl Marx.

2.1) Houve quem tentasse buscar contar a História de Portugal a partir de Viriato, o antigo rei dos lusitanos, a ponto de negar Ourique. Mas, como bem apontou o professor Loryel Rocha, a história de Viriato a D. Afonso Henriques pode ser contada como a pré-história de Portugal, cuja razão de ser se deu em Ourique. Podemos falar que o período entre Viriato e D. Afonso Henriques constitui o antigo testamento do evangelho português, que deu ao novo, fundado em Ourique, o seu lugar.

3.1) A gênese da monarquia republicana portuguesa nasce do diálogo dessa nova ordem fundada em Ourique, que decorreu de um milagre, com a antiga estrutura de poder que havia em Portugal durante o tempo dos lusitanos.

3.2) Essa estrutura de poder foi preservada pela monarquia de Aragão, se não me engano, e foi temperada com institutos do Direito Romano, já cristianizado.

3.3) Por conta do registro e preservação dos usos e costumes de cada localidade de Portugal, coisa que ocorreu nas cortes de Lamego, essa estrutura de poder foi se expandindo junto com a missão de servir a Cristo em terras distantes.

3.4) Diferentes usos e costumes foram sendo registrados e preservados, fazendo com que os foros locais fossem leais ao Rei na missão de servir a Cristo em terras distantes.

3.5.1) Esses foros eram livres, tinham suas próprias leis, seus costumes e tinham sua própria guarda local, de modo a proteger a localidade de uma invasão estrangeira.

3.5.2) Era assim que Portugal conseguia defender seus domínios no além-mar, embora fosse um país pequeno. Era uma estrutura de federalismo pleno - por conta da secessão do Brasil, essa estrutura foi desmontada, gerando uma ruptura tremenda.

3.5.3) Por isso que a secessão foi uma agressão - não só a Cristo, mas também à toda aquela realidade histórica que havia em Portugal antes da missão.

3.5.4) Sem termos pleno conhecimento da História de Portugal, não podemos mensurar a dimensão dessa agressão que a maçonaria promoveu nesta terra, assim como não podemos mensurar o impacto da secessão do Brasil na economia de Portugal e na economia da civilização cristã como um Todo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2018.

Comentários adicionais:

Carlos Cipriano de Aquino:  

1) Portugal, assim como qualquer outra nação, foi se formando de modo complexo com o passar dos anos. 

2) Temos que nos ater ao conceito de identidade como a síntese de toda a narrativa histórica de um determinado povo. Esse é o único fator que nos permite ver a multiplicidade de elementos que vão sendo expelidos ou integrados de uma dada cultura na medida em que sua história se sucede pela ação do tempo.

Das três camadas de significado do senso de se tomar o país como um lar em Cristo, por força de Ourique, e sua conseqüente negação

1) Em Ourique, veio a missão de servir a Cristo em terras distantes. após a morte da 17ª Geração, D. Sebastião, Portugal e todos os seus territórios passaram a ser parte da Espanha. Após 60 anos, Portugal e seus acessórios se separaram da Espanha, uma vez que a missão de servir a Cristo em terras distantes sempre falou mais alto.

2) Quando D. João VI transladou o Império para cá, ele elevou o Brasil à condição de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. A elevação foi um reconhecimento a todo o serviço que os brasileiros prestaram à coroa portuguesa, por terem colaborado diligentemente na missão de servir a Cristo em terras distantes.

3) Enfim, para falar do senso de nacionidade dessa terra, nós temos toda essa camada de fatos históricos a estudar.

4) Não faz sentido macaquear o exemplo americano. a Revolução Americana é ruptura da ruptura. O Rei Henrique VIII rompeu com Roma porque queria casar-se novamente. Acabou fundando um nova Igreja e passou a perseguir todos os que discordaram disso. Os refugiados foram para a América e, cansados da opressão dos impostos, romperam com a Inglaterra.

5.1) Enquanto Portugal construiu uma história servindo a Cristo, os EUA, enquanto subproduto da Inglaterra, construíram uma história uma buscando a si mesmos até o desprezo de Deus.

