1) Aquilo que o mundo chama de "conservadorismo" (que na verdade se chama conservantismo) adota o ceticismo político por princípio norteador de suas ações.
2.1) A postura cética baseia-se no fato de que o homem é o animal que mente, segundo Kant. E por conta disso, a norma geral dessa postura é conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, que é Cristo.
2.2) Não é à toa que o kantismo se desenvolveu numa sociedade protestante - nela, não existe a regra de amarmos uns aos outros, tal como Jesus nos amou, assim como a regra basilar de que devemos amar ao próximo como a nós mesmos, o que levaria necessariamente à descoberta do outro, base para uma economia de mercado pautada em princípios distributivistas.
2.3.1) No protestantismo, existe a regra dos eleitos e condenados - e os eleitos, em nome da salvação, poderão mentir e enganar, uma vez que se acham salvos de antemão - e isso não é muito diferente de mentir, matar e roubar em nome do islã.
2.3.2) É por conta desse vazio espiritual provocado pelo ceticismo e pelo nihilismo que o islã se aproveita e acaba invadindo a Europa de modo a colonizá-la e dominá-la, fazendo com que o antigo projeto de fazer do Mediterrâneo um lago muçulmano acabe se tornando realidade.
3.1) Muito diferente é a definição aristotélica: o homem é o animal que erra.
3.2) Enquanto a mentira é um erro essencial, proposital, algo planejado de modo a obter fins maléficos, o erro - o afastamento daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus - é acidental. É por conta de errar que o homem é um animal que prova todas as coisas de modo a ficar com o que é conveniente e sensato. E quando a sensatez se torna sistemática, nós temos a prudência, que é uma virtude.
3.3.1) É pela prudência que nós construímos a estrada que nos leva até conhecermos a verdade, que decorre de Cristo.
3.3.2) E ao aprendermos a conservar a dor de Cristo, que morreu por nós de modo a nos salvar do pecado, nós nos tornamos conservadores. Como Cristo é a verdade, Ele é também a liberdade.
3.3.3) Como a liberdade se baseia no fato de que devemos amar uns aos outros tal como Ele nos amou e a amar Deus sobre todas as coisas, então isso faz da caridade a ordem do dia - e como isso é virtude sistemática, vira magnificência. Por isso mesmo, é o liberalismo, no sentido verdadeiro da palavra.
3.3.4) Como nos alimentamos de Sua carne e de Seu sangue, então o liberalismo é alimentado por meio de eucaristia. E como Cristo está em mim e eu n'Ele, eu me torno conservador - e é por conta disso que me torno membro da Igreja militante e acabo agindo na sociedade de modo a semear a palavra de Deus seja falando, escrevendo, seja agindo em prol do bem comum ou servindo de maneira organizada de modo a atender necessidades humanas.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 27 de abril de 2017.
2.1) A postura cética baseia-se no fato de que o homem é o animal que mente, segundo Kant. E por conta disso, a norma geral dessa postura é conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, que é Cristo.
2.2) Não é à toa que o kantismo se desenvolveu numa sociedade protestante - nela, não existe a regra de amarmos uns aos outros, tal como Jesus nos amou, assim como a regra basilar de que devemos amar ao próximo como a nós mesmos, o que levaria necessariamente à descoberta do outro, base para uma economia de mercado pautada em princípios distributivistas.
2.3.1) No protestantismo, existe a regra dos eleitos e condenados - e os eleitos, em nome da salvação, poderão mentir e enganar, uma vez que se acham salvos de antemão - e isso não é muito diferente de mentir, matar e roubar em nome do islã.
2.3.2) É por conta desse vazio espiritual provocado pelo ceticismo e pelo nihilismo que o islã se aproveita e acaba invadindo a Europa de modo a colonizá-la e dominá-la, fazendo com que o antigo projeto de fazer do Mediterrâneo um lago muçulmano acabe se tornando realidade.
3.1) Muito diferente é a definição aristotélica: o homem é o animal que erra.
3.2) Enquanto a mentira é um erro essencial, proposital, algo planejado de modo a obter fins maléficos, o erro - o afastamento daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus - é acidental. É por conta de errar que o homem é um animal que prova todas as coisas de modo a ficar com o que é conveniente e sensato. E quando a sensatez se torna sistemática, nós temos a prudência, que é uma virtude.
3.3.1) É pela prudência que nós construímos a estrada que nos leva até conhecermos a verdade, que decorre de Cristo.
3.3.2) E ao aprendermos a conservar a dor de Cristo, que morreu por nós de modo a nos salvar do pecado, nós nos tornamos conservadores. Como Cristo é a verdade, Ele é também a liberdade.
3.3.3) Como a liberdade se baseia no fato de que devemos amar uns aos outros tal como Ele nos amou e a amar Deus sobre todas as coisas, então isso faz da caridade a ordem do dia - e como isso é virtude sistemática, vira magnificência. Por isso mesmo, é o liberalismo, no sentido verdadeiro da palavra.
3.3.4) Como nos alimentamos de Sua carne e de Seu sangue, então o liberalismo é alimentado por meio de eucaristia. E como Cristo está em mim e eu n'Ele, eu me torno conservador - e é por conta disso que me torno membro da Igreja militante e acabo agindo na sociedade de modo a semear a palavra de Deus seja falando, escrevendo, seja agindo em prol do bem comum ou servindo de maneira organizada de modo a atender necessidades humanas.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 27 de abril de 2017.
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