1) Quando aprendi a diferença entre nacionidade e nacionalidade em Borneman, eu tive todo o cuidado de cristianizar o conceito de modo a eliminar todas as influências marxistas que gravitavam em torno dessa distinção.
2.1) Se fiz um trabalho de qualidade nessa direção, esse trabalho pode ser feito também na escola austríaca.
2.2.1) O que torna a doutrina dos austríacos nefasta é a sua carga neokantiana.
2.2.2) Se o kantismo e o neokantismo forem sucessivamente eliminados, por serem revolucionários - e temperados com elementos do distributivismo, da encíclica Rerum Novarum -, uma nova doutrina econômica pode surgir, por força desse diálogo.
2.2.3) Até porque ele pede um conceito de liberalismo que se conjugue com a verdade, com aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, o que mata o projeto kantiano, que afirma que o homem é o animal que mente.
3.1) Alguns insensatos, por não terem domínio da linguagem, ainda confundem tomar o país como um lar com país tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.
3.2) É por conta de não serem pessoas cultivadas, é por não terem a menor sensibilidade para com a realidade, que ficam a defender doutrinas nefastas como o keynesianismo.
3.3) O melhor instrumento para se combater a doutrina de Keynes é a doutrina de Hayek. Suas observações a respeito do uso do conhecimento na sociedade devem ser temperadas com a doutrina da Igreja, pois tudo o que há nos austríacos tem marca kantiana - que deve ser podada, tal qual se faz com um bonsai.
4) Se as pessoas se preocupassem em fazer o que faço - que é estudar a realidade - e evitassem o doutrinarismo e a discussão puramente abstrata, um caminho do meio poderia ser estabelecido, de modo a haver justiça na sociedade e a propagação dos valores que se fundam na verdade, coisa que leva o país a ser tomado como se fosse um lar em Cristo, por ser Ele a verdade.
5.1) O distributivismo não é apenas um desses caminhos do meio.
5.2) Há também um outro chamado solidarismo (doutrina essa que levou à fundação da economia da comunhão, um distributivismo à brasileira).
5.3) O nacionismo, da forma como estou tentando descrever da melhor maneira possível, é também um desses caminhos.
5.4) Até onde pude saber da Rerum Novarum, o caminho do meio, a terceira via, é o caminho da virtude. E esse caminho não é único - há vários caminhos que devem ser estudados e examinados com cuidado. O sensato deve estudar tudo com cuidado - e deve se reunir com todos aqueles que agem da mesma forma, amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 28 de abril de 2017.
2.1) Se fiz um trabalho de qualidade nessa direção, esse trabalho pode ser feito também na escola austríaca.
2.2.1) O que torna a doutrina dos austríacos nefasta é a sua carga neokantiana.
2.2.2) Se o kantismo e o neokantismo forem sucessivamente eliminados, por serem revolucionários - e temperados com elementos do distributivismo, da encíclica Rerum Novarum -, uma nova doutrina econômica pode surgir, por força desse diálogo.
2.2.3) Até porque ele pede um conceito de liberalismo que se conjugue com a verdade, com aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, o que mata o projeto kantiano, que afirma que o homem é o animal que mente.
3.1) Alguns insensatos, por não terem domínio da linguagem, ainda confundem tomar o país como um lar com país tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.
3.2) É por conta de não serem pessoas cultivadas, é por não terem a menor sensibilidade para com a realidade, que ficam a defender doutrinas nefastas como o keynesianismo.
3.3) O melhor instrumento para se combater a doutrina de Keynes é a doutrina de Hayek. Suas observações a respeito do uso do conhecimento na sociedade devem ser temperadas com a doutrina da Igreja, pois tudo o que há nos austríacos tem marca kantiana - que deve ser podada, tal qual se faz com um bonsai.
4) Se as pessoas se preocupassem em fazer o que faço - que é estudar a realidade - e evitassem o doutrinarismo e a discussão puramente abstrata, um caminho do meio poderia ser estabelecido, de modo a haver justiça na sociedade e a propagação dos valores que se fundam na verdade, coisa que leva o país a ser tomado como se fosse um lar em Cristo, por ser Ele a verdade.
5.1) O distributivismo não é apenas um desses caminhos do meio.
5.2) Há também um outro chamado solidarismo (doutrina essa que levou à fundação da economia da comunhão, um distributivismo à brasileira).
5.3) O nacionismo, da forma como estou tentando descrever da melhor maneira possível, é também um desses caminhos.
5.4) Até onde pude saber da Rerum Novarum, o caminho do meio, a terceira via, é o caminho da virtude. E esse caminho não é único - há vários caminhos que devem ser estudados e examinados com cuidado. O sensato deve estudar tudo com cuidado - e deve se reunir com todos aqueles que agem da mesma forma, amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 28 de abril de 2017.
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