5.2) Por isso mesmo, fazer de José Bonifácio founding father é fazer o jogo da historiografia marxista, pois isso leva à construção de uma comunidade inventada à imagem e semelhança dos EUA e à revelia de nossa História - e uma tradição falsa só leva ao relativismo moral, à expansão do protestantismo e ao ateísmo sistemático da Terra de Santa Cruz, a ponto de levar a todos à apatria, ao desligamento sistemático da Terra de Santa Cruz à pátria definitiva, que se dá no Céu. E isso é um verdadeiro crime de lesa-pátria!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2018 (data da postagem original).

Comentários adicionais:

Arthur Benderoth de Carvalho:

1) Esse papinho de "founding fathers", eu nunca engoli isso. 

2.1) Ao menos, D. Pedro I teve uma atitude decente quando expulsou os Andrada do Brasil e mandou fechar as lojas. Esta foi a primeira coisa boa que ele fez

2.2) O "patriarca" e seus irmãos já conspiravam contra o imperador em plena assembleia. José Bonifácio queria ser, no Brasil, o que o Marquês de Pombal já fora em Portugal: O ditador, o déspota brutal e esclarecido. 

2,3) O homem perseguiu a Companhia de Jesus (não era à toa que muitos príncipes da igreja, no Vaticano, consideravam Portugal dos oitocentos um "reino ateu") e mandou enforcar padres, com o beneplácito régio. 

2.4) A segunda coisa boa que D. Pedro I fez foi acabar, a base de tiro, com a revolução republicana de 1824, igual a seu pai, Dom João VI, em 1817, com Revolução Pernambucana. É assim que se lida com republicano, com revolucionário empedernido.

2.5) Não caiam naquela conversinha do "Brasil paralelo" de que o "Bonifácio caiu porque queria moralizar a vida do primeiro imperador, que não cansava de humilhar a imperatriz (uma Habsburgo, a mais católica de todas as casas reais) em público. Pura galhofa. A queda de Bonifácio foi por outro motivo, muito distinto. E "santo" ele não era, pois tinha amantes, etc. Só que ele era mais discreto. 

3.1) Essa conversa de "founding fathers" se assemelha muito a uma certa "direita jadaico-cristã ocidental". Tal coisa não existe - o judaísmo existe por conta da cristandade, pela Igreja Católica Apostólica Romana, pela cultura e filosofia gregas e pela retórica e direito romanos. Enfim, Civilização católica. 

3.2) O protestantismo é a primeira da revolta dos homens contra Deus e a ordem celestial. Até as bestas marxistas reconhecem isto.

Qual foi todo o objetivo de todo esse trabalho que fiz até aqui?

1) Durante meu tempo de faculdade, eu li o Curso de Direito Constitucional Positivo de José Afonso da Silva. No começo do livro, ele logo dizia que o direito está fundado numa conexão de sentido.

2) Qual é a conexão de sentido do Brasil? Para certas pessoas que seguem a linha de Claude Levi-Strauss, elas dirão que a História não está conectada ao homem, enquanto a medida de todas as coisas,nem a algum objeto particular. Levi-Strauss dizia que a história é um método que pode levar a qualquer caminho, uma vez que é uma forma de catalogar experiências humanas ou anti-humanas. Ou seja, o sentido da vida política nesta terra desde 1822 é a própria realidade criada a partir da secessão, que deságua na morte, como se ela existisse em si mesma. E isso não faz sentido.

3) Quando passei para a vida online, alguns contatos da TFP logo me introduziram o estudo de Ourique. Foi aí que encontrei o verdadeiro sentido das coisas. Com o Loryel, eu fui aprendendo mais coisas sobre a História de Portugal, a outra ponta que nos foi negada.

3.1) Tudo o que tenho estado a escrever foi uma resposta àquilo que estava no texto de José Afonso da Silva.

3.2) Para eu tomar o Brasil como um lar, eu preciso me remeter à Ourique. É de Ourique que vem a missão de servir a Cristo em terras distantes. É por conta dessa missão que devo me santificar através do trabalho de tal maneira que isso ajude a edificar um bem comum, o que levará a muitos dos que me ouvem a serem cidadãos virtuosos e a viverem a vida de em conformidade com o Todo que vem de Deus, fazendo com que o Brasil acabe sendo uma escola que nos prepare para pátria definitiva, que se dá no Céu, pois a missão que se deu em Ourique nos prepara para o Céu.

