1) A questão do amor está relacionada com a justiça.
2) Se a pessoa que me ama me dá uma bronca por um motivo justo, porque falho miseravelmente nos deveres que são próprios da sociedade conjugal, então esta pessoa me ama, pois ela está me corrigindo fraternalmente. Por isso, devo ouvir e suportar o peso de minhas falhas - e pedir perdão por força disso. Isso é amor.
3.1) Se a pessoa que pretensamente me ama me dá uma bronca porque eu fico um bom tempo afastado dela por força disso que faço para o bem do país, aí não é amor. A pessoa é incapaz de compreender que isso se faz tendo em vista o Crucificado de Ourique - a pátria se funda em Deus e é um valor que transcende os valores familiares.
3.2.1) Por essa razão é justo pedir a anulação do casamento, dado que ele não cumpriu suas finalidades: a pessoa é incapaz de perceber que casamento é serviço à pátria - e a atividade intelectual me faz com que eu me afaste da família por um motivo justo.
3.2.2) Se a pessoa tivesse fé verdadeira e me conhecesse bem, saberia que voltaria pra casa, uma vez cumprido o meu dever.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 30 de abril de 2017.
2) Se a pessoa que me ama me dá uma bronca por um motivo justo, porque falho miseravelmente nos deveres que são próprios da sociedade conjugal, então esta pessoa me ama, pois ela está me corrigindo fraternalmente. Por isso, devo ouvir e suportar o peso de minhas falhas - e pedir perdão por força disso. Isso é amor.
3.1) Se a pessoa que pretensamente me ama me dá uma bronca porque eu fico um bom tempo afastado dela por força disso que faço para o bem do país, aí não é amor. A pessoa é incapaz de compreender que isso se faz tendo em vista o Crucificado de Ourique - a pátria se funda em Deus e é um valor que transcende os valores familiares.
3.2.1) Por essa razão é justo pedir a anulação do casamento, dado que ele não cumpriu suas finalidades: a pessoa é incapaz de perceber que casamento é serviço à pátria - e a atividade intelectual me faz com que eu me afaste da família por um motivo justo.
3.2.2) Se a pessoa tivesse fé verdadeira e me conhecesse bem, saberia que voltaria pra casa, uma vez cumprido o meu dever.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 30 de abril de 2017.
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