3.2) Todo o direito que rege esta terra - o Reino de Portugal, Brasil e Algarves - se pauta nessa missão, que constituiu todas as coisas nesta nação, apesar de todas as agressões promovidas pela maçonaria, que criou toda uma leva de agentes anticatólicos e antimonárquicos que começaram a agir livremente depois da secessão havida em 1822, que foi uma verdadeira agressão.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2018.

Ourique: mito verdadeiro de mito verdadeiro, tal como Jesus é Deus verdadeiro de Deus verdadeiro

1) Eric Voegelin falava que o cristianismo é mito verdadeiro. A presença de Cristo é tão impressionante que seu nascimento pode ser tomado como um verdadeiro milagre, a ponto de dispensar a busca, da parte de quem vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, por um Jesus histórico.

2) O mito de Ourique é mito verdadeiro de mito verdadeiro. Ainda que me digam que estou construindo um castelo em torno de algo que carece de credibilidade histórica, uma vez que a historiografia se reduziu a tão-somente materialismo documental, o fato é que esse mito é tão impressionante que me fez compreender a razão pela qual eu nasci no Brasil e qual é a relação que tenho com esta terra, pois o que aprendi na escola era destituído de sentido, já que a historiografia brasileira é toda fundada na fraude.

3) Tal como o milagre que foi o nascimento de Jesus, o milagre da aparição do Crucificado de Ourique a D. Afonso Henriques dispensa qualquer prova documental, pois nos deu um motivo para tomar o país como um lar em Cristo, apesar de todos os desmandos totalitários que reinam nesta Terra de Santa Cruz. E é em torno disso que se edificará uma resistência contra todo o mal e contra todo o conservantismo de matriz revolucionária que está a corroer as razões de ser desta terra enquanto terra cristã, que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2018.

Sobre a questão dos pais fundadores do Brasil

1) Com base no argumento, inventado por José Bonifácio, de que o Brasil foi colônia de Portugal, tem virado moda falar nos tais "pais fundadores" do Brasil, macaqueando assim a historiografia norte-americana, bem como o mitologema da Revolução Americana. E isso é certamente colonização do nosso imaginário.

2) Se o leitor tiver a oportunidade de parar pra pensar, na verdade o Pai Fundador do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves é Nosso Senhor Jesus Cristo, o Crucificado de Ourique que apareceu para el-Rei D. Afonso Henriques com a missão de que o povo português e seus descendentes deveriam servir a Ele em terras distantes, de modo que Seu Santo Nome fosse publicado entre as nações mais estranhas. O Brasil descoberto nasce como desdobramento dessa missão em terras americanas.

3) Foi por conta dessa missão que Portugal restaurou sua soberania em 1640, após 60 anos de União das Coroas Ibéricas, coisa que se após a morte de D. Sebastião. Estando no Brasil, D. João VI elevou o Brasil - a jóia do império criado por Cristo, em Cristo e para Cristo - à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, reconhecendo todos os bons usos e costumes desta terra que ajudaram na formação deste bem comum que fez com que D. João VI, estando aqui, tomasse esta terra como sendo seu lar também. Tudo isso em reconhecimento aos bons serviços prestados à Coroa.

4.1) Só por conta da mentalidade liberal dos maçons, na contramão das nossas tendências históricas, é que começaram a falar de pais fundadores de uma falsa tradição, fundada a partir da traição à missão estabelecida por Cristo em Ourique.

4.2) Por isso mesmo que rejeito essa liberdade dissociada da verdade, do verbo que se fez carne: ela edificou uma falsa ordem, fazendo com que a liberdade fosse servida com fins vazios, a ponto de edificar uma má consciência coletiva, onde o fingimento e a emulação se tornaram a ordem do dia, fazendo com que a busca pela santidade se tornasse uma tarefa quase impossível, quase heróica.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2018.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Comentário a uma matéria de jornal

1) Tão dizendo que vão tirar os animais para pôr no lugar personagens históricos da laia de José Bonifácio, Ruy Barbosa, Getúlio Vargas, D. Pedro I e outros que se comprometeram a afundar o Brasil. Se é esse o motivo, melhor deixar os animais de nossa fauna, pois a fauna política é cheia de ícones do mau exemplo.

2) Além disso, eu tenho uma idéia melhor: tirem a imagem da Mariane (a imagem que simboliza a República) e coloquem a imagem de Nossa Senhora da Conceição, que é a verdadeira rainha de Portugal, Brasil e Algarves desde a Restauração, que se deu em 1640. Portugal, junto com o Brasil, se separou da Espanha - esta foi de fato uma verdadeira independência, posto que se funda na missão de servir a Cristo em terras distantes, a qual se deu em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de outubro de 2018.

Notas sobre conservantismo e sobre a esquerda fundada naquilo que está à direita do Pai

1) Se o homem é a medida de todas as coisas e a democracia se pauta na liberdade - que, por conta de sua natureza liberal, pressupõe uma direita e uma esquerda fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade -, então a democracia não é o melhor regime de governo. Por isso mesmo, a democracia ateniense não é modelo de governo digno de ser imitado porque o povo de Atenas não era cristão, mas pagão.

2.1) Se Cristo é a verdade e está à direita do Pai, então a verdadeira esquerda se funda naquilo que está à direita do Pai e ela se manifesta nos momentos e nas circunstâncias em que o governo está conservando algo conveniente e dissociado da verdade, a ponto de instrumentalizar os poderes de Estado de modo que tudo esteja na mãos do Estado e nada estar contra ele ou fora dele.

2.2.1) Um bom exemplo de esquerda fundada naquilo que está à direita do Pai ocorre quando o governo favorece os interesses da maçonaria, que é anticristã. 

2.2.2) Como isso nos desliga daquilo que está à direita do Pai e daquilo que foi fundado em Ourique, devemos estar à esquerda desse governo totalitário, já que tudo estará no Estado e nada poderá fora dele ou contra ele. 

2.2.3) Quando os inimigos de Cristo forem eliminados em uma verdadeira Guerra Santa, que pode ser política ou cultural, só aí teremos um verdadeiro governo de direita, uma vez que isso está fundado naquilo que está à direita do Pai, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de outubro de 2018.

Notas sobre a democracia como processo de desfazer autocracias

1) O professor Loryel Rocha, mais recentemente, têm sustentado a tese de que democracia é um processo de desfazer autocracias, seja no aspecto político, seja no aspecto econômico, seja no aspecto social.

2.1) Numa ordem onde a riqueza é vista como sinal de salvação, o processo para se desfazer a autocracia econômica se dá quando os poderes de usar, gozar e dispor dos bens da vida são distribuídos sistematicamente a ponto de estarem nas mãos de todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

2.2.1) Se Cristo é a verdade, então essa verdade conhecida deve ser obedecida, a ponto de dar a esses três poderes em conjunto uma justa destinação de modo que o maior número pessoas promova o bem comum e assim fazer com o que o maior número de pessoas vá para a pátria definitiva, que se dá no Céu, já que a vida eterna é o valor mais importante para se tomar o país como um lar em Cristo.

2.2.2) Por isso o distributivismo leva necessariamente à democratização da propriedade privada, negando a autocracia que é própria da ética protestante, que faz da riqueza sinal de salvação, uma vez que o mundo foi demiurgicamente dividido entre eleitos e condenados, a ponto de tudo estar no Estado e nada fora do Estado e contra o Estado, sendo que esta ordem será governada por todos aqueles que foram eleitos, predestinados com a riqueza. E não à toa que isso leva ao fascismo, já que o eleito, que é o forte, não pode fundir-se com o fraco, que está de antemão condenado.

3.1) Quando Loryel critica o lema do governo Bolsonaro, de que é preciso conhecer a verdade de modo que a verdade nos liberte, ele fica falando um bando de sandices, como se o governo Bolsonaro fosse um governo fascista, nos mesmos moldes do PT.

3.2.1) Santo Tomás de Aquino dizia que é preciso servir ordem de modo que a ordem bem nos sirva - e o serviço da ordem pede necessariamente que a verdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, seja bem servida.

3.2.2) Isso pede que o Estado, a mais alta das instituições criadas pelo homem, se subordine aos ensinamentos da Igreja Católica, a ponto de haver um reinado social de Jesus Cristo em toda a Terra.

3.2.3) Se houver ordem servida, então haverá verdade conhecida e obedecida, a ponto de liberdade ser usada de tal forma a edificar algo nobre e duradouro, pois as pessoas estão livres em Cristo, por Cristo e para a Cristo, uma vez que estão conservando a memória da dor d'Ele na Santa Cruz, pois Ele nos libertou da escravidão do pecado de modo a nos colocar na Santa Escravidão de Deus.

3.2.4) Se a liberdade tiver mais peso que a ordem, que a verdade, então a democracia mais servirá para servir liberdade com fins vazios, gerando uma espécie de anarquia. E anarquia leva a totalitarismo, já que o homem, e não Deus, se tornou a medida de todas as coisas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de outubro de 2018.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Bolsonaro precisa seguir os passos do presidente Duda

1) Não basta o Bolsonaro ser heróico. Precisamos rezar pela conversão dele, de modo que ele seja como é o Duda na Polônia.

2) O presidente Andrzej Duda é tão católico que reza o terço em público, está em sempre na adoração ao santíssimo sacramento e vai à missa todos os dias, pois são muitos os inimigos que querem derrubá-lo. Esses demônios, os comunistas, só podem ser expulsos sob muita oração.

3) Que a Liga Cristo Rei, além de consagrar a Terra de Santa Cruz ao Sagrado Coração de Maria, reze também pela conversão de nosso presidente e sua família, já que sua esposa não é católica.

4) Este é o caminho que precisamos seguir. Sigamos o exemplo da Polônia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de outubro de 2018.

Notas sobre a vitória de Bolsonaro: uma leitura que faço

1) A pedido do colega Paulo Manuel Sendim Aires Pereira, estou fazendo uma análise da vitória de Bolsonaro, à luz de todas as nossas tendências históricas

2.1) Como vocês sabem, eu tendo a ver Cristo como o juiz da História.

2.2) Se Cristo nos deu a missão de servir a Cristo em terras distantes, então a visão brasileira ou mesmo portuguesa das relações internacionais deve se pautar no aperfeiçoamento dessa missão. O que aconteceu antes de Ourique, eu vejo isso para compreender de que forma esses fatores foram se formando até o surgimento dessa circunstância, dessa missão, uma vez que sem ela não dá para tomar o Brasil como um lar em Cristo, o que certamente nos preparará para a Pátria definitiva, que se dá no Céu

2.3) Enfim, minha visão da História é esta: espiritual, por conta de minha formação católica, nunca materialista.

3) Em Ourique, Cristo disse a El-Rei D. Afonso Henriques que os céus estariam com ele e por mais 16 gerações guiando os destinos de Portugal, de todo o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Durante um tempo, Cristo afastaria seus olhos de Portugal e poria os olhos novamente nesta terra, uma vez que guardou o dogma da verdadeira fé

4) Como diz Loryel Rocha, o mundo português é pautado pelo número 17. A campanha de Bolsonaro foi pautada num messianismo e teve o número 17, o número do candidato, como um dos símbolos dessa campanha. Creio que uma força muito maior do que o mero marketing político guia este movimento de tal modo a se reverter aquilo que decorreu da secessão havida em 1822.

5.1) Bolsonaro não é uma coisa fabricada como o Lula - aliás, perto do que é o Bolsonaro, o messianismo de Lula é um messianismo fabricado, já que os comunistas entendem muito bem de marketing político.

5.2.1) Como diz o professor Olavo, grandes heróis se fazem desde dentro, na personalidade.

5.2.2) Embora o Bolsonaro não seja como o Duda - um católico bem formado, que recorre à fé quando o mal tenta destruir o seu governo na Polônia -, certamente ele tem aquela personalidade heróica tão necessária ao Brasil.

5.2.3) Não se trata de uma personalidade forjada, criada para se conquistar estrategicamente o poder. Bolsonaro espelha o que há de melhor no povo, coisa que deveria estar na Família Imperial Brasileira, mas nem mesmo isso eles possuem, uma vez que D. Pedro amputou o Brasil daquilo que se fundou em Ourique, a ponto de desligar toda a descendência dessa missão histórica.

5.2.4) É sob esse timoneiro que esta arca chamada Brasil, que estava à deriva, vai encontrar seu rumo. Frutos muitos positivos advirão do trabalho desse governo, que será voltado para as futuras gerações, não para as próximas eleições.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de outubro de 2018.

domingo, 28 de outubro de 2018

Conservantistas não merecem respeito algum

1) Se você quer respeito, então dê-se ao respeito.

2) Eu escrevo todo dia desejando fazer o bem ao povo desta terra que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Eu tento imitar da melhor forma possível o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem de modo a merecer o seu respeito, pois faço o que faço visando o bem do País.

3) Se você diz que gosta do que faço, mas cala a minha voz por conta de dizer a verdade, então você não se dá ao respeito. E é por não se dar ao respeito que eu não te respeito. E por não se dar ao respeito, você não tem direito algum de tomar esta terra como um lar em Cristo, pois você agiu com deslealdade com quem age desse modo, a ponto de agir como apátrida.

4.1) Como você ofende quem bem serve, então você estará terminantemente proibido de adquirir livro meu ou de estar no mesmo lugar onde estou, seja dando palestra ou dando aula.

4.2) Dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço. Por isso, os indignos, os conservantistas, devem vazar, pois pecam contra a bondade de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2018.

Alguém tem uma resposta a esta pergunta que me faço?

1) Só quero entender a lógica de certas pessoas que me adicionam. Elas gostam de minhas postagens; quando começo a marcá-las, por conta de haver uma demanda por força do meu pensamento, elas me dão mute, me bloqueiam e até me desamigam.

2) Se você gosta do que escrevo, então eu parto do pressuposto de que você está pedindo para que eu te marque naquilo que produzo. Pelo menos, é como eu entendo a questão.

3) Por isso, me faça o seguinte favor: nunca me diga que gosta do que faço, se você vai me calar a boca no dia seguinte por conta de partilhar contigo o que melhor produzo. Isso é declaração de insinceridade - e isso é um tipo de conservantismo. E eu não perdôo esse tipo de gente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2018.

sábado, 27 de outubro de 2018

Se a liberdade é divorciada da verdade, então celebrar a liberdade de escolha é um erro, pois isso é servir ordem com fins vazios (anarquia disfarçada de democracia)

1) De nada adianta celebrar a liberdade de escolha, se você coloca a escolha de um candidato correto, disposto a restaurar os valores tradicionais estabelecidos em Ourique, no mesmo patamar da escolha que é feita a um candidato errado, comprometido até o pescoço com a venezuelização do Brasil. Isso é servir liberdade com fins vazios, pois tanto faz escolher Jesus ou Barrabás, pois é a festa da democracia. E isso salta aos olhos!

2.1) Os babacas que votaram no Amoedo conservaram esta lógica de maneira conveniente e dissociada da verdade e isso favorece a destruição do Brasil. Por isso que eles estão à esquerda do pai, ainda que se digam de direita nominalmente falando.

2.2.1) Na verdade, eles são à direita da esquerda, pois o Estado mínimo favorece ao Estado máximo. O professor Loryel tem uma exposição sobre isso a respeito.

2.2.2) Até mesmo Chesterton já declarou que quanto mais liberalismo tivermos mais socialismo teremos, pois um pavimenta o caminho para o outro, já que o homem, e não Deus, é a medida de todas as coisas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2018.

Se você não toma seu estado como um lar em Cristo, então você é um idiota e provinciano

1) De nada adianta você tomar o país como um lar se você não toma a província onde você mora como um lar, a ponto de servir de escola de nacionidade para os outros lugares do país.

2) Se eu não tomar o Rio de Janeiro como um lar, a ponto de servir de modelo para tomar o Brasil como um lar, então eu acabo favorecendo que as coisas estejam todas no Estado centralizado, a ponto de nada estar contra ele ou fora dele.

3.1) Veja o caso dos idiotas provincianos que votam em Bolsonaro, mas que vão eleger o Eduardo Paes para o governo do Estado do Rio de Janeiro.

3.2) De nada adianta eleger um presidente que promete acabar com o domínio petista se você elege um candidato a governador ligado a Lula e Cabral, essa quadrilha que foi pega na Lava-Jato. Isso é perda do senso das proporções - não posso eleger um bom presidente se elejo um mau governador, pois a polícia é de responsabilidade do governador.

4) Se você não tiver o senso de complementaridade, qualquer tentativa de mudança fica pela metade. Você precisa eleger candidatos ao governo do estado dispostos a cooperarem com a iniciativa de um bom presidente de acabar com essa criminalidade, pois o banditismo foi estimulado pelo PT.

5) Se você toma seu estado como seu lar, então você ensina a quem está na Lusitânia Dispersa a tomar o Brasil como um lar, apesar de estar distante de casa. E quando o Brasil um dia melhorar, essas pessoas certamente voltarão ao Brasil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2018.

Notas sobre um tipo de idiota que não é fácil de ser percebido

1) Teve um que tentou me adicionar, outro fake como sempre, que diz que vai votar no Bolsonaro, mas que vai votar no Eduardo Paes, esse que fez parte da quadrilha de Lula e Cabral, que jurou ser um fiel soldado do exército desse marginal de nove dedos e que saqueou junto com os dois os cofres públicos da cidade e do estado, a ponto de gerar uma crise fiscal, a ponto de os servidores do município estarem a correr o risco de ficar sem receber os salários, tal como acontece com os servidores do estado. Enfim, de nada adianta votar num presidente que promete combater a criminalidade se você não vota num governador que faz parte da quadrilha pega na Lava-Jato e que despreza o povo de certas localidades do estado (como Maricá, por exemplo).

2) Como o sujeito não ama e não rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, bloqueei o cara. É como ser católico e votar em comunista. É por isso que não quero esses cânceres no meu círculo de amizade, que não mostram a sua verdadeira face e que ainda medem as coisas pela sua estupidez.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2018.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Por que não discuto com liberal em matéria de economia?

1) Uma coisa me passou pela cabeça: se Deus veio trazer vida em abundância, então por que a riqueza é medida pelo paradigma da escassez, já que o metal não se reproduz e não observa o princípio da organicidade, coisa que é própria da vida? Um bom príncipe e um bom rei fariam esse tipo de pergunta a todo economista liberal - e certamente eles fugiriam do problema porque não são treinados em questões metafísicas. 

2) O que os liberais vão responder, no máximo, é que o ouro é padrão universal de valor por conta de convenção humana. Mas, como isso pode ser convenção humana se cada um tem direito à sua verdade? Afinal, não é isso o que os liberais falam? 

3.1) A verdadeira convenção se mede pelo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que é a verdadeira medida de todas as coisas. 

3.2) Como Ele veio trazer vida em abundância, então o paradigma da escassez não é critério econômico, mas plutológico, coisa que leva a uma plutocracia, a um projeto de poder que leva a concentrar os poderes de usar, gozar e dispor dos bens da vida de modo que os piores membros da sociedade exerçam o papel de liderança, a ponto de se tornarem um modelo de mau comportamento sistemático para toda a sociedade, o que faz com que a terra acabe se desligando do Céu.

3.3) o verdadeiro critério econômico preza a vida eterna, pois o país deve ser tomado como um lar em Cristo a ponto de o maior número de pessoas possível ir para a pátria definitiva, que se dá no Céu.

4.1) Gente como o Guedes não me engana, mas engana os que sustentam este regime fundado na tirania da maioria, pois a maioria está a conservar isto de maneira conveniente e dissociada da verdade, fazendo com que muitos estejam à esquerda do Pai neste aspecto.

4.2) A economia para essa gente não passa de uma técnica que é ensinada a alguns iniciados de tal modo que a riqueza se multiplique, observando algumas medidas pautadas no homem como a medida de todas as coisas, o que leva ao utilitarismo. E isso é plutologia e plutocracia, coisa que é pautada na gnose.

4.3) A organização de toda uma disciplina de estudos em verdadeira ciência depende de uma base metafísica, uma vez que a verdade não é minha, nem sua para ser chamada de nossa. E a produção de riquezas também observa esse mesmo princípio.

4.4.1) O racionalismo social leva a um a racionalismo sociológico, o que remete ao positivismo de Comte, que não admite a metafísica.

4.4.2) E neste ponto, a riqueza é vista como sinal de sinal de salvação, dividindo o mundo entre eleitos e condenados, de tal sorte que quem é condenado à pobreza de antemão está sujeito à danação eterna, uma vez que o homem, querendo ser Deus, tenta ser a medida de todas as coisas, a ponto de criar uma ordem pública onde a liberdade é servida com fins vazios, a ponto de relativizar a verdade, o verbo que se fez carne - e isso leva ao fascismo, ao nazismo e ao comunismo.

4.4.3) A metafísica não nega a ciência, uma vez que a verdadeira fé leva a investigação de todas as coisas que nos apontam para a conformidade com o Todo que vem de Deus, a ponto de conservarmos aquilo que é conveniente e sensato.

4.5.1) Por isso que não discuto com liberal - e os liberais só por isso já perdem o debate.

4.5.2) Desqualificar o debatedor por ser metafísico é no mínimo conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de estar à esquerda do Pai, sistematicamente falando. Por isso que eles são revolucionários e nós não. Eles são capazes de apelar para a falácia ad hominem, uma vez que medem todos os homens com base no princípio de que o homem é a medida de todas as coisas - como eles são ricos no amor de si até o desprezo de Deus, eles nos acusam de estúpidos, quando na verdade tal insulto só revela a idiotia deles.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2018.

Por que o metal não pode ser usado como lastro de uma moeda?

1) Se a verdadeira riqueza vem da terra, da qual nascem as plantas, e dos animais que a povoam, então essa riqueza é que serve de base para se organizar economicamente uma nação a ponto de ser tomada como um lar em Cristo, uma vez que os seres vivos se reproduzem, por serem orgânicos.

2) Se a vida é orgânica, se a sociedade que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento é orgânica, se a Criação é orgânica, então por que a produção de riquezas não pode ser orgânica? Por que somos obrigados a recorrer a um produto inorgânico como instrumento para se medir a riqueza de uma nação, que necessita de milhões de anos para se formar e que não se reproduz? Isso não faz sentido!

3.1) Se o ouro é um mineral e é inorgânico, então a adoção de um produto inorgânico como instrumento para se medir a quantidade de riqueza num mundo naturalmente orgânico tende a servir liberdade com fins vazios, criando uma verdadeira anarquia e uma tremenda iniqüidade, uma vez que não poderemos ver o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem num bem que não conserva em si mesmo o princípio da organicidade, coisa que aponta para a conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.2) Afinal, o ouro, bem como os outros metais, não se reproduz, a ponto de fazer com que a riqueza tenha um fim nela mesma, a ponto de ser servida com fins vazios e inúteis. Se a riqueza tem um fim nela mesma, então o ser humano - rico no amor de até o desprezo de Deus - buscará a salvação na riqueza, uma vez que o mundo foi dividido entre eleitos e condenados pela ação de algum demiurgo, a ponto de o sinal de predestinação estar nas mãos dos que concentram os poderes de usar, gozar e dispor dos bens da vida em poucas mãos, a ponto de todos os interesses da nação estarem nas mãos dessa gente e assim terem poder de vida e de morte sobre as pessoas que foram condenadas de antemão à pobreza, o que leva à danação eterna.

3.3.1) Não é à toa que a oligarquia, a forma pervertida de aristocracia, leva a um Estado totalitário e tirânico, onde tudo estará no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele.

3.3.2) A malvadez da fortuna, tomada como sinal de salvação, faz com que a riqueza se torne uma espécie de panacéia para todas as doenças sociologicamente detectadas ou a detectar, a ponto de fazer da plutologia - a forma pervertida de Economia - uma espécie de medicina social, tal como é a legalística - a forma pervertida de Direito.

3.3.3) Quando se faz da riqueza sinal de salvação, a vontade da classe dos endinheirados acabará se tornando a lei do mais forte, já que eles conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de estarem à esquerda do Divino Pai Eterno, neste aspecto. Afinal, essa gente acha que o dinheiro pode curar toda e qualquer ferida ou mesmo comprar a consciência das pessoas. Quanta prepotência! E a prepotência leva à queda.

4.1) Enfim, essas são algumas críticas que podemos fazer quando usamos metais como lastro nas moedas.

4.2) Como metais não se reproduzem, então a cobrança que fazemos por determinados bens da vida tende a se dar por razões improdutivas e até de forma contrária ao Direito Natural.

4.3) Como a riqueza é sinal de salvação, nós veremos o exercício arbitrário das próprias razões na cobrança de uma dívida, como vemos na extorsão, diante da prática da usura. E isso acaba destruindo a própria sociedade, a ponto de destruir o princípio da integração entre as pessoas, o senso de responsabilidade entre as pessoas, o senso de família e o senso de tomar o país como um lar em Cristo, a ponto de nos preparar para a pátria definitiva, que se dá no Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2018.